Fim de ano, coisas que precisam ser ditas
A expressão é do padre Mário. Ele ainda era padre. Corria pelas estradas poeirentas da nossa zona rural em um fusca azul no seu pastoreio de homem de Deus.
Estamos chegando ao fim de um ano atribulado. Um pequeno vírus, ou minúscula enzima, resolveu nos atormentar. Penamos e sofremos.
Mas carece nos arregimentar. Dar a volta por cima, já que Deus por cima está. Vencerei, vencerei; vencerás, vencerás! Venceremos todos, sim. Ainda não é o fim, aquele fim da semente que se transforma em árvore robusta de frutos abundantes.
Que precisamos dizer uns aos outros, no verdadeiro afã de nos construirmos mutuamente, quando as luzes de 2020 lentamente se apagam?
Do meu lado, lamentaria que as eleições de novembro não tenham sido adiadas. Para que, afinal, trocar seis por meia dúzia? Mantiveram as eleições e a pandemia do Covid-19 se alastrou exponencialmente. A comprovação é dos cientistas.
E o leitor, que diria? Que pedra acrescentaria na construção da nossa vida?