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Professor Galdino

Depois do Dia do Sanfoneiro, aprovado pelo Congresso Nacional em 26 de maio, o Forró vira Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil

Publicada em 13/12/21 às 01:34h - 867 visualizações

Antônio Galdino. Com informações da Wikipédia e Net


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Depois do Dia do Sanfoneiro, aprovado pelo Congresso Nacional em 26 de maio, o Forró vira Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil
 (Foto: Arq. Jornal Folha Sertaneja e Net)

No dia 19 de abril de 2021, depois de aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal e sancionada pelo presidente da República Jair Messias Bolsonaro, foi publicada no Diário Oficial da União a Lei 14.140/21 que cria o Dia Nacional do Sanfoneiro, celebrado no dia 26 de maio em homenagem ao multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor brasileiro, o paraibano Severino Dias de Oliveira, conhecido mundialmente como Sivuca, que nasceu em Itabaiana/PB em 26 de maio de 1930 e faleceu em João Pessoa/PB em 14 de dezembro de 2006.

Ele era filho de José Dias de Oliveira e de D. Abdólia Albertina de Oliveira.

Segundo a Wikipédia, “as composições e trabalhos incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, jazz, baião, música clássica, blues, entre muitos outros”. Embora multi-instrumentista, a figura de Sivuca é quase sempre associada à sanfona que ele tocava com maestria e inspirou muitos outros sanfoneiros.

Uma de suas composições, com a esposa Glorinha Gadelha, Feira de Mangaio, interpretada por muitos grandes cantores, ficou eternizada na voz de Clara Nunes.

Os nordestinos, de forma especial, exultaram com a aprovação desse dia em homenagem aos sanfoneiros, sempre presentes nas festas juninas do Nordeste e hoje tocando em todo o Brasil. 

O Forró é Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil

Agora, é o Forró que foi finalmente reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A oficialização do título veio por meio de decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na manhã da quinta-feira, dia 09 de dezembro de 2021, representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil que compõem o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, administrado pela presidente do Iphan, Larissa Peixoto reconheceram por unanimidade o forró como Patrimônio Cultural

Durante a reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, a expressão musical foi considerada como supergênero. De acordo com o Instituto, o forró leva essa classificação por agrupar ritmos e manifestações culturais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.

Segundo a Wikipédia, o Forró é uma festa originária do estado de Pernambuco e disseminada na Região Nordeste do Brasil, bastante popular e comum, especialmente nas festas juninas. O nome da festa forró é usado para nomear distintos gêneros musicais como o xote, baião, arrasta-pé e o xaxado, por isso quem não conhece suas histórias, as confundem com um gênero único. As músicas são executadas tradicionalmente por trios instrumentais com acordeão ("sanfona"), zabumba e triângulo.

Origem do nome

O termo "forró", segundo o filólogo pernambucano Evanildo Bechara, é uma redução de forrobodó, que por sua vez é uma variante do antigo vocábulo galego-português forbodó, corruptela do francês faux-bourdon, que teria a conotação de desentoação. O elo semântico entre forbodó e forrobodó tem origem, segundo Fermín Bouza-Brey, na região noroeste da Península Ibérica (Galiza e norte de Portugal), onde "a gente dança a golpe de bumbo, com pontos monorrítmicos monótonos desse baile que se chama forbodó".

Na etimologia popular (ou pseudoetimologia) é frequente associar a origem da palavra "forró" à expressão da língua inglesa for all (para todos). Para essa versão foi inventada uma engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, o termo passaria a ser pronunciado "forró" pelos nordestinos. Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco por Parnamirim (Rio Grande do Norte) do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada nessa cidade.

Apesar da versão bem-humorada, não há nenhuma sustentação para tal etimologia do termo.

História

Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por "forrobodó" ou "forrobodança" ou ainda "forrobodão" já em fins do século XIX.

