Hoje, os membros da Academia de Letras de Paulo Afonso celebram 18 anos do registro de criação de uma das Academias de Letras mais antigas do interior da Bahia, a ALPA - Academia de Letras de Paulo Afonso.
Na verdade, a data é do registro oficial em cartório, da criação dessa Academia de Letras no município de Paulo Afonso. Outras até começaram uma caminhada mas não conseguiram ter vida muito longa.
Outra grande verdade é que a data marca, como disse, o registro oficial e todos sabemos que, para se chegar nessa etapa do processo, muitos e cansativos passos foram dados antes, muita conversa, muitos contatos com outras instituições similares para buscar uma base.
Esse foi o valioso trabalho pioneiro dos professores Francisco Araújo Filho, José Fernando Silva e Sandro José Gomes, os seus primeiros diretores, a quem deixamos o nosso reconhecimento pessoal e aplausos por esta iniciativa.
A partir da esquerda: Antônio Galdino(14), Juracy Marques(13), João de Sousa Lima(6), Francisco Araújo Filho(1), Roberto Ricardo(7) ,Edson Barreto(4), Gilmar Teixeira(8), Sandro Gomes(3), José Fernando(2), Glória Lira(15), Jovelina Ramalho(12), Socorro Araújo(5) e Socorro Mendonça(10), todos, naturalmente, 18 anos mais jovens. Um detalhe: Estavam ausentes os membros fundadores Abel Barbosa e Silva e Lúcia Cordeiro, por motivo de doença.
Uma prova que a luta foi tão intensa e dificultosa é que somente quase um ano depois é que os primeiros membros, convidados para serem os fundadores, juntos com esses três pioneiros, foram chamados para tomar posse, o que somente aconteceu no dia 21 de outubro de 2006 em uma linda solenidade realizada no auditório do Memorial Chesf de Paulo Afonso com a participação de brilhante Coral, já mostrando ali o interesse da ALPA de ser parceira de outras artes como a música, o teatro e outras.
Outros muitos trouxeram suas energias, seu amor pela literatura e pelas outras artes e tornaram a ALPA ainda maior, mais brilhante e até hoje, com essas forças de tantos, contra a indiferença de muitos, a malquerença de outros, mas, com a alegria e a colaboração de outros tantos, a Academia de Letras de Paulo Afonso conseguiu sobreviver e chega aos seus 18 anos na gestão de uma diretoria empolgada em mantê-la, merecidamente, no mais alto patamar da história literária de Paulo Afonso.
Tive a felicidade de dirigir essa instituição por algum tempo e sei da luta que foi antes, da que tivemos que enfrentar e das muitas que virão, mas também sei que o elevadíssimo nível de formação de cada um dos seus membros fará com que esta Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA – seja sempre uma grande referência na luta pela preservação da memória, da história e na valorização da Língua e da Literatura do Brasil.
Certamente que esse entusiasmo dos mais novos, associado à experiência dos que já avançam, e muito, nas lides da terceira idade, estarão juntos para que a ALPA continue a sua caminhada na direção do futuro, merecendo a credibilidade e o respeito de todos como representante da cultura literária neste município.
Sei e sabemos todos os membros da ALPA que, embora chamados de imortais, como uma expressão literária, somos todos passageiros nestas terras sertanejas e tanto é assim que já choramos a despedida de cinco colegas membros da ALPA.
Sabemos todos que a imortalidade de cada um da ALPA está na sua produção acadêmica, nos trabalhos científicos, nas defesas de teses de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado desses seus membros e, especialmente naquilo que cada um produziu, nas sementes que espalhou com seus textos e poemas ao longo da estrada percorrida, como nos ensinou o mestre Rubem Alves, “Escrever é meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores! Torço para que sejam ipês amarelos.”
Abraçamos aos três mosqueteiros que começaram essa caminhada e a cada um dos outros que foram chegando para formar essa grande família.
Aos novos diretores, Isac de Oliveira, Socorro Mendonça, Gorette Moreira, Lúcia Teixeira, Maciel Teixeira e Jacques Fernandes, os votos de uma profícua gestão!
Que continuemos semeando letras, para colher livros, como diz o confrade Marcos Antônio, da ALPA e da ASLA, e que também continuemos semeando amizade, companheirismo, paz, amor e união, nesta associação de amigos, poetas, intelectuais, prosadores, pensadores do Século 21.
Novamente lembrando do confrade Marcos Antônio, vida longa à ALPA!
Antônio Galdino da Silva - membro fundador – Cadeira 14
Ex-presidente da ALPA
Texto de grande Valia.Parabéns a Folha Sertaneja Viva longa a ALPA
Vida longa á ALPA. Como não ficar extasiado com tamanha beleza textualizada pelo Guerreiro das Letras, professor Antônio Galdino. Parabéns, pela belíssima matéria. Parabéns para a Academia de Letras de Paulo Afonso. VIDA LONGA Á ALPA.
Caro confrade, professor, historiador, jornalista, acadêmico, ex-Presidente da ALPA, amigo Galdino, a matéria de aniversário da nossa Academia, de sua lavra, divulgada nessa Folha, faz jus a aniversariante. Ela é o seio de grandes intelectuais. Como Presidente, não poderia deixar de lhe agradecer pelo escrito amoroso feito para homenagear a senhora do dia. Parabéns para nós que temos a honra e missão fazer da "jovem senhora" uma Casa de grande personalidades da arte de escreve. É nosso jeito de ficar por aqui...
Como não me encantar e ser eternamente grata por tão linda homenagem! Obrigada imortal Antônio Galdino, Obrigada Jornal FOLHA SERTANEJA. Não há mais o que dizer, tudo foi registrado ! Nossos sonhos, nossas lutas e nosso sucessos merecidos. A ALPA SOMOS TODOS NÓS. 18 ANOS - MAIORIDADE! VAMOS ÀS COMEMORAÇÕES.
Parabéns, Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA. Uma prova viva de resistência e resiliência na luta para manter viva a cultura na cidade de Paulo Afonso!