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Professor Galdino

Há 70 anos, pelas estradas do Sertão, cheguei em Forquilha, Vila Poty, Paulo Afonso-Bahia

Publicada em 20/11/24 às 19:12h - 96 visualizações

Antônio Galdino


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Há 70 anos, pelas estradas do Sertão, cheguei em Forquilha, Vila Poty, Paulo Afonso-Bahia
Pessoas na Vila Poty, anos 1950 - Guaritas da Chesf  (Foto: acervo Chesf )

Há 70 anos, pelas estradas do Sertão, cheguei em Forquilha, Vila Poty, Paulo Afonso-Bahia.

Antônio Galdino da Silva

Dia 20 de novembro de 1954. Há exatos 70 anos... Sol, poeira, Sertão, até chegar a um mundo novo, totalmente desconhecido... Para os mais velhos, cheio de interrogações... para os meninos, como eu, com menos de 7 anos de idade, apenas tudo novo e diferente...

Novembro de tantas memórias: da ALPA, da despedida da Chesf, do caminhão pau-de-arara... São memórias de um sertanejo que quando viu o rio São Francisco pela primeira vez pensou lá com seus botões...

- “O mar deve ser assim, do tamanho desse rio São Francisco...” 

“Quando eu vim do sertão,

seu moço, do meu Bodocó

A malota era um saco

e o cadeado era um nó

Só trazia a coragem e a cara

viajando num pau de arara...

Eu penei, mas aqui cheguei.”

Começo essa história lembrando que já ouvi muito algumas pessoas dizendo que quando se fala em coisas, fatos, acontecimentos, lembranças do passado, essas pessoas que falam isso são saudosistas, não conseguem se desapegar do que passou... Talvez seja oportuno refletir sobre isso. Essas pessoas, e entre elas me incluo, podem estar fazendo um grande esforço para não deixar morrer esse passado histórico.  Talvez possam ser chamadas de memorialistas...

Ou, como seria possível registrar fatos de dezenas de anos passados sem que houvesse a narrativa de alguém que viveu esses fatos, a chamada história oral? Posso até ser saudosista, sentir saudade de algum momento, assim como todos os que bisbilhotam a história para reconta-la ou trazer essas histórias para os nossos dias. Sou também, como lembrou um colega fundador da ALPA, um memorialista, pessoa preocupada em resgatar essas memórias que terão alguma validade, serão importantes para uns...

Ao longo dos anos, desde que escrevia a primeira revista chamada Paulo Afonso – Redenção do Nordeste, em 1981 e o meu primeiro livro De Pouso de Boiadas a Redenção do Nordeste, em 1995, e hoje já são sete revistas e oito livros, não são essas publicações senão memórias de lugares, pessoas, instituições...

Dito isso, chego a este resgate da memória bem pessoal que, com certeza, vai remeter a outros pessoas que, como eu, tem uma história de vida até onde chegou nessas estradas da vida... Assim, acolham com carinho essas mal traçadas linhas, como se escrevia nas cartas de antigamente...

Vivemos a quarta e penúltima semana do mês de novembro de 2024 e o dia 20 é feriado nacional – Dia da Consciência Negra - para se trazer a memória um passado de sofrimento que não pode voltar, para se gritar a liberdade para os negros e todos os povos, pelo menos nas letras frias da Lei.

Para os paulofonsinos esses dias de novembro de todos os anos, especialmente o período que começa no dia 13, é de homenagens ao terceiro bispo da Diocese de Paulo Afonso, o italiano D. Mário Zanetta que chegou a estas terras sertanejas em maio de 1969 como o Padre Mário Zanetta, acompanhado de outro italiano, Padre Mário Lourenço Tori e realizaram um grande trabalho social na região. Tori, morreu em 1973, quando sua moto foi atropelada por um caminhão basculante carregado de areio. Zanetta, foi vencido por um AVC hemorrágico em 13 de novembro de 1998.

E o bispo deixava o peso de suas palavras em uma mensagem que se adequa perfeitamente ao Dia da Consciência Negra e a esses dias inquietos em que vivemos... 