O forró tornou-se um fenômeno pop em princípios da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou "Forró de Mané Vito", de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958, "Forró no escuro". No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 60, além de Luiz Gonzaga, destacaram-se artistas como Marinês, Ary Lobo, Zito Borborema, Luiz Wanderley, Sebastião do Rojão, Jacinto Silva e muitos outros. (Fonte: Wikipédia) 

Falando de sanfoneiros e de forró, vamos lembrar e aplaudir os sanfoneiros e forrozeiros pauloafonsinos

Em Paulo Afonso os Festejos Juninos do mês de junho, invadiam também julho, e sempre atraíam grande público e, mesmo com os grandes nomes nacionais (alguns que não tinham nada a ver com festejos juninos) vamos aqui nos lembrar a participação de grandes forrozeiros da região, muitos deles quase anônimos, sanfoneiros do forró pé-de-serra que só se apresentavam mais nesse período festivo.

Outros, foram deixando suas marcas como grandes instrumentistas.

 

Como foi o caso de Enoch do Acordeon,(de saudosa memória) que reinava, absoluto, em cima do palco, na Vila do Forró, animando quadrilhas juninas e botando os mais velhos pra dançar. 

Outro grande nome do Forró em Paulo Afonso é Elias Nogueira que já teve a oportunidade de tocar várias vezes com o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. No dia que recebeu o título de Cidadão de Paulo Afonso, Elias Nogueira homenageou ou vereadores e os presentes com os acordes de sua Sanfona. 

Ah, e não se pode esquecer de Toinho dos Dissonantes que alegrava com sua sanfona e depois com o teclado as famosas festas de São João do COLEPA e tocou durante muitos anos nos clubes de Paulo Afonso, animou o Coliseu Show e levou o som animado da sanfona ou dos teclados por esse Nordeste afora. Esses dois grandes músicos, forrozeiros por muito tempo, estão hoje adoentados.

Lembramos também com alegria e gratidão o grande sanfoneiro Deca do Acordeon que se recupera de uma tentativa de latrocínio e logo estará nos alegrando com sua sanfona.

Quando fiz o lançamento do meu livro De Forquilha a Paulo Afonso – Histórias e Memórias de Pioneiros, reunindo cerca de 300 pessoas na pérgula da piscina do Clube Paulo Afonso, dentre os quais cinco prefeitos de Paulo Afonso – Abel Barbosa, Paulo de Deus, Raimundo Caires, Luiz de Deus e Anilton Bastos – fiz questão de encher o ambiente da mais pura música nordestina e ali estava Deca do Acordeon.

Ainda destas terras de Paulo Afonso, destaque para o sanfoneiro Sálvio Emanuel que já levou os acordes de sua sanfona para festivais na Europa, quando nasceu o gostoso grupo musical Dona Florinda, infelizmente de curta duração.

Quando o Jornal Folha Sertaneja juntamente com a ALPA e o IGH organizaram a 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso, o evento foi aberto pelos acordes da sanfona sertaneja de Sálvio Emanuel que participou do musical literário Na Mala do Poeta naquele evento, uma criação de Jotalunas Rodrigues e Luiz Ruben, hoje acadêmicos da ALPA.

E há outros nomes como Luanderson, Joquinha do Forró e outros dessa nova geração que não deixam o forró e outros ritmos sertanejos morrer.

A expectativa é que a Secretaria de Cultura de Paulo Afonso, passada a pandemia, organize um grande evento em homenagem ao forró e que nesse evento, que precisa ser mesmo muito grande, todos os que defendem essas raízes sertanejas tenham o seu espaço para se tornarem ainda mais conhecidos.

E viva o forró! De Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca, Jacson do Pandeiro, Trio Nordestino, Marinês e tantos muitos outros e também dos novos como a atriz e cantora sanfoneira e multi-instrumentista Lucy Alves e os nossos sanfoneiros de ontem e de hoje daqui mesmo da terrinha Paulo Afonso, como Enoch do Acordeon (in memoriam), Elias Nogueira, Toinho dos Dissonantes, Deca do Acordeon, Sálvio Emanuel, Luanderson, Joquinha, e todos os outros que não consegui citar aqui.

E pra lembrar o dia do Sanfoneiro, que tem tudo a ver com Forró, esta interpretação de Sivuca e Clara Nunes, do YouTube.




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1 comentário


Zuleide souza

16/12/2021 - 13:05:59

Belíssima matéria!! Obrigada Galdino.


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