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Professor Nery

Se eu precisar ir ao Tancredo Neves de moto - O medo de perder uma perna

Publicada em 23/02/22 às 22:45h - 592 visualizações

Francisco Nery Júnior


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Se eu precisar ir ao Tancredo Neves de moto - O medo de perder uma perna
 (Foto: da Net)

O garoto descia a rua desembestado numa Shineray e pegou o meu carro de lado. Na minha saída do estacionamento lateral, a percepção que dava tempo de ele frear. Não freou e fui para o seguro. Com o carro reserva cedido pela seguradora, me desloquei na cidade por uma semana. Depois, foi a vez de andar de moto. Andei na ilha.   


O tormento se instalou quando comecei a pensar na necessidade de me deslocar para o Tancredo Neves, para fora da ilha ou para o lado de Glória. O dilema era a possibilidade de assumir o risco. Risco pode ser um termo suave quando temos a constatação de vários acidentes com motocicletas, carros, carretas e caminhões naqueles percursos. Uns motociclistas perderam a vida. Outros, partes do corpo. Sobreviveram e engrossaram a folha de benefícios do nosso sistema de seguridade social.   


Esta escrita acontece menos de 24 horas após o último acidente. O companheiro cidadão perdeu a perna. Parte mais fraca, bateu-se em um veículo maior e perdeu a perna.   

Retrocedendo no tempo, a lembrança de acidentes e mortes na Avenida Apolônio Sales. Salvo engano, um acidente sério por mês. E o site Ozildo Alves liderou uma campanha para a instalação de redutores de velocidade na avenida - os quebra-molas. Acabaram-se os acidentes e cessaram as mortes.   


Quebra-molas são horríveis. Testam e estragam o sistema de suspensão do veículo, atrasam a viagem – inclusive as do SAMU e dos bombeiros -, esgotam a nossa paciência e elevam o consumo de combustível.   


Nos Estados Unidos, alguns deles em bairros residenciais. Na Europa, instalados com critério em pontos como área escolar ou hospitais. Em Cabo Verde, apenas um na virada para o aeroporto numa rodovia estadual.   

Em Paulo Afonso, inflação de quebra-molas. Eles estão a apenas 20 metros um do outro, na entrada e saída de becos, no início de curvas fechadas e no final de ruas e avenidas para obrigar a parada ante uma via preferencial.   


O pejo de inimigo número um dos quebra-molas de Paulo Afonso atribuído ao autor desta matéria não seria exagero. Entretanto, eles têm o seu lugar e a sua função se instalados dentro das especificações dos órgãos competentes e nos locais necessários.   


Seria o caso da BA que corta a cidade. Lombadas eletrônicas, redutores de velocidade ou quebra-molas, eles se impõem no trajeto do Tancredo Neves para o centro e para Glória. A perda de vidas humanas os justifica e elimina qualquer resistência. Como lá na Apolônio Sales, aqui certamente salvarão vidas.   


Ademais, a mudança para a entrada da cidade no sentido Bairro Rodoviário até o entroncamento da Prainha do Candeeiro (entrada da Vila Matias), como previsto no Plano Diretor, já poderia ter sido efetivada. O trajeto do Posto Rodoviário até o entroncamento passaria para o status de via urbana.   


A rodovia é estadual, mas a segurança é nossa. Se lombadas eletrônicas são da competência de algum órgão do estado, medidas outras de nomes menos pomposos podem ser avocadas e adotadas, evidentemente dentro da lei e do princípio do bom relacionamento: blocos de concreto, cercas, paus e pedras – para prevenir acidentes e salvar a vida dos nossos amigos e concidadãos.   


Francisco Nery Júnior 



ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

3 comentários


F. Nery Jr.

24/02/2022 - 17:50:13

Caro colega Edson, colega da ALPA e das escritas, já temos o pedreiro (eu), agora o ajudante (você). Tá faltando o mestre-de-obras. As vaga está aberta.


Edson Mendes

24/02/2022 - 16:44:17

Caro amigo Chefe Professor Nery, IP Número 1. Solicito inscrição em sua equipe como IP Número 2 na forma como descreve certos absurdos, e Amigo Público Solidário dos não-absurdos também descritos em sua matéria. Pode me colocar também como ajudante de pedreiro, se quiser. Edson Mendes. 24/02/2022


Socorro Mendonça

24/02/2022 - 14:32:29

Nery, parabéns pela matéria que tão bem aborda à situação crucial da nossa gente no que conserne transitar em qualquer meio de transporte pela ponte que tornou Paulo Afonso ilha. Não aponto culpados, mas creio que a união dos três poderes que nos representa m, seja a única esperança para a solução que ha tantos anos vêm sendo o anseio de todos nós.Você nos presenta !


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