Faleceu neste sábado, 26 de abril, Alonso José Pereira de Souza, carinhosamente conhecido como “Alonsão”, aos 75 anos de idade.

Do site pa4.com.br, (com texto do livro inédito de Nilson Brandão e mensagem do Jornal Folha Sertaneja)

Natural do povoado Barra de Paulo Afonso, no município de Glória-BA, Alonsão nasceu em 17 de novembro de 1949. Ele deixa a esposa, Maria José (Zezé), e os filhos Helisa Guerra, Dionísio Neto, André Luis, Carol e Catherine.

Apaixonado pelo esporte, especialmente pelo futebol, Alonsão construiu uma trajetória marcante no futebol amador de Paulo Afonso. Atuou em diversos times, entre eles:
• Esporte Clube Brasil (Paulo Afonso)
• Independente Futebol Clube (Paulo Afonso)
• Olímpico Esporte Clube (Paulo Afonso)
• Grêmio Esportivo de Paulo Afonso (GEPA)

Posteriormente, também fez história como técnico da Associação Atlética Caveira, da Seleção de Cícero Dantas e da Seleção de Paulo Afonso. Conquistou o título de campeão do Intermunicipal de 1985 e o vice-campeonato em 1986 com a seleção pauloafonsina.

Além de sua paixão pelo esporte, Alonsão também teve uma importante atuação no setor empresarial. Entre o final das décadas de 1980 e 1990, foi sócio de seu irmão, Adauto Pereira, na representação da Antarctica em Paulo Afonso e região. Durante mais de 10 anos, gerenciou a operação, marcando seu nome também na vida econômica da cidade.

Conhecido pela alegria, generosidade e pelo incentivo aos jovens atletas, Alonsão deixa um legado que vai além das quatro linhas: o de amizade, espírito esportivo e dedicação a Paulo Afonso. (www.pa4.com.br) 

-https://www.instagram.com/p/DI7g_60xEM1/?img_index=1&igsh=MWR1dnJqaGoyZjVsbg==

No seu livro, ainda inédito, Ecos do Futebol em Paulo Afonso e outros esportes, Nilson Brandão escreveu sobre Alonsão:

Batendo um fio com o técnico Alonsão

“Eu estava revisando o “Ecos” quando fui comunicado que havia alguém ao telefone querendo falar comigo. Fui atender. Do outro lado da linha estava o técnico Alonsão. Cumprimentei-o e lhe perguntei qual o motivo da ligação. Foi direto, disse estar bastante doente, falou do seu estado de saúde e sem alarde, no jeitão descontraído de se expressar que nós conhecemos de perto. Fiquei deveras preocupado. Afinal, eu estava conversando com o cara que desde a sua juventude vem construindo, através do seu trabalho no Caveira, time do coração, uma identidade forte com o futebol da nossa cidade. Um apaixonado desportista, defensor ardoroso do futebol aqui praticado, único a conquistar, como técnico da nossa seleção, o título do Campeonato Intermunicipal. Jamais jogou a toalha, nem entregou os pontos antes do apito final, mesmo ciente da realidade futebolística, nada alvissareira, porque Paulo Afonso tem passado nos últimos tempos. Pela sua narrativa, o treinador transparecia precisar de um tempinho para ele cuidar melhor da sua saúde e dar férias temporárias ao futebol, o nosso futebol, que vai precisar contar com o conhecimento e vivência que ele tem no desporto local numa provável retomada de rumo do futebol de Paulo Afonso que os ventos não param de sinalizar, os caminhos pelos quais o futebol local haverá de trilhar.” (Nilson Brandão)

O livro Ecos do Futebol em Paulo Afonso e outros esportes, de Nilson Brandão, que nos deixou em 28/10/2024, está pronto, aguardando para ser impresso, com esse depoimento do seu autor sobre Alonsão, escrito há mais de 2 anos atrás.

O Jornal Folha Sertaneja, por sua direção e pela Página de Esportes Nilson Brandão apresenta nosso profundo pesar à família de Alonsão com o desejo que o Espírito Santo traga o consolo a todos por esta tão grande perda que também enlutou a nação caveirense e todos os amantes do futebol de Paulo Afonso.

“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os que têm o espírito abatido”. Salmos 34:18.