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Professor Nery

O privilégio da vacina - Nossas meninas, bravas pontas de lança na guerra contra a Covid-19

Publicada em 21/03/21 às 13:14h - 1648 visualizações

Francisco Nery Júnior


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O privilégio da vacina - Nossas meninas, bravas pontas de lança na guerra contra a Covid-19
 (Foto: Ângela Nery)


Não importa que Monteiro Lobato a tenha descrito como desgraça. Muito menos incomoda a pecha de naufrágio impingida por Oscar Niemeyer. A velhice tem suas vantagens. 


Como é doce e salutar olhar para trás e ver no retrovisor da vida o monte de pessoas doces, até ingênuas no sentido da ingenuidade das crianças, das quais é o Reino dos Céus; como é compensador ter batido com elas no caminhar da vida. Aqui e acolá alguma azeda pedra, mas elas a enriquecer e banhar de rosas a nossa caminhada. Inveja e esforço sobre-humano para imitá-las. Galgar o seu patamar. Ser um pouco menos ruim e mais condescendente; mais tolerante e menos julgador. 


Saber a grande multidão silenciosa com quem interagimos na vida. Aos professores, os noventa e nove por cento atentos, respeitosos e receptivos por eles formados. Colegas e poucos gestores fornecedores do fundamental apoio na tarefa de educar filtrando e deixando de lado os nefastos modismos dispensáveis. 


Os velhos, que querem que chamemos idosos – nós outros acima de 73 –, acabamos de receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Vieram para nós as vacinas. Estamos entre os menos de 6% dos brasileiros vacinados. Não estamos muito atrás do número de vacinados na maioria dos países avançados. Recuperamos a esperança da vida. 


E podemos testemunhar o esforço da equipe de profissionais da saúde do município para bem nos atender. Eles nos trataram bem. E a doçura do tratamento das meninas, enfermeiras da linha de frente da guerra contra a pandemia, pontas de lança do pelotão de aniquilamento do vírus mortal, simplesmente nos fez esquecer a dor da picada da agulha. A bem da verdade, a dor mesmo não existiu. 


Resta o nosso muito obrigado aos pesquisadores que tornaram possível a vacina, aos gestores que providenciaram a compra e a distribuição e aos aplicadores da linha de frente. 

Agradecemos e louvamos o esforço dos heróis da guerra santa contra a pandemia. Guardamos no coração a gratidão. Mantemos viva na memória a sua dedicação heroica. E tudo isso fazemos para fundamentalmente não nos atolarmos na sofrência e na lembrança dos que se foram no meio da batalha de uma guerra que, queira Deus, haveremos de vencer. 

Francisco Nery Júnior




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1 comentário


Professor Galdino

21/03/2021 - 17:22:16

Ouvi de amigo, velhinho, como nós, mas que só completa 70 anos em julho, o seguinte: é numa hora destas que gostaríamos de ser ainda mais idosos...rsss. No editorial do jornal Folha Sertaneja do mês de janeiro eu escrevi. - Não importa qual é o idioma que a vacina fala, se é inglês, russo ou mandarim. O importante é que ela, de fato, salve vidas. Pois bem, assim como você, o velhinho aqui também foi vacinado e, se precisar, além da outra dose, em 16 de abril, ainda tomo outras...rss


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