Manhazinha de 14 de janeiro de 2022, ontem, às 6:15, Dr. Luiz Fernando Motta Nascimento me envia um E-mail lembrando que hoje, 15 de janeiro de 2022, faz 67 anos que foi inaugurada a 1ª Usina de Paulo Afonso e, com ela iniciado o processo de redenção do Nordeste brasileiro que tinha, naqueles tempos, os índices de desenvolvimento inferiores aos mais pobres países africanos.
Este ato de inauguração da primeira grande usina hidrelétrica do Nordeste, trouxe a Paulo Afonso, além do presidente da República, Café Filho, nordestino do Rio Grande do Norte, cerca de 250 pessoas, ministros de Estado, Governadores do Nordeste, autoridades civis outras, eclesiásticas, muitos outros brasileiros de outros estados e estrangeiros para um evento que ganhou as manchetes das grandes publicações do Brasil e noticiário no exterior.
Lembra ainda o pioneiro chesfiano Luiz Fernando Motta Nascimento, que foi estudante na sala de aulas improvisada em 1946, para receber os filhos dos trabalhadores da Usina Piloto, como seu pai, Mestre Alfredo, e depois foi aluno das Escolas Reunidas da Chesf e do Ginásio Paulo Afonso, onde concluiu este Curso Ginasial em 1958, ano da emancipação política do município de Paulo Afonso.
Formado em engenharia, Luiz Fernando foi diretor de duas diretorias da Chesf: a de Suprimento e a de Construção. Hoje, chegando aos 83 anos de idade continua pesquisando e escrevendo sobre hidroenergia e a Chesf.
Presidente Café Filho, ao lado da pedra marco da inauguração da Usina PA-1 em 15/01/1955
Ele lembra que nesse ato de 15 de janeiro de 1955, o presidente Café Filho, ao lado do Presidente da Chesf Antônio José Alves de Souza, do Diretor Técnico Marcondes Ferraz e de outros diretores da Chesf, exatamente ao meio dia inaugura a Usina Paulo Afonso I com apenas dois geradores. Lembra também Luiz Fernando que “Recife já recebia a energia elétrica de Paulo Afonso desde o dia primeiro de dezembro de 1954, pois às 6 horas da manhã o Diretor Técnico Marcondes Ferraz fez a energização do primeiro alimentador, enquanto que o velho amigo o engenheiro da Chesf Geraldo Barreto energizou o segundo”.
E acrescenta o ex-diretor da Chesf que “esta data representa o início da Redenção do Nordeste, assim como o início da construção das grandes hidrelétricas brasileiras.
A Usina de PA – I foi a primeira hidrelétrica subterrânea das Américas, sendo uma verdadeira escola para a incipiente engenharia brasileira”.
O grande pesquisador da história da hidroenergia no Brasil conclui afirmando: “Hoje registramos com muita satisfação e orgulho a participação dos pioneiros e seus discípulos na construção das grandes hidrelétricas do Brasil tais como: Itaipu, Tucuruí, Belo Monte e outras”.
Reservatório Delmiro Gouveia, em construção para alimentar a Usina PA-1
Construção das ensecadeiras para o fechamento do rio São Francisco, o que só aconteceu em outubro de 1954.
De fato, uma data com esta, em outros tempos seria motivo de grandes festejos, de intensa programação festiva principalmente em Paulo Afonso, berço da Chesf ainda no final da década de 1940, e em todos os Estados nordestinos onde a chegada da “luz de Paulo Afonso” mudou radicalmente a forma de vida desses brasileiros sempre tratados como raça inferior, infelizmente.
O evento me fez lembrar de outra matéria que fiz sobre a importância da Chesf para todo o Nordeste brasileiro e agora, com a interligação das linhas do sistema elétrico, para todo o Brasil.
Nele, eu comentava o depoimento de um grande engenheiro da Chesf, escritor, para o Jornal do Commércio do Recife. Ali, ele, há alguns anos atrás, ainda emocionado disse da sua alegria de dar de presente à sua mãe o primeiro liquidificador, com a chegada da energia elétrica de Paulo Afonso e logo, encomendou uma geladeira e teve que ficar na fila de espera porque a corrida para a compra de eletrodomésticos foi intensa...
Complexo hidrelétrico de Paulo Afonso. Em primeiro plano a Usina PA-4. Ao centro as Usinas Paulo Afonso 1, 2 e 3 e ao fundo, à esquerda, a Usina Apolônio Sales.
