Às vezes, de uma simples ideia pode nascer um grande projeto. Aquela luzinha piscando, pode levar a outras dimensões nunca imaginadas. Tem sido assim na vida de muita gente que, nem sempre se dá conta disso.
Uma ideia de Delmiro Gouveia, como cantou Luiz Gonzaga na sua canção Paulo Afonso, feita com Zé Dantas em 1955, quando da inauguração da Usina Paulo Afonso, inspirou Apolônio Sales, que criou a Chesf e o sonho de Delmiro Gouveia se ampliou.
Também nasce em cada um de nós o desejo de preservar valores, histórias, memórias, cada um do seu jeito...
Quando então uma simples ideia é compartilhada e aceita por outros, essa soma de interesses e de valores vai-se ampliando a ponto de transformar um pequeno sonho em uma grande ação coletiva para também beneficiar a muitos.
Foi mais ou menos assim que nasceu o Memorial Chesf de Paulo Afonso. Da ideia de se preservar a história e a memória da maior empresa do Nordeste, a Chesf, de raízes profundas em Paulo Afonso, onde trabalhavam muitos milhares de nordestinos, os “cassacos” que a tornaram grandiosa como é.
A história dessas pessoas simples, anônimas, pioneiros desta grande empresa precisava ser guardada para que as gerações futuras, que não puderam ver a grandiosidade do trabalho dos seus avós, bisavós, dos ancestrais de longa data, pudessem um dia conhecer quão grandes foram esses pioneiros, vindos das roças castigadas pelas secas, de mãos calosas pelo cabo da enxada, analfabetos, rudes mas fiéis trabalhadores que construíram toda a grandeza da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco.
O Memorial Chesf de Paulo Afonso tem no seu acervo, ainda não digitalizadas como já deveria ser, há muito tempo, mais de 35 mil fotos originais e negativos dessas fotos, cerca de 300 delas ainda em negativos de vidro, trabalho delicado dos fotógrafos também pioneiros, dentre eles Bret Cerqueira Lima e Cláudio Xavier de Sá, contando toda essa história, especialmente dos difíceis anos iniciais da construção de suas primeiras usinas, encravadas nos túneis abertos por esses “cassacos”, no ventre da dos paredões de granito, a mais de 80 metros de profundidade.
Dessas mãos fortes e marcadas pelo trabalho duro, nasceu a barragem Delmiro Gouveia, cujo reservatório alimenta as três primeiras usinas da Chesf.
Foram esses homens rudes em sua maioria que construíram milhares de casas, escritórios, clubes sociais, escolas, hospital, muitos lagos, ruas, praças e arborizaram todo esse território. Eles construíram toda uma grande cidade ao lado da povoação que crescia desordenadamente.
Quando o Memorial Chesf de Paulo Afonso completa 25 anos, criado com o objetivo principal de preservar a história e a memória da grande empresa Chesf e dos seus pioneiros e continuadores, precisamos lembrar das pessoas que estiveram envolvidas no seu processo de criação, daqueles que construíram cada parede, dos gestores que os apoiaram, das diretorias da empresa que deram o aval para que o Memorial Chesf de Paulo Afonso nascesse e dos que vieram nos anos e décadas seguintes, mantendo vivo esse patrimônio de valor incalculável que, ao longo dessas duas décadas e meia, foi bem mais além do que se pensava e atua, não apenas como o depositário dessa grande história de uma empresa e dos homens e mulheres que a fazem e que, no seu nascimento foram grandes heróis anônimos, tal a condição de trabalho e de vida que tiveram de enfrentar naqueles difíceis tempos.
Toda a homenagem que lhes for feita, será infinitamente pequena para a sua grandeza.
O Memorial Chesf de Paulo Afonso se transformou na maior referência regional para a cultura, as artes, a música, a pesquisa.
A sua biblioteca tem um bom acervo, também histórico pois reúne os livros e publicações que estavam nas antigas bibliotecas do Colégio Paulo Afonso, do Clube Paulo Afonso e do Clube Operário de Paulo Afonso, além de algumas atualizações periódicas e é muito procurada por estudantes de todos os níveis e universitários que preparam seu Trabalhos de Conclusão de Cursos.
O seu auditório tem sido lugar de encontros grandiosos, de musicais inesquecíveis, de seminários, palestras, congressos, saraus culturais, reuniões para decisões importantes para a comunidade como a transferência do Hospital para o Governo do Estado que ali se discutiu em 2010. Também reuniu Ministros de Estado para resolver as pendências das questões com os índios da região, na gestão de Fernando Ribeiro e recebeu a primeira dama do país, Rute Cardoso e empresários, na gestão de Rubem Alcântara.