Assim disse o Bispo Mário Zanetta: “Imagino como seria bonito se por cima do abismo do pecado, da divisão, da intriga, do ódio, soubéssemos lançar a ponte da amizade, da solidariedade e da fraternidade.”

E, diretamente para esse sertanejo paraibano de Zabelê, registrado em Monteiro, estes dias de novembro reservaram, coincidentemente, alguns registros marcantes:

- 20 de novembro de 1954 – chegada da família a Forquilha/Vila Poty – Paulo Afonso-BA;

- 21 de novembro de 2003 – despedida do quadro de empregados da Chesf;

- 20 de novembro de 2005 – criação da Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA – do qual é membro fundador.

 

Na ALPA, embora membro fundador, não estive na luta difícil de sua organização, feito digno de aplausos aos pioneiros Francisco Araújo, José Fernando e Sandro Gomes. Formei, com estes e outros convidados, o time dos 15 fundadores que foram empossados em 21 de outubro de 2006 em tocante evento no Auditório Graciliano Ramos do Memorial Chesf de Paulo Afonso.

Em outubro de 2017 fui eleito presidente desta Academia de Letras, por votação unânime de todos os membros votantes e em 2019 fui reconduzido ao cargo por aclamação da Assembleia Geral da ALPA. Em outubro de 2021, permaneci na diretoria como vice-presidente mas, em abril de 2022, por renúncia da presidente eleita, reassumi o cargo, entregando-o à nova diretoria eleita em 18 de outubro de 2023. Estive na presidência da ALPA por 5 anos e meio.

Na CHESF, fui admitido em 1º de junho de 1967, por concurso e ali permaneci por 36 anos e meio, até 21 de novembro de 2003. Comecei com Auxiliar Administrativo I, II e, como tal, por indicação do Administrador Regional de Paulo Afonso, exerci, por 4 anos, a Gerência da VARIG de que a Chesf era a Agente em Paulo Afonso. Dali, por nomeação do Administrador Regional Ricardo de Holanda Neves gerenciei e fui Diretor Cultural do Clube Operário de Paulo Afonso. 

Nesse tempo fazia o Curso de Letras na Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde/PE. Concluído o Curso foi transferido, por decisão de Ricardo Holanda, para ser Professor do Colégio Paulo Afonso, atuando inicialmente na Escola Rural Ministro Simões Lopes e depois nos cursos técnicos e profissionalizantes do Colégio Paulo Afonso – COLEPA. 

Fui ainda Agente de Treinamento da Chesf e o primeiro gerente da Divisão de Recursos Humanos da Regional Paulo Afonso, concluindo a minha atividade na Chesf como Assessor de Comunicação de vários administradores regionais da empresa em Paulo Afonso (Diana Suassuna, Gilberto Pedrosa, Rubem Alcântara, Fernando Ribeiro e Paulo Rangel).

Em 21 de novembro de 2003, num tocante evento, com direito até a músicas do Coral Chesf, meu xodó, deixei a Chesf e construí a Galcom Comunicações com a GalVídeo, o site www.folhasertaneja.com.br e o Jornal Folha Sertaneja, em 18/02/2004.

E tudo isso começou em 20 de novembro de 1954, quando meu pai João Galdino da Silva (nascido em Zabelê/PB), minha mãe, Severina de Souza Silva (nascida em Taperoá/PB), meu irmão José Galdino, de 4 anos, todos in memoriam e eu, faltando 2 meses para completar 7 anos descemos de um caminhão pau-de-arara na Rua da Frente de Forquilha/Vila Poty – Paulo Afonso-BA.

Pois é, "Quando eu vim do sertão, seu moço"... Este é o tema que amanheceu na minha cabeça, logo ao acordar, com os primeiros versos soando, repetidamente... 

"Quando eu vim do sertão,

seu moço, do meu Bodocó

A malota era um saco

e o cadeado era um nó

Só trazia a coragem e a cara

viajando num pau de arara...