Tenho a alegria de, um pouco menos, bem menos que o Dr. Luiz Fernando Motta, ter vivido grande parte da história da Chesf, pois cheguei em Paulo Afonso em 20 de novembro de 1954, menos de dois meses antes desta inauguração histórica e, no mesmo mês de janeiro de 1955, quando aconteceu essa grande festa da inauguração da 1º Usina, meu pai começava a trabalhar na Chesf, como gari. Anos depois também eu e meu irmão fomos chesfianos, com todo orgulho. Meu irmão, ficou pouco tempo e eu trabalhei na Chesf por exatos 36 anos e seis meses.
O aniversário dos 67 anos da inauguração da Usina Paulo Afonso I acontece no período em que as muitas chuvas em Minas Gerais e no Sul da Bahia promovem grande cheia do rio São Francisco e as cachoeiras de Paulo Afonso, que estavam sem águas desde o ano de 2010 voltam a assanhar os nordestinos, brasileiros e estrangeiros para vê-la grandiosa em sua majestosa imponência que motivou até o Imperador D. Pedro II a mover-se da corte, no Rio de Janeiro para visita-la, em 20 de outubro de 1859, e lamentar que dela só pôde fazer “desenhos imperfeitos”.
Lamentavelmente, no dia, na semana, no mês do aniversário da I Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso as visitas às belas cachoeiras estão bem controladas com redução de público, por decisão da Chesf que procura justificar essa limitação de público aos problemas da pandemia cujos casos, infelizmente têm aumentado muito nos últimos dias.
Mesmo sem o anúncio de grandes comemorações desta data, registramos esse evento como da maior importância e reafirmamos o que temos dito em outros artigos e em livros sobre a região.
O Nordeste brasileiro tem a sua história claramente dividida em dois grandes capítulos. O primeiro é o do Nordeste miserável, sem desenvolvimento, sem perspectivas de futuro, sem energia elétrica. Este era o Nordeste A/C – Antes da Chesf. O segundo capítulo é o Nordeste D/C – de Depois da Chesf. Uma região rica, pujante de grandes investimentos e de desenvolvimento que tem superado as expectativas mais otimistas. E tudo começou com a implantação da maior empresa da região, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – Chesf.
Complexo hidrelétrico de Paulo Afonso. Usinas Paulo Afonso 1, 2 e 3
Complexo hidrelétrico de Paulo Afonso. Usina Hidrelétrica de Xingó, a maior do complexo Chesf, entre Sergipe (Canindé do São Francisco) e Alagoas (Piranhas)
Foi muito feliz o nordestino de Exu/PE, Luiz Gonzaga e o médico Zé Dantas, de Carnaíba também no Estado de Pernambuco, ao criarem a música Paulo Afonso para homenagear a grande empresa que inaugurava a sua primeira Usina naquele ano de 1955.
Delmiro deu a ideia
Apolônio aproveitou
Getúlio fez o decreto
E Dutra realizou
O presidente Café
A usina inaugurou
E graças a esse feito
De homens que têm valor
Meu Paulo Afonso foi sonho
Que já se concretizou
Olhando pra Paulo Afonso
Eu louvo nosso engenheiro
Louvo o nosso cassaco
Caboclo bom, verdadeiro
Oi! Vejo o Nordeste
Erguendo a bandeira
De ordem e progresso
A nação brasileira
Vejo a indústria gerando riqueza
Findando a seca
Salvando a pobreza
Ouco a usina feliz mensageira
Dizendo na força da cachoeira
O Brasil vai, o Brasil vai
O Brasil vai, o Brasil vai
Vai, vai, vai, vai, vai, vai
Operários da Chesf, os "cassacos", abrindo túneis no paredão de granito para a instalação da 1ª Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, a oitenta metros de profundidade.
A história da inauguração daquela usina, que só estava sendo inaugurada pela garra do trabalho dos nordestinos, os “cassacos” que abriram túneis para instalar as máquinas geradoras de energia hidrelétricas a mais de 80 metros dentro dos enormes paredões de granito.
Torre da Chesf ao pôr-do-sol em Paulo Afonso-BA.
Apolônio Jorge de Farias Sales, na Cachoeira de Paulo Afonso. Engenheiro agrônomo, Ministro da Agricultura do Presidente Vargas, criador da Chesf e seu presidente por 12 anos.
