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Professor Nery

Se eu passar mal em Paulo Afonso

Publicada em 17/02/22 às 01:13h - 1119 visualizações

Francisco Nery Júnior


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Se eu passar mal em Paulo Afonso
 (Foto: imagem ilustrativa)

Procedimentos devem ser previstos. A preparação para o temporal deve vir antes. O planejamento para o tempo das vacas magras deve ser feito no tempo das vacas gordas. 


Quem me socorrerá se eu passar mal em Paulo Afonso? Para onde devo ser levado? Quais as possibilidades de eu ser socorrido – e sobreviver? Existem equipamentos adequados para o que foi convencionado ser chamado de pronto-socorro? Existe quadro médico e pessoal treinado e atualizado?  


Este o questionamento com os que estão próximos. Esta a preocupação para com os que dependem de mim. A dúvida reside na possibilidade de eu, como qualquer outro pauloafonsino, ser socorrido em caso de necessidade tirando proveito dos recursos que a medicina dispõe. 


Seu Jackson, Janinho, e agora Fábio, correram para o nosso hospital e não obtiveram sucesso. Morreram antes do tempo. Prematuramente partiram. Se as nossas instalações hospitalares – nossa saúde - não estivessem um caos (palavras do deputado Paulo Rangel), poderiam ainda estar entre nós? 


Todos temos medo de passar mal em Paulo Afonso como se não fôssemos uma cidade importante da Bahia. Muitos planejam e outros decidem ir embora para um centro mais desenvolvido onde haja a possibilidade de serem atendidos em caso de urgência médica. Não há como compreender que não haja um mínimo de consideração para a região do complexo de produção de energia elétrica do Nordeste. 


Quando falamos Nordeste, a constatação que o Hospital Nair Alves de Souza recebe e atende pacientes de uma vasta região em torno de Paulo Afonso. 


Para os do no meu entorno, fácil a comunicação de desejar ser cremado. Morto e já defunto, a lagarta já borboleta livre e distante, bastante tempo para os procedimentos de descarte do velho casulo. E se eu de repente passar mal, o que devem fazer?  


Francisco Nery Júnior  

 




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10 comentários


ELIZABETH VERGUEIRO

17/02/2022 - 12:45:27

No meu comentário, onde está vim a bom ali mesmo, lease Vim a óbito.


ELIZABETH VERGUEIRO

17/02/2022 - 12:36:47

Excelente matéria professor Nery.Muitas vidas perdidas a última do nosso amigo Fábio choca por ele está no hospital a espera do atendimento e bom a óbito alí mesmo, como ele muitos deixaram seus entes queridos por conta do descaso com a saúde da nossa amada Cidade Paulo Afonso.Entra e sai políticos e nada é feito.REFLITAM, nossas Mãos Tem o PODER.


Duval Brito

17/02/2022 - 12:23:06

E tudo isso numa cidade onde a gestão pública é exercida por médicos há décadas...


Professor Galdino

17/02/2022 - 12:21:32

No meu comentário, onde está: Desse antes desse 16 anos, LEIA-SE: Desde antes desses 16 anos. E onde está: ...que nos deixaram precocemente, precisamentos de respeito. LEIA-SE: ...que nos deixaram precocemente, precisamos de respeito.


PAULO SILVA DO NASCIMENTO

17/02/2022 - 10:24:53

Muito feliz a matéria do professor Nery, acompanhada de comentários de peso, não podemos perder a esperança. É triste lembrar que o hospital Nair Alves de Souza já foi referência, mas nunca deixou de ser uma espécie de formador de políticos e ainda sentimos que não tem sido a cidade contemplada com clínicas particulares para os detentores de plano de saúde e com recursos financeiros. O número de pessoas que deixam a cidade por melhor segurança da saúde é alto. E aos que ficam, restam estar pensando naquilo que o professor levantou....


F. Nery Jr.

17/02/2022 - 08:53:24

Pois é, grande colega e importante cidadão de Santa Brígida Marcos Antônio e nobres comentaristas. Há cerca de trinta anos, uma médica do meu grupo de inglês relatou o seu aviso a um amigo que tinha problemas cardíacos: "Se você tiver uma crise aqui, você MORRE!" . Trinta anos após, nada parece ter mudado. Lamentável.


Marcos Antônio Lima

17/02/2022 - 07:34:12

Parabéns, nobre confrade Prof°. Nery pelo excelente artigo. Infelizmente, o nobre está coberto de razão. É preciso de medidas urgentes, em relação ao atendimentos de Pronto Socorro. É preciso se valorizar a vida.


Klaucius de Morais

17/02/2022 - 06:08:47

Parabéns pelo artigo!FICO COM A SENSAÇÃO DE QUE VOLTEMOS AOS CHÁS E A FÉ. Não acredito muito na medicina OCIDENTAL. 7419


Luciano Jr

17/02/2022 - 04:59:22

Paulo Afonso, nas últimas 3 décadas tem sido muito negligente para com seu povo no campo da saúde.Para uma cidade que nos idos de 60/70 e talvez parte de 80 tinha um suporte à saúde bem equipado, passou a figurar nos tempos seguintes, até a presente data, atrás de cidades bem menores, quando fala-se em saúde.Como bem colocado na matéria, inúmeras pessoas partem prematuramente por falta de um suporte melhor e ai, por experiência própria já vivenciada naquele hospital, não é carência de profissionais habilitados, temos bons médicos e enfermeiros; mas faltam equipamentos/acomodações e drogas modernas...Quantas vidas teriam sido poupadas ou "salvas" se o HNAS tivesse sido mantido com o mesmo grau de modernidade e evolução temporal dos tempos do Dr Mucini (seu primeiro diretor).Mas os tempos são outros e as pessoas também.


Professor Galdino

17/02/2022 - 01:26:13

Tem toda razão o Professor Francisco Nery ao questionar sobre o valor que se está dando à vida humana em Paulo Afonso. Os casos citados de pessoas que correram ao HNAS buscando a salvação de sua vida, ali mesmo morreram. Fábio, Janinho, por serem figuras públicas tiveram suas mortes prematuras, ambos com menos de 60 anos, nas redes sociais. E os anônimos e desconhecidos? Até quando vai se tratar a vida das pessoas como um jogo político de empurra-empurra? Ainda em 2006 vi um candidato a governador da Bahia prometer em cima de um palanque armado ao lado do Lindinalva Cabral que em 60 dias voltaria para inaugurar 30 leitos de UTI no HNAS. Passaram-se 16 anos e não há ali nenhum leito para atendimento geral à população. Só alguns leitos, feitos às pressas na UPA, para atender à pandemia de COVID. Desse antes desse 16 anos que políticos se reúnem e, a cada nova eleição, prometem UTI... E os pauloafonsinos e moradores da região morrendo quase à míngua. Essa semana vi uma colega, antiga professora da UNEB chorando por ter a necessidade de ir morar em outro local justamente para ter mais assistência médica. O Professor Nery tem toda a razão... todos nós, os de 60, 70, 80 e mais anos e também os de menos que essa idade, como os que nos deixaram precocemente, precisamentos de respeito. E de uma assistência da saúde que nos dê esperança de viver mais um tempo, em paz!


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