Depois de passar em Goiás (Velho) algumas horas da tarde do domingo dia 24 de abril, conhecer novos amigos, encontrar-se com o bancário Valverde que fundou e trabalhou por anos na Agência do Banco do Brasil de Delmiro Gouveia e hoje, aposentado, faz trilhas pelo mundo afora...

Depois de visitar o casarão que abriga o Museu Cora Coralina, o Rio Vermelho, afluente do Araguaia que passa em baixo bem em frente ao casarão do Museu... Depois de visitar as ruas coloniais de casas coloridas e a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos pretos e de pernoitar nessa relíquia histórica, reconhecida em 2001 pela UNESCO como sendo Patrimônio Histórico e Cultural Mundial por sua arquitetura barroca peculiar, por suas tradições culturais seculares e pela natureza exuberante, prestes a completar 300 anos de fundação, o pauloafonsino Flávio Pezão montou em sua POP110, sua Big POP, deixou toda essa beleza para trás e tomou o rumo de Brasília.

Preferiu ir por Goiânia porque a estrada – BR-070 – é duplicada, mas diz Flávio que até se arrependeu porque a estrada por ser duplicada tem grande fluxo de veículos e está mal conservada, uma pista muito remendada. É mais longa até Brasília e paga-se dois pedágios nesse trecho.

Em Abadiânia, Pezão foi recepcionado por um motociclista de Brasília, o Alexandre, do Moto Clube Filhos da Viúva, de Brasília/DF. Almoçaram juntos e ele fez a escolta de Pezão até Brasília, sendo seu companheiro de viagem nesse trecho da estrada de cerca de 115       quilômetros.

Em Brasília Flávio encontrou-se com um primo, filho da sua tia Luiza, que é militar e motociclista e foi levado para o Palácio Maçônico Acácia do Planalto onde ficou hospedado.

Dali, foi levado para o Centro Empresarial, para a Clínica Primore, onde o Dr. Cáio, dentista o recebeu como prioridade e retirou os pontos do dente extraído lá atrás, ainda quando estava na Transamazônica.

Flávio Pezão agradece muito, tanta essa recepção do Alexandre, do seu primo, como a hospedagem e essa assistência bem especial do dentista Dr. Caio que ficou encantado quando tomou conhecimento do Projeto De POP na transamazônica e nessa extensa viagem de volta para casa numa moto POP110.

Guiando sua moto Honda POP110 pelos estradões do Brasil, em poucas horas Flávio Mendonça deixa a leveza da arquitetura colonial, bucólica, com suas casinhas de cores diversas e suas calçadas de pedras irregulares da tricentenária Goiás Velho, terra da poesia igualmente doce de Cora Coralina para se ver de frente com enormes edificações de concreto e construções modernas de Brasília, capital do Brasil.

Um contraste enorme entre as duas cidades. Em uma, nascida ainda nos anos de 1700, com pouco mais de 20 mil habitantes, parece adormecida, ao som das águas dos afluentes dos rios que cortam a cidade e das serras e do cerrado à sua volta. É Goiás, conhecida por Goiás Velho. Sobre ela, Cora Coralina, sua mais famosa moradora escreveu um livro chamado: Poemas dos becos de Goiás e estórias mais e diz: ​“Amo e canto com ternura / todo o cerrado da minha terra”

CORALINA, Cora.Poemas dos becos de Goiás e estórias mais.

19.ed. São Paulo: Global, 1997. p. 104

A outra, moderna, impactante no número de habitantes, só na cidade, mais de 3 milhões de pessoas. Se contar com as cidades satélites, a vizinhança, passe e muito dos 4 milhões. Sendo o centro do poder vive em permanente efervescência com o agito dos políticos e das decisões que mexem com a vida de todos os brasileiros.

Conheça um pouco mais sobre Brasília, que completou 62 anos no dia 21 de abril de 2022.

Brasília é a capital federal do Brasil e a sede de governo do Distrito Federal. A capital está localizada na região Centro Oeste país, ao longo da região geográfica conhecida como Planalto Central. Segundo estimativa do IBGE para 2021, sua população era de 3 094 325 habitantes (4 284 676 em sua área metropolitana), sendo, então, a terceira cidade mais populosa do país. Brasília é também a quinta concentração urbana mais populosa do Brasil. A capital brasileira é a maior cidade do mundo construída no século XX.

A cidade possui o maior produto interno bruto per capita em relação às capitais, o quarto maior entre as principais cidades da América Latina e cerca de três vezes maior que a renda média brasileira.

Como capital nacional, Brasília abriga a sede dos três poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) e 127 embaixadas estrangeiras. A política de planejamento da cidade, como a localização de prédios residenciais em grandes áreas urbanas, a construção de enormes avenidas que atravessam a cidade e a sua divisão em setores, tem provocado debates sobre o estilo de vida nas grandes cidades no século XX.

O plano urbanístico original da capital, conhecido como “Plano Piloto” (nome que seria dado a região administrativa onde fica localizada, foi elaborado pelo urbanista e arquiteto Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, adequou-o ao projeto do lago Paranoá, concebido em 1893 pela Missão Cruls. A cidade começou a ser planejada e desenvolvida em 1956 por Lúcio Costa, pelo também arquiteto Oscar Niemeyer e pelo engenheiro estrutural Joaquim Cardozo. Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitscheck, Brasília tornou-se formalmente a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. Vista de cima, a principal área da cidade é descrita frequentemente como tendo o formato de um avião, mas a proposta inicial de Lúcio Costa era de que se assemelhasse ao sinal da cruz, e um dos eixos foi depois arqueado para se adaptar ao relevo da região.

Já ouvi a afirmação que, ao ser questionado sobre o formato da Catedral de Brasília, Oscar Niemeyer, que era comunista teria dito que as colunas da catedral estão em formato de mãos em oração, como é costumes dos cristãos e que a sua nave tem a forma de tenda porque os cristãos pregam que a vida por esse mundo é apenas uma passagem.

Verdadeira ou não, essa definição mostra, a genialidade do arquiteto Oscar Niemeyer, reconhecido e com grandes obras espalhadas por todo o mundo.