E tudo começou 10 anos, quando o visionário Apolônio Jorge de Farias Sales, nordestino de Altinho/PE, Engenheiro Agrônomo, Ministro da Agricultura do Presidente Getúlio Vargas levou para o presidente assinar os Decretos-Leis Nºs. 8.031, criando a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF e 8.032, disponibilizando recursos do tesouro nacional para as obras desta empresa.
De fato, a ideia original do aproveitamento da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso para gerar energia hidroelétrica é de Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, cearense de Ipu, que criou, na margem alagoana do rio São Francisco, junto à Cachoeira de Paulo Afonso, a sua Usina Angiquinho, inaugurada em 1913.
32 anos depois, Apolônio Jorge de Farias Sales levou a mesma ideia de Delmiro Gouveia, muitas vezes ampliada, para criar a Chesf.
Os Decretos-Leis levados por Apolônio Sales foram assinados pelo presidente Getúlio Vargas no dia 3 de outubro de 1945 mas, no dia 29 de outubro daquele ano, o Presidente Getúlio Vargas foi deposto. Em Dezembro, o General Eurico Gaspar Dutra é eleito de forma indireta e os decretos de criação da Chesf ficaram nas gavetas do governo.
Presidente Eurico Gaspar Dutra e grande comitiva em visita à Cachoeira de Paulo Afonso (matéria de O CRUZEIRO de 12/07/1947)
Pouco menos de dois anos depois da assinatura desses Decretos-Leis, em julho de 1947, o Presidente Dutra e grande comitiva, ministros, militares, governadores, visitam a Cachoeira de Paulo Afonso e a visita merece a cobertura jornalística de várias páginas pela revista O CRUZEIRO.
Primeira diretoria da Chesf, em 15 de março de 1948. A partir da esquerda: Engenheiro Adozindo Magalhães de Oliveira - Diretor Administrativo; Carlos Berenhauser Júnior - Diretor Comercial; Antônio José Alves de Souza - Presidente e Octávio Marcondes Ferraz - Diretor Técnico.
Oito meses depois, em 15 de março de 1948, o Presidente Dutra nomeia e empossa a primeira diretoria da Chesf formada pelos engenheiros Antônio José Alves de Souza – Presidente; Adozindo Magalhães de Oliveira – Diretor Administrativo; Octávio Marcondes Ferraz – Diretor Técnico e Carlos Berenhauser Júnior – Diretor Comercial.
Em 15 de janeiro de 1955 era inaugurada a Usina Paulo Afonso I, a primeira de cinco outras grandes usinas instaladas em Paulo Afonso e outras duas grandes na região e outras em outras mais mudando toda a história do Nordeste.
O começo de tudo, o início da redenção tem data inesquecível: 15 de janeiro de 1955, há 67 anos, com a inauguração da Usina PA I.
Diretor Técnico da Chesf, Octávio Marcondes Ferraz, ao centro, de branco, com capacete, engenheiros e operários da Chesf, em frente da entrada a Usina de Paulo Afonso.
Parabéns, meu amigo e irmão, pelo excelente documentato, dessa empresa que é considerada a Redenção do Nordeste.
O meu avo amava o Nordeste e os nordestinos. Tinha orgulho da sua Chesf e dedicou toda uma vida ao sucesso desse grande empreendimento porque entendia a sua importancia pra aquela regiao. Salve Antonio Jose Alves de Souza.
Toda essa maravilhosa obra faz parte da minha vida e do meu Pai ex motorista da Chesf José Gervasio que contribuimos com essa grande Estatal - CHESF.R
Agradeço a Folha Sertaneja por esta maravilhosa matéria, trazendo a minha memória doces lembranças de meus avós Antônio José Alves de Souza e Nair oliveira Alves de Souza. Vovô e o legado de seus colegas e amigos. Obrigado
Cheguei na região em 1984 e na construção de Itaparica, morei 22 anos, trabalhei em PAULO AFONSO, sinto orgulho ter participado da construção, mesmo na área de educação dos filhos dos trabalhadores e como também com a saúde física dos colaboradores em todas as regionais da nossa querida CHESF.
Parabéns Antônio Galdino pela bela e importante reportagem histórica. Vivi minha infância e adolescência nesta cidade, ela me deu "régua e compasso" para realizar meus sonhos pessoais. Nunca esqueci esta amada cidade. Tenho acompanhado com muito carinho seu trabalho.
