Elas abrigam os pássaros nos seus ramos e dão sombra e consolo aos que padecem. É assim que os poetas as descrevem. Acrescentam. Mas bastaria a sua majestade. Chateado, leitor? Sente-se embaixo de uma árvore, olhe para cima, contemple sua folhagem e ouça o canto mavioso dos pássaros abrigados nos seus ramos. A cura é imediata. Adeus consultório do analista.
Pois hoje, 21 de setembro, é o seu dia. Nele somos lembrados da sua imponência. A elas, mais uma vez, o reconhecimento da sua majestade. Plantamos mais uma árvore na nossa cidade, nós outros reles súditos da sua realeza.
Com o secretário do Meio Ambiente, Ivaldo Sales Júnior, e na companhia do doutor Márcio Tenório, plantamos uma muda de palmeira indiana. Já havíamos plantado uma muda no mesmo local. Foi furtada sem pudor. Sem necessidade, foi furtada. Se alguém comunga de tudo que temos dito; se uma muda deseja plantar, basta solicitar. A secretaria mantém uma sementeira. Tenho particularmente mudas, e algumas mudas da palmeira imperial.
Na Avenida das Palmeiras, centenas de sementes pelo chão a aguardar a sua coleta, semeadura e rega para se tornar, cada uma delas, uma fulgurante palmeira. É simples e factível, evitando a pecha do furto. Qualquer cidadão pode a nós recorrer para possível orientação.
Um dia, Pesqueira e eu; nós plantamos os dois majestosos e espetaculares exemplares de fícus que podem ser vistos ao fundo da foto. Plantamos as tenras mudas em duas latinhas. O objetivo? “Um dia, Pesqueira, elas majestosas e belas, o pessoal vai passar por aqui, vai se lembrar de nós dois e vai nos honrar”, lhe disse eu. Pesqueira já se foi e as duas madames, que não se furtam embelezar, devolver oxigênio e prover sombra, lá estão a honrar a todos nós.
Estamos certos do caráter educativo do nosso ato. Temos sobejamente visto o resultado dessa prática educativa na nossa cidade. Cremos no efeito multiplicador da educação e sabemos que, um dia, quase todos os cidadãos deste país estarão engajados no processo de conservação e recuperação das nossas matas, das nossas bacias e das nossas nascentes, antes que seja tarde demais.
Francisco Nery Júnior
Já roubaram essa também. Ou existe um sabotador para o trabalho do secretário...
Grande Pesqueira, encarregado dos jardins
Penúltimo parágrafo já incluído no texto, a pedido do autor.
O leitor queira acrescentar ao texto, como penúltimo parágrafo: Um dia, Pesqueira e eu; nós plantamos os dois espetaculares e majestosos exemplares de ficus que podem ser vistos ao fundo da foto na Apolônio Sales. Plantamos as tenras mudas em duas latinhas. O objetivo? "Um dia, Pesqueira, elas majestosas e belas, o pessoal vai passar por aqui, vai se lembrar de nós dois e vai nos honrar", disse-lhe eu. Pesqueira já se foi e as duas madames, que não se furtam embelezar, devolver oxigênio e prover sombra, lá estão a honrar a todos nós.
Por um problema técnico, perdemos esta matéria e os comentários que ela trazia. Refizemos a matéria mas não temos, infelizmente, como recuperar os comentários. Peço que, se alguém os copiou que enviem para o email acima - professor.gal@gmail.com que os recolocamos nesta matéria.Pedimos desculpas ao Professor Francisco Nery.