Eu penei, mas aqui cheguei".

Assim, meus amigos, parafraseando Guio De Morais e Luiz Gonzaga, que escreveram em 1952 e espalharam pelo Brasil essa música chamada Pau de Arara e trocando Bodocó por Zabelê e Taperoá... conto essa história, a história da minha família, meu pai, João Galdino da Silva, minha mãe, Severina de Souza e Silva, eu e meu irmão José Galdino, descendo de um caminhão pau-de-arara, na Rua da Frente, na Vila Poty, em 20 de novembro de 1954. Há exatos 70 anos...

Zabelê/PB - Zabelê entrou na história do estado no dia 2 de outubro de 1837, quando o Padre José Gomes Pequeno, vigário da então freguesia Nossa Sra. dos Milagres de São João do Cariri, batizou dois rapazes em terras da então "Fazenda de Zabelê". Dali em diante houve mais batismos, a cada vez que padres passavam por essa fazenda. Contudo, visitas regulares de religiosos começaram somente a partir de 1938, quando surgiu um pequeno povoado naquela fazenda.

Tornou-se município paraibano, apenas há 30 anos, em 29 de abril de 1994. Ocupa uma área territorial de 109 km² e tem uma população, segundo o censo do IBGE de 2022, de 2.228 habitantes.  

Taperoá/PB Taperoá (antiga Vila Batalhão)

Os primeiros colonizadores das terras do atual Município de Taperoá foram o licenciado Francisco Tavares de Melo, capitão Gonçalo Pais Chaves e o ajudante Cosme Pinto, os quais, por concessão do capitão-mor Francisco de Abreu Pereira, receberam da Coroa, em 1703, terras nessa região paraibana.

Na área da cidade atual, segundo alguns historiadores, foi travada, em 1824, uma grande batalha entre os republicanos da Confederação do Equador.

O município foi fundado em 6 de outubro de 1886, há 138 anos e pelo censo do IBGE de 2022, tem 14.068 habitantes.

Meu pai, nascido em Zabelê/PB, no Cariri paraibano, onde nasci e vivi os primeiros anos de vida, menos de três anos, mudou-se com a família para Taperoá/PB, terra de minha mãe. Cidade centenária e famosa depois que Ariano Suassuna a escolheu, a terra dos seus pais, para ser cenário da gravação de O Auto da Compadecida, uma de suas obras primas...

 

Caminhão pau-de-arara (imagem ilustrativa) - Família de João Galdino e Guaritas da Chesf

Ah! Essa viagem de sertanejos, em cima de um caminhão pau-de-arara, como a de milhares de outros que também chegavam a Paulo Afonso, o El Dourado dos sertões, à busca do emprego na construção Usina de Paulo Afonso, se hoje soa exótica, era a grande realidade daqueles tempos, quando 500, 600 quilômetros de estrada ruim, carroçáveis quase sempre, eram feitos em dias penosos de viagem...

Para o garoto de menos de 7 anos de idade, o enorme cansaço dessa epopeia sertaneja, pareceu, na verdade, com uma grande aventura, nunca vivida por ele. De cima do caminhão, ficar vendo a cortina de poeira que ia se formando na estrada era uma novidade, diferente, algo espetacular.

Ah! E ainda hoje tenho os olhos um tanto esbugalhados do tanto que esticava o olhar, para cima e para baixo, quando me deparei com as imensas águas, agitadas, do rio São Francisco, quando o avistamos, imponente, rasgando os sertões, entre os Estados de Pernambuco e Bahia, como vim a saber depois.

Como a ponte D. Pedro II, sobre o rio São Francisco, ligando os Estados da Bahia e Alagoas, só viria a ser concluída e inaugurada anos à frente, os que vinham de Alagoas, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Piauí e outros estados do Nordeste e do Norte do Brasil tinham que cruzar o rio São Francisco na cidade de Petrolândia/PE para a margem direita do rio São Francisco, em Barra/Glória/BA para, dali percorrerem ainda 30 km de estrada de chão até chegar a Forquilha/Vila Poty, Distrito de Paulo Afonso até 28/7/1958. 