Trabalhei em Paulo Afonso entre 1959 e 1964. Sou gaúcho de nascimento e paulo afonsino de coração. Tenho orgulho de ter iniciado minha vida profissional dentro da Usina Paulo Afonso I. Graças ao estimado colega Luiz Fernando e ao historiador Antônio Galdino, a história da CHESF continua viva e sempre relembrada para que os novos tenham oportunidade de conhecer a Grande Epopeia que foi a construção de Paulo Afonso, domando as águas do são Francisco para gerar a Energia - Redenção do Nordeste.
Chesfiana há 25 anos com muito orgulho. Que esta empresa continue sendo do povo e para o povo.
Há 25 anos faço parte dessa empresa e cada vez mais orgulhoso de sua estória, de seu passado. Com certeza o nordeste cresceu a luz da Chesf.
Parabéns aos que investiram na infraestrutura que beneficia o pivo brasileiro atéhoje. Isso sim é investimento de infraestrutura com dinheiro público. Na atualidade o dinheiro público serve apenas aos corruptos inescrupulosos enquanto as necessidades básicas dos brasileiros ficam de fora... enquanto eles recebem altos salários, auxílios inexplicáveis verbas injustificáveis, etc. #CorrupçãoMata
Com certeza, meu pai, Elias Cordeiro, fez parte dos cossacos que construíram a primeira usina da CHESF, pois ele chegou em P.A. em 1948. Seus saudosos filhos(Lúcia Cordeiro, Zezé, Fátima, Lourival, Elias e Luiz Gonzaga) devem estar"comemorando" nos túmulos.
Parabéns Galdino pela matéria com tanta riqueza de detalhaes. Nos meus primeiros 19 anos de vida tive o privilégio de viver nessa linda, próspera e aconchegante cidade. Depois trabalhei por mais 26 anos na CHESF e muitas das informações que tive com esta reportagem foram de grande preciosidade. O Brasil vai, vai, vai!
Parabéns meu ex-professor Galdino, fui seu aluno na Escola Rural Chesf. Trabalhei na PETROBRÁS por 35 anos e só tenho agradecer a vocês professores chesfianos.
Sinto- me honrado por ter participado do engrandecimento do nosso Nordeste , obrigado Chesf - qhltg6
Tenho orgulho imenso, de ter participado do quadro funcional da CHESF.
Feito muito importante para a nação nordestina e brasileira, sinto muito orgulho de pertencer ao nordeste e usufruir dessa riqueza. Obrigada a iniciativa desses homens e principalmente ao Rio São Francisco.
Orgulho de ser neto de Antônio José Alves de Souza e, como ele, amar a região nordeste onde estou há 36 anos formando família e morando Aracaju. Parabéns a todos chefiamos que tornaram o Nordeste possível.
Mesmo com o atual desmonte criminoso de nossa grande empresa, quem por ela passou, não esquece jamais. Sempre será um orgulho fazer parte do quadro da CHESF.
Parabéns Nordeste!! Parabéns Paulo Afonso!! Parabéns Galdino!! Neste comentário homenageio a todos os que contribuíram na construção desta história, dois clássicos bons, verdadeiros: MANOEL BEZERRA PRIMO (meu pai) e ANTONIO GALDINO ( pai de Galdino) dois paraibanos honrados e dignos. Grande matéria. Abraços conterrâneo!5fh b2 p
Tenho orgulho de ter trabalhado 40 anos nessa empresa. Uma empresa onde se aprende todo dia.Cada empregado se desenvolve seus talentos e habilidades.Parabéns ! Chesf
Lindo, lindo, lindo!... Que sirva de exemplo para a geração atual e envergonhe alguns políticos atuais,que saibamos respeitar a memória de cada homem e mulher, honrados, heróis e de Amor para com sua gente , sua terra brasileira!... conheço essa obra grandiosa, sou engenheiro da UFPe/ turma 73; tenho sensibilidade pela dureza do trabalho naquela época. Obrigado a todos! Sou nordestino do Piauí... Vamos identificar mais alguns que por lá suaram, por construíram o que hoje usufruimo!... os cansaços, gente da gente!... nossos Heróis!... Deus proteja nosso Brasil e Parabéns pela matéria impar e saudosista!
Excelente matéria de valor histórico, esses desbravadores, heróis de uma luta que libertou nordeste das agruras do atraso, da fome, fomentando e alavancando o progresso da região.Parabéns professor Galdino, parabéns Dr Luiza Mota, parabéns a todos os pioneiros dessa grande obra redentora. Chesfiano por vinte anos e me orgulho de ter contribuído com meu trabalho.