O Memorial Chesf, que preserva a história e a memória de Paulo Afonso, também tem muitas histórias para contar. Dariam muitos livros...
O que apresentamos nesses quatro artigos publicados no site www.folhasertaneja.com.br e em um Caderno Especial que estará no Jornal Folha Sertaneja online, é um pouco dessa riquíssima história que precisa ser preservada.
Coube à gestão regional da Chesf em Paulo Afonso o primeiro passo para se criar o Memorial Chesf. Decisão difícil e complicada porque não havia orçamento previsto para este investimento. Mas havia determinação e vontade de fazer. E se saiu em busca da autorização para se fazer e de dinheiro para esta obra.
Nesse primeiro momento, contou-se com o apoio de Sérgio Xavier, pauloafonsino, filho de pioneiros do comércio local, que estava no cargo estratégico de coordenador de Comunicação, na Chesf, trabalhando diretamente com o presidente da empresa, Sérgio Moreira.
Com o aval do presidente, Sérgio Xavier saiu movendo pedras, aqui e ali e a obra foi começada.
Toda a mão de obra da Divisão de Serviços Gerais – DRGP, gerenciada por Pedro Nascimento - e do Serviço de Manutenção do Acampamento – SPOM, gerenciada por Ivanildo Souza (in memoriam) – foi mobilizada com o foco nessa obra. Reginaldo Fortes, projetista cuidou do projeto.
Mestre Juarez Félix (de camisa azul ao lado do Engenheiro Lúcio, da APA) tocou a obra, ao lado do Sr. Edvaldo e dezenas, mais de uma centena de colegas de trabalho. Gestores da Gerência de Operação liberavam sobra de obras, ferragens, materiais de galpões já sem utilidade e pessoal para apoiar o projeto, como Hilson Costa, liberado pelo Engenheiro Zanyl (in memoriam) para cuidar da parte artística e produzir telas imensas dando vida aos espaços. Outras peças importantes da história da Chesf, de seus pioneiros, de suas usinas, foram liberadas para compor o Museu Chesf.
Assim como muitos presidentes da Chesf passaram pela empresa nesses 25 anos do Memorial Chesf de Paulo Afonso, também foram muitos os gestores da Administração Regional de Paulo Afonso e vários aqueles chamados para trabalhar diretamente no Memorial, coordenando as suas ações.
Presidentes da Chesf nos 25 anos do Memorial Chesf Paulo Afonso - De Sérgio Moreira a Fábio Lopes Alves
Em sua história de 74 anos, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco-Chesf-já foi gerenciada por 22 presidentes, sendo que Arnaldo Rodrigues Barbalho assumiu esse cargo por duas vezes, entre fevereiro e junho de 1978 e entre março e dezembro de 1979.
Quatorze (14) desses presidentes da Chesf ocuparam esse cargo entre 15 de março de 1948, quando Antônio José Alves de Souza assumiu a presidência na criação da Chesf até a saída do presidente José Antônio Muniz Lopes em maio de 1993 e assumiu a presidência da Chesf, em seu lugar, o alagoano Júlio Sérgio de Maya Pedrosa Moreira.
Estes foram os presidentes da Chesf, de março de 1948 a maio de 1993.
Antônio José Alves de Souza – 03/1948 – 12/1961
Amaury Alves de Menezes – 12/1961 – 05/1962
Apolônio Jorge de Farias Sales – 04/1962 – 06/1974
André Dias de Arruda Falcão Filho – 06/1974 – 02/1978
Arnaldo Rodrigues Barbalho – 02/1978 – 06/1978
Alberto Costa Guimarães – 06/1978 – 03/1979
Arnaldo Rodrigues Barbalho – 03/1979 – 12/1979
Luiz Carlos Menezes – 12/1979 – 02/1983
Rubens Vaz da Costa – 02/1983 – 05/1985
Antonio Ferreira de Oliveira Britto – 05/1985 – 02/1987
José Carlos Aleluia Costa – 02/1987 – 07/1989
Genildo Nunes de Souza – 07/1989 – 05/1990
Marcos José Lopes – 05/1990 – 03/1993
José Antonio Muniz Lopes – 03/1993 – 05/1993
Foi na gestão do presidente Sérgio Moreira que o Memorial Chesf foi concebido e a placa da pedra fundamental foi afixada quando a sua gestão completava um ano, em junho de 1994.
