Faleceu nesta quarta-feira, 24 de maio, no Recife, aos 78 anos, Carlos Lima, pioneiro de Paulo Afonso, ex-aluno das Escolas da Chesf, e chesfiano por 30 anos.
O seu corpo está sendo velado no SAF – Av. Apolônio Sales e o sepultamento será às 10 horas da manhã desta quinta-feira, dia 25.
Uma de suas filhas faz um breve relato da vida do pai que era também um grande artista: pintor, escultor e poeta. Casado há 54 anos com Suzana, que é irmã de Manoel Barros de Freitas, advogado, juiz de direito, ex-vereador de Paulo Afonso, falecido em 2005.
Carlos Lima com a esposa Suzana e as filhas em sua chácara nas margens do rio São Francisco
Carlos Lima, em outro momento, com as filhas.
Carlos Lima era um pai, avô, bisavô muito querido de todos.
Nasceu em Vila Isabel, no Rio de Janeiro de 9 de maio de 1945, tendo completado 78 anos.
Aos
três anos de idade veio para Paulo Afonso, chegando, portanto nesta cidade no
ano de 1948 quando aqui também chegava a Chesf para instalar suas usinas
hidrelétricas.
Seu pai, Hortêncio foi enfermeiro pioneiro da Chesf.
Ele costumava dizer que se orgulhava de três coisas: tem o nome de Carlos, ter nascido no mês de maio, mês das mães e das noivas e ter nascido de um Rosa, nome de sua mãe.
No ano de 1974 Carlos Lima foi para Sobradinho e ali, trabalhou na Chesf coordenando a área da contabilidade e também dirigiu os Hospital da Chesf em Sobradinho por muitos anos.
Em 1986 foi transferido para a Fachesf por um bom tempo quando decidiu pedir demissão da Chesf depois de 30 anos de trabalho e administrar o seu dinheiro. Montou então uma pousada em Porto de Galinhas para ajudar o irmão Cauby que havia perdido um filho há pouco tempo por um câncer. Depois, vendeu a pousada porque foi convidado para ser o gestor financeiro de um grupo de saúde. Quando essa empresa fechou, ele foi convidado pelo governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos para ser o gestor do IRH de Pernambuco.
No ano de 2004, ele resolveu voltar para Paulo Afonso, comprou uma chácara nas margens do rio São Francisco. Em 2005 ele teve uma grande perda na família quando o seu filho, o único homem, morreu em acidente automobilístico junto com o seu tio, Manoel Barros, no Estado do Maranhão.
Em Paulo Afonso ele foi gestor do Hospital Municipal, do Bairro Tancredo Neves, hoje Hospital Regional. Também trabalhou na Câmara Municipal de Paulo Afonso. Então, aposentou-se.
Em 2018 ele começou a ter crises renais e passou a fazer hemodiálise. Faleceu nesse dia 24 de maio, no Recife.
Agradecemos a Elys Lins, sua sobrinha, pelo apoio e à sua filha pelo relato da história do seu pai, nesse momento de sofrimento.
Apresentamos o nosso sentimento de tristeza nesse momento de dor e de perda e abraçamos a sua esposa, Suzana, às filhas, às suas cunhadas Lucy Barros, Eurly, Maria José e todos os demais familiares, na firme crença que “O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.” (Sl. 34:18).
Elucubração nossa acharmos que poderíamos tê-lo sempre conosco! Meu querido “papaizinho lindo” como o chamava! Um grande homem, honesto, pai exemplar, sensível às artes, desbravando seus diversos saberes por onde passava! Tenho muito orgulho de ser sua fagulha. Que Deus nos inunde de amor e conforto.
Meus sentimentos a Suzana e família. Desde que cheguei para Paulo Afonso em 1955, passei a conhecer a família de seu Hortêncio que era muito amigo do meu saudoso pai. E me tornei amigo daqueles meninos. Tenho boas lembranças de todos. Que Deus dê o conforto aos familiares de Carlos.
Tive um grande prazer de conhecelo.Grande figura humana. Sou sogro de KARINA , uma das filhas dele.
Meus sentimentos a todos familiares do saudoso amigo de trabalho o senhor Calos Lima. Que Deus acalente os vossos corações.Em nome de todos os amigo(as)de trabalho do hospital da Chesf em Sobradinho. Saudades eternas!
Meus sentimentos para toda a família!Que o nosso bom Deus lhe receba com muito amor. Beijos para Suzana e as meninas que gosto muito.
Aos familiares do amigo Carlos Lima nossas condolências Abraço para Suzana e filhas
Que Deus o tenha num bom lugar. Fomos muito próximos