Essa travessia era feita em grandes balsas como esta que voltou a operar no rio São Francisco em fevereiro de 2023, entre Porto da Folha/SE e Pão de Açúcar/AL, com o aumento da vazão do rio São Francisco naquele período.

Em 20 de novembro 1954, o caminhão pau-de-arara que trazia a família Galdino para Paulo Afonso (Vila Poty) chegara na margem esquerda do rio São Francisco, em Petrolândia/PE e todo mundo desceu para esperar a chegada da balsa para atravessar o rio e chegar no Povoado Barra, município de Santo Antônio da Glória, (Glória Velha) já no lado da Bahia. Os olhos do menino estavam extasiados, inquietos olhando para o rio imenso, em todas as direções. Tudo era novidade. Uma ondinha maior ali, será que era um grande peixe? A imaginação do menino corria solta como os cavalos dos vaqueiros no meio da caatinga...

Quando entramos na balsa, precisou minha mãe segurar firme a minha mão, tão inquieto eu estava, querendo ir de um lado para o outro. Tudo era novidade para o menino vindo de uma região onde até a chuva era rara.

E eu lembrava que uma vez eu ouvira alguém falar do mar e logo pensei. – O mar deve ser assim, grandão como esse rio. É, deve ser assim...

A travessia do rio São Francisco em Glória, quando viajávamos a primeira vez para Paulo Afonso, em novembro de 1954, com absoluta certeza, foi o maior filme de longa metragem que já assisti na vida. Mas, longe estavam de acabar as surpresas e os motivos de encantamento daquele garoto de menos de 7 anos de idade, sertanejo, vivendo todo o tempo no interior, do interior do Nordeste...

 

Quando o caminhão pau-de-arara parou no centro da Vila Poty, perto de umas porteiras grandes, cheia de guardas – eram as guaritas da Chesf, de entrada para o Acampamento da Chesf, para os escritórios e para as obras de construção da Usina de Paulo Afonso – o novo assombro para o garoto agora foi a multidão, o grande número de pessoas andando pra cima e pra baixo... Certamente que o menino nem imaginava o que passava na cabeça do seu pai sobre para onde levar a família... e o futuro que nos esperava...

Nos acomodamos, como deu, em um dos barracos da Vila Poty. E não faço a menor ideia como sobrevivemos esses primeiros dias. Nem imagino como tenha sido o meu primeiro Natal nessas terras estranhas...

Outros impactos desses primeiros tempos viriam depois, nos dias seguintes e na vida que seguiu... Como as quedas da Cachoeira de Paulo Afonso que, naquele tempo, eram enormes, assim... E podia-se passear no bondinho sobre as quedas do Croatá, o que vim descobrir, claro, um bom tempo mais na frente...

Bondinho de madeira sobre as Quedas do Croatá. Levavam empregados da Chesf e o diretor técnico da Chesf, Amauri Menezes para a Ilha do Urubu, onde morava e era liberado para passeios dos turistas e visitantes. E levava também os visitantes que vinham ver as obras da Chesf e a Cachoeira de Paulo Afonso. Depois trocaram esse por outro, de ferro, passando por cima do rio, da Bahia para Alagoas...

Eu, meu irmão e meus pais, na morte do meu irmão bebê, Jeremias... 

Poucos dias depois - e isso não tem como esquecer – vi meu pai chegar em casa com os olhos brilhando de alegria e anunciando: - amanhã começo a trabalhar na Chesf... Pense numa notícia boa! E começou a trabalhar como gari, num tempo em que nem se pensava em EPIs. O lixo, folhagens, tudo era coletado em caçambas basculantes... E meu pai e seus novos colegas de trabalho, correndo atrás e limpando as ruas do Acampamento da Chesf.