Júlio Sérgio de Maya Pedrosa Moreira - 05/1993 – 10/1997
A inauguração do Memorial Chesf Paulo Afonso só aconteceu mais de três anos depois, em 25 de outubro de 1997, no mês em que Sérgio Moreira deixava a presidência da Chesf para assumir o cargo de Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente do Governo de Fernando Henrique Cardoso e a Chesf passava a ser presidida por Mozart de Siqueira Campos de Araújo.
Nesses 25 anos de funcionamento do Memorial Chesf Paulo Afonso, a Chesf teve oito novos presidentes, de Mozart Siqueira ao atual, Fábio Lopes Alves que está na presidência da Chesf desde 03 de maio de 2018.
Mozart de Siqueira Campos Araújo – 10/1997 – 01/2003
Dilton da Conti Oliveira – 01/2003 – 12/2011
João Bosco de Almeida – 12/2011 – 10/2013
Marcos Aurélio Madureira da Silva – 10/2013 – 04/2014
Antônio Varejão de Godoy – 04/2014 – 06/2015
José Carlos de Miranda Farias – 06/2015 – 01/2017
Sinval Zaidan Gama – 01/2017 – 05/2018
Fábio Lopes Alves – a partir de 03/05/2018
Dos presidentes da Chesf, os que passaram mais tempo no cargo foram:
Antônio José Alves de Souza – 03/1948 – 12/1961 – 13 anos, 9 meses;
Apolônio Jorge de Farias Sales – 04/1962 – 06/1974 – 12 anos e 2 meses;
Dilton da Conti Oliveira – 01/2003 – 12/2011 – 9 anos
Gestores da Administração Regional da Chesf em Paulo Afonso - De Diana Suassuna a Mário Jorge Cardoso
Também a Administração Regional da Chesf em Paulo Afonso – APA - teve, nesses mais de 28 anos, desde o início da construção do Memorial Chesf, muitos gestores, 13 ao todo, sendo que Gilberto Pedrosa assumiu a gestão da APA por duas vezes. A primeira administradora da Regional Paulo Afonso, quando do nascimento da ideia e primeiros trabalhos de construção do Memorial Chesf foi a engenheira Diana Suassuna.
Ao deixar o cargo, ela foi substituída pelo economista Elói José de Cerqueira Neto (in memoriam) que ficou poucos meses no cargo, sendo substituído por Djair Brindeiro que, ao ser promovido para o cargo de Diretor Administrativo da empresa, no Recife, teve o seu cargo ocupado por Rubem Alcântara que assumiu a gestão da Regional Paulo Afonso 12 dias antes da inauguração do Memorial Chesf.
Rubem Alcântara assumiu a APA em 13 de outubro de 1997 e permaneceu nesse cargo por três anos e sete meses, até 9 de abril de 2001, sendo substituído nesta data por Fernando Ribeiro que, por sua vez, teve como seu substituto o Professor Gilberto Pedrosa em sua primeira gestão da APA.
No ano de 2003 foi nomeado para o cargo de Administrador da Chesf em Paulo Afonso o líder sindical Paulo Rangel que era suplente de Deputado Estadual. Permaneceu nesse cargo até o final do ano de 2004 e a partir de janeiro de 2005, com a ida de Luiz Caetano para a Prefeitura de Camaçari, assumiu a vaga de Deputado Estadual na ALBA, para onde foi reeleito em 2022 para o 6º mandato consecutivo.
Com a ida de Paulo Rangel para a ALBA, Gilberto Pedrosa é novamente nomeado pela Diretoria da Chesf para o cargo de Administrador Regional de Paulo Afonso.
No ano de 2007, coube ao Administrador da Chesf em Paulo Afonso, Gilberto Pedrosa, fazer a comemoração do 1º decênio do Memorial Chesf de Paulo Afonso quando a Administração Regional homenageou os chesfianos envolvidos no processo de sua criação e gestão até àquela data.
Pedro Nascimento
Reginaldo Fortes
Naquele ano o convite para a comemoração deste 1º Decênio do Memorial Chesf Paulo Afonso trazia uma extensa programação que incluía teatro, palestras, recebimento de escolas e homenagem a pessoas que estiveram envolvidas em todo o seu processo de existência. A programação de chamava Abrindo Janelas na Memória da Energia.
Gilberto Pedrosa (Maninho)
Nancy Coelho
No ano de 2008, o Professor Gilberto Pedrosa se licenciou do cargo para concorrer a eleição para Prefeito de Paulo Afonso. Marileide Brasil foi então nomeada para assumiu a gestão da APA onde permaneceu entre os meses de agosto e novembro daquele ano. Após a eleição daquele ano, a Diretoria da Chesf decidiu reconduzir o Professor Gilberto Pedrosa (Maninho) ao cargo de gestor da APA.
Depois de sua gestão, a Administração Regional de Paulo Afonso passa a ser gerenciada por Augusto César Vieira de Souza que ali permaneceu entre 2012 e 2016. Ao deixar o cargo, a chefia da APA passou a ser exercida por Klewton Ferraz da Silva que ficou neste cargo entre os anos de 2016 e 2018. No início do ano de 2018, a APA passou a ser gerenciada por Lázaro Luiz Carvalho Galvão que ali ficou menos de um ano. sendo substituído por Rogério Ferreira Gomes da Silva que é o atual prefeito de Jatobá/PE.
Com a nova estrutura organizacional da Chesf a área administrativa da empresa em Paulo Afonso passou a ser gerenciada por duas divisões sendo uma responsável pelas atividades internas da empresa e outra voltada para as ações externas e da comunidade regional, esta gerenciada por Mário Jorge Cardoso de Oliveira que está nesse cargo desde o ano de 2019.
Administradores da Regional de Paulo Afonso no tempo do Memorial Chesf - início da construção aos 25 anos, em 25/10/2022, foram:
Diana Suassuna
Elói José de Cerqueira Neto
Djair Brindeiro
Rubem Alcântara – 13/10/1997 a 09/04/2001
Fernando Ribeiro
Gilberto Pedrosa
Paulo Rangel
Gilberto Pedrosa
Marileide Brasil
Gilberto Pedrosa
Augusto César Vieira de Souza - 2012 a 2016
Klewton Ferraz da Silva - 2016 a 2018
Lázaro Luiz Carvalho Galvão - 2018
Rogério Ferreira Gomes da Silva - 2018 a 2019
Mário Jorge Cardoso de Oliveira - a partir de 2019
Coordenadores do Memorial Chesf Paulo Afonso
Do Professor Antônio Galdino à Professora Maria Conceição
Logo que foi inaugurado, o Memorial Chesf de Paulo Afonso começou um intenso trabalho interno de recuperação de fotografias e seleção de várias delas para compor painéis temáticos, como forma encontrada para apresentar parte desse rico acervo ao público interessado.
Para isso, o primeiro coordenador desse Memorial, o Professor Antônio Galdino, buscou, mais uma vez, o apoio de pessoas da Chesf e da comunidade local interessada em ajudar e sem custo para a empresa.
Cláudio Xavier e Euclides Batista Filho (in memoriam)
Contou-se então com o trabalho dedicado do arquiteto e historiador Euclides Batista Filho (in memoriam) que se dedicou durante um bom tempo a essas atividades. Também muito contribuiu o fotógrafo chesfiano já aposentado, Cláudio Xavier de Sá, tanto na identificação de muitas das mais de 30 mil fotos do acervo do Memorial como no trabalho delicado de substituição de mais de 15 mil envelopes com negativos destas fotos, com o objetivo de manter esses negativos em perfeita condição de uso.
Um grande apoio veio, depois, do então Diretor de Suprimento da Chesf, o Engenheiro Luiz Fernando Motta Nascimento, pioneiro das escolas da Chesf, que mandou colocar em álbuns grande parte destas fotos históricas de Paulo Afonso e hoje, embora aos 83 anos, continua com a memória privilegiada e identificando muitas das fotos históricas da Chesf em Paulo Afonso.
Também, ainda nos primeiros anos do Memorial Chesf, a pedido da diretoria da empresa, esteve em Paulo Afonso, na gestão do gestor regional Rubem Alcântara, um grupo de profissionais da Memória da Eletricidade, entre eles historiadores, museólogos com o objetivo de conhecer este equipamento e elaborar um projeto técnico completo para a administração de todos os seus ambientes. O projeto, que incluía até uma marca para o Memorial, foi enviado à Administração da Regional de Paulo Afonso, mas não foi executado.
Antônio Galdino da Silva
Clerisvaldo (Pelé)
Ao longo de sua história de 25 anos a serviço da cultura regional, o Memorial Chesf de Paulo Afonso teve seis coordenadores que foram: Antônio Galdino da Silva, Paulo Bento, Maria José Azevedo, Clerisvaldo (Pelé), Rosângela Menezes e Maria Conceição Freire Rocha.
