Às 7 horas da manhã de sábado, 23 de abril, Flávio Pezão saiu de Cuiabá na companhia de sua Big POP 110, e do motociclista Fernando do Moto Clube Cavalo Doido, de Paulo Afonso e sua família, que moram em Cuiabá, até a Chapada dos Guimarães com o objetivo de fazer algumas fotos da região.
O destino final programado para o dia de hoje, 23/4, era a cidade de Barra do Garças, ainda no Estado do Mato Grosso, distante de Cuiabá, segundo o Google, 520 quilômetros, pela BR-070 que é muito cheia de curvas. Isso, acreditam os que transitam por essas estradas, nem sempre corresponde à distância real, tanto no GPS como no Google. E essas distâncias, no velocímetro da moto, sempre são bem maiores, confirma Pezão.
Acompanhado de Fernando Gomes e a família, Pezão chegou à Chapada dos Guimarães e dali saiu às 11 horas com o objetivo de alcançar Barra do Garças, mas, diz Pezão, que as condições de tráfego nessa estrada não permitiram um maior rendimento.
Assim, ele optou em pernoitar em uma cidade pequena, de pouco mais de 6 mil habitantes chamada General Carneiro, que fica a 60 quilômetros de Barra do Garças.
Ali, como tem sido em todos os lugares onde chega para fazer uma refeição ou pernoitar, o acolhimento sempre tem sido nota 10, diz Pezão.
Foi assim, ao chegar em General Carneiro. Logo encontrou uma turma que parecia que o conhecia de muito tempo e o chamou para participar de um churrasco animado. O líder se apresentou como o cafuso – mistura de índio com afrodescendentes – Roberto Ribeiro nessa região do Baixo Araguaia.
O projeto de Flávio Pezão é pernoitar em General Carneiro e amanhã cedo seguir viagem, entrar no Estado de Goiás e chegar bem perto de Brasília, que fica a cerca de 630 quilômetros de General Carneiro.
Bem, de General Carneiro/MT até Paulo Afonso/BA, a distância é um tantinho maior... Apenas cerca de 2.300 quilômetros.
E o baiano, soteropolitano diria...
- Oxente! Pra quem já rodou mais de 7 mil quilômetros em cima dessa Big POP, Paulo Afonso, na Bahia, é bem ali. meu rei!...
Leitores e amigos, um dos objetivos desta ousada e corajosa aventura do meu filho, era observar a receptividade dos caminhoneiros e pessoas que fosse conhecendo ao longo do percurso de quase 11.000 km. Eis aí a amostragem! O brasileiro é sim, acolhedor e receptivo. Observem pelos registros dados diariamente ao JORNAL FOLHA SERTANEJA que há acolhimento, respeito e até mimos por onde Flávio tem passado.Me alegra saber que meu filho está BEM ALÍ ... de volta para nosso aconchego... trazendo nos alforges da guerreira POP 110 bastante registros para edição do livro que será editado.