Parabéns a Luiz Fernando Mota e ao Professor Galindo, pelo excelente documentário.Também me sinto honrado em ter dado minha contribuição, por 26 anos, a essa honrada e tradicional empresa nordestina.
Prezado Mestre Antônio Galdino.Parabéns pelo belo e importante artigo. É importante que as pessoas conheçam as histórias que estes heróis realizaram econtribuíram para a Redenção do Nordeste. Concordo com a sua colocação do Nordeste AC (Antes da Chesf) e DC (Depois da Chesf).Eu que conheci estas duas fases posso atestar o quando a população Nordestina se beneficiou com as obras da Chesf .Naquilo que eu puder contribuir será um prazer e uma honra. Continue nos brindando com estas maravilhas Histórias. Abraços pauloafonsinos,Luiz Fernando Motta Nascimento.
Excelentej documentário.Parabéns a Luiz Fernando Mota e ao Professor Galindo, pela excelente documentário histórico. A CHESF foi o maior vetor da melhora das condições de vida do Povo Nordestino.A História da Chesf daria um excelente Seriado, enfocando a sua grandiosa História..
Parabéns ao Prof Galdinho pela publicação .Parabéns ao Eng Luiz Fernando, um exemplo de Chesfiano “raiz” e de pessoa humana, pela lembrança e pelos registros.
Recebi há pouco o link dessa excelente matéria.Emocionante, rica em detalhes, poética e com registros fotográficos incríveis.Parabéns!!!
O Brasil precisa divulgar e honrar os feitos do seu Povo!! Parabéns pela reportagem!! Gostaria de perceber a mesma ênfase da imprensa a fatos desta natureza, da que é concedida para fatos deprimentes que em vez de engrandecerem enojam nossa Pátria!!!
Me sinto honrado em ter dado minha contribuição, por 33 anos, a essa honrada empresa. Hoje, aos 80 anos tenho boas recordações e grandes amigos que conquistei durante esse período.
Até 15 de janeiro de 1955, a nossa energia, em Salvador, vinha da queima de combustível fóssil em duas ou três usinas térmicas. A instabilidade era grande. A luz faltava e minha mãe logo procurava acender os candeeiros. Não deixava de ser uma festa para nós, os meninos da casa, embora a situação fosse muito desconfortável. Ainda hoje o cheiro de querosene está nas minhas narinas. Até que um dia meu pai nos informou que "agora temos energia [confiável] de Paulo Afonso". A nossa festa macabra acabou. Em tempo, 71 anos depois daquela foto de 1950, algum daqueles operários pode estar vivo. Não seria o caso de tentar localizá-lo? Agradecer o seu trabalho, homenageá-lo, honrá-lo??????
Muito bom ! Alegria dos anos de minha vida na nossa Chesf
Temos que parabenizar esses desbravadores nordestinhos, que se empenharam na construção deste Usina I, a Pioneira para a Redenção do Nordeste!Quero parabenizar ao grande Professor Antônio Galdinho, pela sua reportagem técnica e seus acervos fotográficos.Hoje trabalho nela há 47 anos e iniciei a minha vida profissional nesta magnífica é considerada Empresa!!Parabéns!!!
Olá , belo relato. 1 ano depois, eu nascia no hospital Nair Alves de Souza. Faço lembrança ao meu já falecido pai, chapa 243 - Manoel José da SilvaParabéns Galdino, saúde e paz!
Que reportagem emocionante, e pensar que eu estava com 2 aninhos de idade. Parabéns a Galdino, como sempre revivendo toda a nossa história.
Meu trabalhou na construção com a chapa 1810. Estudei até o primeiro ano do ginásio e depois me formei em Recife em Engenharia.
Uma bela história de homens que mesmo hoje tratados como membros ou colaboradores de uma suposta ditadura, foram grandes e deixaram plantadas as sementes de tudo que colhemos hoje Que sirva de exemplo para os atuais detentores e postulantes ao poder que tanto nós envergonham na atualidade.
Linda homenagem pelo professor Antônio Galdino em forma de narrativa cheia de detalhes e fotografias. Homens da estirpe desses sonhadores ececutores de sonhos, nos faz acreditar no nosso lindo país. Viva a Usina de Paulo Afonso e seus pioneiros.
Parabéns pelo lindo, rico e memórável texto, uma verdadeira aula sobre a história da nossa cidade!!! Sempre aprendo algo novo ao ler os seus escritos, Mestre! Obrigado!