Rosângela Menezes
Maria Conceição
Destes, Antônio Galdino, Maria José, Rosângela Menezes e Maria Conceição eram professores no sistema de ensino da Chesf que encerrou suas atividades em dezembro do ano 2000 sendo esses profissionais da educação alocados em outras áreas da gestão regional. Paulo Bento era funcionário da Coordenadoria de Comunicação da Chesf no Recife mas trabalhou um tempo em Paulo Afonso, quando assumiu a coordenação do Memorial Chesf. Clerisvaldo, conhecido com Pelé, depois que atuou na coordenação do Memorial Chesf Paulo Afonso, assumiu a chefia do Serviço de Transporte da Chesf.
Nilson Brandão
O sistema de som do auditório do Memorial Chesf de Paulo Afonso foi montado pelo instrutor de Eletrônica do CFPPA, o chesfiano Nilson Brandão que também foi o responsável pela montagem do sistema irradiante da Rádio Cultura de Paulo Afonso, na cidade de Paulo Afonso, no final dos anos de 1970.
Nos seus primeiros anos de funcionamento, o Memorial Chesf de Paulo Afonso, além dos funcionários da Chesf disponibilizados para as várias atividades ali realizadas, inclusive de atendimento na Biblioteca, também contava com o trabalho dos menores aprendizes que eram recebidos do Lar da Criança Vicentina e treinados para as atividades no Memorial Chesf, no Museu, Biblioteca e como recepcionistas.
Maria Lúcia
A Biblioteca Aurélio Buarque de Holanda, do Memorial Chesf de Paulo Afonso, desde a sua inauguração sempre mereceu os cuidados da Professora Maria Conceição e de Maria Lúcia Floriano Barbosa (de amarelo, na foto, ao lado de Rosa de Lourdes), também vinda dos quadros do COLEPA, onde atuava como Auxiliar de Disciplina.
Sempre houve um cuidado especial em selecionar conteúdos, especialmente sobre a Chesf e o município de Paulo Afonso para atender ao grande número de frequentadores desse espaço, em suas pesquisas escolares e aos estudantes universitários que também sempre recorreram a esta biblioteca para as suas pesquisas na elaboração dos seus Trabalhos de Conclusão de Cursos.
A Biblioteca do Memorial sempre teve estantes especiais com livros de escritores da Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA - e outros escritores do município e da região, além de literatura específica sobre a Chesf e a região.
Seu João do Memorial
Entre os colaboradores chesfianos do Memorial Chesf sempre se destacou o bem humorado, até folclórico, Seu João (na foto ao lado do APA, Gilberto Pedrosa(Maninho), conhecido como João do PT, João do CPA, onde trabalhou como garçom por uns anos ou João do Memorial. Recepcionista no Memorial Chesf, acompanhava as visitas técnicas às áreas das usinas onde os visitantes eram recebidos e acompanhados por técnicos ou engenheiros daquela área da Hidrelétrica. Quem passou um tempo no Memorial Chesf foi outro Técnico em Eletrotécnica, instrutor do CFPPA, Cristóvam Barros, já aposentado.
José Reginaldo dos Santos
A atual coordenadora do Memorial Chesf é a professora Maria Conceição Freire Rocha que trabalha ali desde o início do ano de 2001. Ela conta com o apoio do Técnico em Eletrotécnica José Reginaldo dos Santos que acompanha as visitas técnicas e faz as demonstrações do Mini Sistema Elétrico de Potência que ele montou no Museu Vivo do Memorial Chesf e com dois vigilantes que ali ficam nos turnos da manhã e tarde e de uma funcionária terceirizada na Copa.
A professora Maria Conceição e o Eletrotécnico José Reginaldo, ambos com tempo de aposentadoria devem estar deixando a Chesf nos próximos meses.
VEJAM TAMBÉM sobre a história do Memorial Chesf de Paulo Afonso no site www.folhasertaneja.com.br. Para isso é só acessar os links abaixo.
https://www.folhasertaneja.com.br/noticias/colunistas/659960/1
https://www.folhasertaneja.com.br/noticias/colunistas/659994/1
https://www.folhasertaneja.com.br/noticias/colunistas/660211/1
Da editoria:
Todos esses artigos irão compor um Caderno Especial do jornal Folha Sertaneja que estará circulando online a partir do início de novembro. Se houver interesse de alguma empresa em patrocinar a impressão desse Caderno pedimos entrar em contato pelo E-mail professor.gal@gmail.com ou por mensagem de WhatsApp - 75-99234-1740.
Antônio Galdino da Silva
