Ex-Professor do COLEPA e do CIEPA, Seu Antônio, é eleito para o seu 4º mandato em Jaguarari, sua terra natal. 

Falo do Professor Antônio Ferreira do Nascimento que morou muitos anos em Paulo Afonso tendo sido naquele tempo Professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira para as turmas do Ensino Médio do Colégio Paulo Afonso e também do então Centro Integrado de Educação de Paulo Afonso – CIEPA – hoje CETEPI 1.

O Professor Antônio foi também, durante muitos anos, um assessor do Padre Mário Zanetta, italiano que chegou a Paulo Afonso em 24 de maio de 1969, junto com o amigo Padre Mário Lourenço Tori. Por isso o Professor Antônio Ferreira ficou conhecido e era chamado de Toinho do Padre, pelos seus colegas professores. 

Em 14 de agosto de 1988, o Padre Mário Zanetta é consagrado Bispo e assume, como o 3º bispo, a Diocese de Paulo Afonso. Com a mudança de status de Mário Zanetta para Bispo, o nosso colega Professor Antônio, passou a ser chamado de Toinho do Bispo. D. Mário Zanetta, muito querido em toda a região da Diocese, que abrange mais de 20 municípios baianos, faleceu em 4 de novembro de 1988.

Prof. Antônio F. Nascimento com a Prof. Noêmia, diretora do CIEPA em um formatura

A convivência com milhares de estudantes desses dois grandes colégios de Paulo Afonso e sua relação com a Diocese de Paulo Afonso durante dezenas de anos, criaram laços muito fortes do Professor Antônio Ferreira do Nascimento com a cidade e moradores deste município e região e, vez por outra, ele consegue dar um pulinho aqui para rever amigos, da igreja e da cidade, ex-colegas do COLEPA e do CIEPA.

Foi assim, mais recentemente quando compareceu em um momento de homenagens a D. Mário Zaneta, na Semana Cultural a ele dedicada e também foi assim quando reencontrou ex-colegas professores e muitos ex-alunos do COLEPA que se organizaram em uma Associação e se reencontram todos os anos nos desfiles cívicos dos dias 28 de julho, aniversário do município de Paulo Afonso e na semana da Pátria e se reúnem todos em confraternização.

O Professor Antônio Nascimento é baiano de Jaguarari, onde nasceu em 22 de julho de 1950.

Depois de aposentar-se de suas funções como Professor do COLEPA, colégio mantido pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – Chesf até o ano 2000 (hoje Eletrobrás Chesf), e também da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, onde era Professor do CIEPA, retorna à sua terra natal.

Filiado ao Partido dos Trabalhadores – PT - decide candidatar-se a Prefeito de Jaguarari, sendo eleito no ano de 2008 para o seu primeiro mandato, 2009/2012. Em outubro de 2012, tenta a reeleição e novamente é aprovado pelos eleitores de sua terra natal, cumprindo o seu segundo mandato de 2013 a 2016.

A legislação eleitoral só permite uma reeleição, mas em 2020 Seu Antônio resolve submeter o seu nome buscando mais um mandato de prefeito de Jaguarari e recebeu a aprovação de mais da metade dos eleitores de sua terra, 53,96% dos votos válidos, um total de 9.411 votos.

Este ano Seu Antônio foi novamente à busca de sua reeleição. Na coligação AVANÇA MAIS JAGUARARI, juntou as forças da Federação BRASIL DA ESPERANÇA – FE BRASIL, formada pelo PT/PcdoB/PV e também o PSB e conseguiu uma votação ainda mais expressiva com 64,50% dos votos dos jaguararienses ou exatos 11.939 votos, vencendo os seus adversários, Everton Rocha, do PSDB que teve 32,20% (5.961 votos) menos da metade de sua votação, Gerinaldo, do AVANTE que teve 2,31% (428 votos) e Israel Castro, do UNIÃO, que teve 0,98% (182 votos).

Nessa eleição em Jaguarari, foram apurados 19.440 votos, dos quais 18.616 votos válidos, 514 (2,64%) votos nulos e 309 (1,59 %) votos brancos. (Fonte: TSE)

Esta expressiva votação dos conterrâneos no Professor Antônio Ferreira Nascimento (PT), para eles o Seu Antonio, de 74 anos, e no seu vice-prefeito, Dr. Jose Alberto Veloso (PcdoB) conduz o ex-professor do COLEPA e do CIEPA em Paulo Afonso-BA ao seu quarto mandato de prefeito do município de Jaguarari, também na Bahia e ainda com absoluta maioria dos vereadores eleitos para esse quadriênio 2025/2028 na Câmara Municipal de Jaguarari, sendo: 3 vereadores do PT, 3 vereadores do PC do B, 3 vereadores do PSB, 2 vereadores do PV e 2 vereadores do PSDB, que são:

ADAUTO DA GUARDA 1.734 votos PT

FRANCO MELO 1.229 votos PC do B

MARCOS QUITO 1.125 votos PC do B

MARCÃO DO PIPA 1.109 votos PSB

ZÉ GALEGO 1.029 votos PSB

VAL DO JACUNÃ 935 votos PSB

WILLIAM ROGERS - 914 votos PC do B

BRUNO GUIMARÃES 831 votos PV

JOÃO PAULO 751 votos PT

FÁBIO VIEIRA 636 votos PSDB

NENÉM DO CATUNI 635 votos PT

LOURI DA BARRINHA 603 votos PV

DOURIVAL BORGES 539 PSDB –

Conheça um pouco da história de Jaguarari, na Bahia

Jaguarari é um município brasileiro do estado da Bahia, localizado no centro-norte do estado com uma população de mais de 32 mil habitantes pelo censo do IBGE de 2022 e estimada em 34.440 neste ano de 2024.