Escola Murilo Braga, hoje Colégio Carlina e Profa. Lindinalva Cabral dos Santos 

Como empregado da Chesf, os filhos podiam ser matriculados para estudar nas escolas da Companhia. E eu, agora com sete anos, completados em 18 de janeiro, já podia estudar nas Escolas da Chesf e fui matriculado na Escola Murilo Braga (hoje Carlina) para fazer o 1º ano primário com a professora Lindinalva Cabral dos Santos, um amor de gente! A primeira professora, a gente nunca esquece!...

E lembro que, nesses primeiros anos de Paulo Afonso, todo fim de ano, os filhos dos empregados da Chesf recebiam presentes de Natal. Eram filas enormes no Restaurante da Chesf ou no campo de futebol (hoje Estádio Álvaro de Carvalho), mas o presente de Natal das crianças estava garantido.

Tempos depois, alguém notou alguma habilidade no gari, Seu João Galdino e o levou para ser ajudante de pedreiro e ele, como tal, ajudou a construir os muros de pedras do Hospital da Chesf (NAIR), da Casa de Hóspedes... Depois, passou a ser guarda da Chesf e até encarregado de uma área destas de vigilância na empresa na época. Passou a trabalhar nas Guaritas da Chesf, quando foi informado que havia uma vaga de ajudante de ferramenteiro nas Oficinas da Chesf e conseguiu se transferir para lá onde ficou trabalhando até quando se aposentou, muitos anos na frente, por invalidez, com “bico de papagaio”, coisa grave e sem remédio, na época...

Em Paulo Afonso, a família cresceu. Antônio e José ganharam duas irmãs, Edvânia e Eliane. Depois, num segundo casamento do meu pai, com a juazeirense Helena, já em Brejo Santo/CE, chegaram mais duas princesas Edijânia e Edilânia...

Empolgado com o relato dos primeiros momentos em Paulo Afonso, há 70 anos atrás, acabei contando um tantinho a mais da história, coisa para outra oportunidade... É que essas memórias dos primeiros tempos têm o poder de arrastar consigo outras tantas, muitas, nessa caminhada da vida...

Por hoje, ficam os olhos esbugalhados do menino extasiado com a grandeza e a beleza do rio São Francisco que foi uma paixão à primeira vista e amor para toda a vida, e o impacto do seu encontro com uma multidão, ao pisar os pés da Rua da Frente, Vila Poty, em 20 de novembro de 1954, há 70 anos atrás...

E o mais, com certeza, muita gratidão a Deus, por todos esses caminhos percorridos sob sua bênção e sua proteção. Com toda certeza afirmo, mais uma vez: "Até aqui nos ajudou o Senhor!" (I Sm 7:12)

Prof. Antônio Galdino da Silva

20 de novembro de 2024.




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4 comentários


Professor Galdino

20/11/2024 - 22:58:49

Verdade, caro Professor Nery. A história tem mostrado isso ao longo das décadas. A CHESF foi, de fato, a redenção do Nordeste, região comparada às piores imagens de países africanos na época. Na região, se inundou cidades, fez nascer outras como Paulo Afonso, que o ciclo de obras da hidrelétrica, ininterruptas por 50 anos, não fez dela e de outras, cidades fantasmas. O Nordeste tem 2 capítulos: o de Antes e de Depois da Chesf. Defenderei isso sempre, enquanto fôlego tiver. Abraço fraterno.


F. Nery Jr.

20/11/2024 - 22:13:09

Importante material para os pesquisadores futuros e prova da missão redentora da Chesf ainda ingênua no sentido de pureza e responsabilidade. Ninguém tirará da Chesf sua importância.


Professor Galdino

20/11/2024 - 21:58:42

Obrigado, Luciano. Na verdade, quando chegamos nestas terras de Forquilha, Vila Poty, faltava 1 mês e 25 dias para a inauguração da Usina Paulo Afonso 1 e 3 anos e 7 meses para a emancipação política de Paulo Afonso que era, então, Distrito de Glória. Muitos anos abençoados!


Luciano

20/11/2024 - 21:42:46

Parabéns pelo artigo e pela pauloafonsinidade nestes 70 anos.Passou por praticamente todos os períodos da história da cidade e da Chesf.Bela história.


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