A história é verídica e aconteceu no estado de Massachusetts nos Estados Unidos. A veracidade é admitida pelo jornal Le Figaro, edição de 12 de junho, baseado no fato de ter havido uma testemunha que acompanhava o mergulhador e pelo testemunho de especialistas em baleias que admitem a possibilidade de o fato ter acontecido.
Segundo eles, a baleia suga o que considera o seu alimento e joga a água para fora por uma espécie de peneira atrás da boca. Como a sua garganta não é larga o suficiente para engolir um corpo humano, ela deve ter estranhado e subiu à superfície para cuspir fora o mergulhador. Ele provavelmente estava no lugar errado na hora errada.
Leia o leitor a descrição pelo próprio “engolido” e tente sentir a emoção de ter sido “engolido” por uma baleia e, felizmente, ter sido cuspido para fora.
“Olá, todo mundo, eu quero só esclarecer o que aconteceu comigo hoje”, escreveu o pescador, Michael Packard, natural de Provincetown, a cerca de 200 km a leste de Boston, após a história ter chegado ao conhecimento do jornal local, o Cape Cod Times. “Eu estava mergulhando à procura de lagostas quando uma baleia jubarte tentou me devorar. Eu fiquei na sua boca fechada durante 30 a 40 segundos antes que ela tivesse subido à superfície e me tivesse cuspido fora. Eu tenho hematomas por todo o corpo, mas nenhum osso quebrado. Eu agradeço aos socorristas de Provincetown pelo atendimento e por sua ajuda.”, ele declarou após ter sido brevemente hospitalizado. Interrogado pela cadeia local CBSN Boston,
Michael Packard esclareceu que ele estava a cerca de 13 metros de profundidade quando “subitamente, eu senti um grande golpe e tudo ficou preto”. De início, ele pensou ter sido mordido por um tubarão. Mas pelo fato de ele continuar a respirar graças ao seu regulador de mergulho, ele não sentiu nenhum dente, nenhuma grande dor. “Foi aí que eu cheguei à conclusão, Oh meu Deus, eu estou na boca de uma baleia. E ela está tentando me engolir”.
“Eu pensei, é isso(...) eu vou morrer. E eu pensei
nos meus filhos, na minha mulher, e se havia verdadeiramente alguma maneira de
sair de lá. E subitamente, ela foi rápido para a superfície e começou a
balançar a cabeça. Eu fui jogado para cima e aterrissei na água. E aí estava
livre, eu simplesmente boiava... Eu não podia acreditar que eu tinha saído de
lá. E eu estou aqui para contar o que aconteceu”.
Introdução e tradução de Francisco Nery
Júnior