O município tem como limites os municípios de Juazeiro e Curaçá, ao Norte, Senhor do Bonfim e Andorinha, ao Sul, Uauá a Leste e Campo Formoso a Oeste.

O seu atual prefeito, Professor Antônio Ferreira Nascimento acaba de ser reeleito para cumprir o seu quarto mandato de gestor municipal e caberá a ele, em 1926, organizar, daqui a dois anos, os festejos comemorativos do centenário de emancipação política de Jaguarari, emancipado em 6 de agosto de 1926.

História

A história tem origem ainda no século XVII quando era o sítio Jaguarari, tendo-se com data de sua fundação o dia 223 de outubro de 1893 (131 anos) e a data de sua emancipação política o dia 6 de agosto de 1926 (98 anos).

O povoamento da região de Jaguarari, originalmente habitada por indígenas quiriris, ocorreu devido à expansão da pecuária pelo Sertão baiano e a descoberta de jazidas de ouro em Jacobina.

No século XVII, o local em que hoje está a cidade de Jaguarari era um sítio homônimo, pertencente a José Manoel da Paixão, Margarida de Barros, Teodoro José Bonfim e Vítor de tal.

No século XIX, fixaram-se no território jaguarariense colonos oriundos de regiões vizinhas, atraídos pela fertilidade das terras. Com isso, formou-se o povoado de Jaguarari, o qual passou a receber assistência religiosa em 1888, quando estava em desenvolvimento progressivo.

A Lei Municipal n° 11, de 23 de outubro de 1893, elevou o povoado de Jaguarari à categoria de distrito, subordinado ao município de Bonfim.

O distrito de Jaguarari foi elevado à condição de município, desmembrando-se de Bonfim, por meio da Lei estadual n° 1 905, de 6 de agosto de 1926, sendo instalado em 3 de outubro do mesmo ano. No entanto, em um primeiro momento, essa autonomia durou pouco, pois o Decreto Estadual n° 7.202, de 16 de janeiro de 1931, extinguiu o município de Jaguarari e reanexou-o a Bonfim como uma subprefeitura.

O município de Jaguarari foi restaurado em 15 de julho de 1933, por meio do Decreto estadual n° 8.545, sendo reinstalado em 9 de agosto do mesmo ano.

Geografia

O município de Jaguarari tem uma área territorial de 2.466,009 km² e uma população, segundo o censo de 2022, de 32.703 habitantes. Sua sede municipal está a uma altitude de 661 m.

Sua principal atividade econômica é a mineração, com a extração do cobre feita pela Mineração Caraíba S.A. Era a quarta maior produtora de cobre do Brasil em 2018, respondendo por pouco mais de 6% da produção nacional.

Acesso

A cidade tem como principal acesso a rodovia BR-407, que liga Salvador a Juazeiro.

Religião

Em Jaguarari a religiosidade é muito forte. O santo padroeiro é São João Batista, que é reverenciado  no mês de junho. A maioria das comunidades pertencentes à Jaguarari possuem um santo padroeiro, como em Pilar, São Pedro (reverenciado com festejos no começo de Julho), em Juacema o Sagrado Coração de Maria reverenciado em setembro e em Jacunã com o santo padroeiro Santo Antônio. A Igreja Católica segue dominante, todavia o município possui diversas entidades religiosas, tais como: Congregação Cristã no Brasil (segunda igreja mais frequentada no município), Assembleia de Deus, Igreja Presbiteriana, dentre outras. O candomblé e Kardecismo também são cultuados.

Arqueologia

Há em Jaguarari registros de Sítios Arqueológicos de Arte Rupestre denominados Tapagem, Oliveiras, Mocambo, Pedra Lisa localizado no povoado de Sítio do Meio, Lagoa da Ponta Baixa, Rastro da Ema situado no Povoado de Flamengo, São José, Pedra do Caboclo Brabo na Fazenda Baixa Verde, Fazenda Bela Vista, Caldeirão Velho e Barrinha este último destaca-se por contar com a maior extensão de gravuras rupestres do país, os demais chegam a 9 mil anos de existência. Temos também o Sítio Paleontológico Lajedo, localizado no Povoado de mesmo nome. A Maioria dos sítios encontram-se relativamente próximos à sede municipal.

O Sítio Arqueológico de Arte Rupestre Oliveira é um sítio pré-histórico que apresenta cinco painéis e se caracteriza por pinturas feitas à base de pigmento mineral com motivos geométricos e zoomorfos dos quais se destacam formas semelhantes a batráquios e serpentes. As pinturas foram confeccionadas nas cores vermelho, amarelo e preto, sobre suporte rochoso em paredão de quartzito que bordeja o rio local.

A fauna representada no Sítio Paleontológico de Lajedo é de megamamíferos, herbívoros e carnívoros tendo destaque para as preguiças gigantes que tinha mais de 80 gêneros, sendo que o maior era conhecido como Megatério "Grande Besta", tinha três metros de altura e chegava a medir cerca de seis metros entre o focinho e a cauda, também foram encontrados indícios de sua existência no Distrito de Santa Rosa de Lima. Dentre os carnívoros destacava-se o esmilodonte, "sorriso com dentes", popularmente chamado de tigre-dentes-de-sabre, possuía dentes caninos que podiam alcançar cerca de 20 cm e ficavam para fora da boca, sua característica mais marcante. Chegava a ter 3 m de comprimento e 300 kg.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaguarari