E não poderia deixar de ser assim. Da pena de quem escreve, criado e paparicado por cinco irmãs mais velhas, dois irmãos já emancipados e soltos no mundo, só poderia ser assim.
Vivam as mulheres! Desde o início da batalha nos bancos escolares, o suporte delas. Até os 105 anos e meio, o suporte da matriarca, leoa velha a rosnar e defender, mais leoa que velha; raposa astuta a velar.
Vivam elas! Mesmo porque delas viemos. Dentro delas nos abrigamos e por elas fomos amamentados. Do seu ventre, saímos para o mundo. Das suas entranhas, para o viver. Firmes e fortes saímos.
Quando falhamos, ainda que estamos numa sociedade patriarcal, delas o suporte e a salvação. Foi assim no caso da bíblica Débora. Relaxados os homens, inertes e inoperantes, assume a Débora mandada por Deus para o opróbrio deles. Para sua vergonha ou humilhação. Na guerra do Yom Kippur, Golda Meir septuagenária cancerosa a liderar Israel contra doze países árabes armados até os dentes. A comandante-em-chefe coordenou a estratégia dos seus generais e conduziu o seu país à vitória esmagadora das mais espetaculares da História.
Aqui um interregno com a permissão dos leitores: Em 1949, segundo um testemunho publicado, o presidente Harry Truman debatia, no Salão Oval da Casa Branca, a viabilidade da criação do Estado de Israel. Do seu amigo general George Marshall, ouviu que a amizade poderia ser arranhada. No dilema, estirou a mão e retirou de uma gaveta a bíblia que havia pertencido à sua mãe. Aleatoriamente a abriu, colocou o dedo sobre um trecho, e leu: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” (Gênesis 12:2-3). “Tenho a resposta”, declarou o presidente.
“Este ano, aqui. Para o ano, em Jerusalém”. A partir de 1949, após quase dois mil anos de espera, os judeus passaram a comemorar a Páscoa em Jerusalém!
Nós as queremos iguais. O mando de campo pressupõe responsabilidade – que queremos compartilhar com elas; para o bem e para o mal, para as lutas e para as vitórias. Nos vales e nas alturas, sempre com elas. Até porque ninguém é feliz sozinho.
Na História do Brasil estão as mulheres. Nas associações e nas cooperativas, nas escolas e nas igrejas, nas lutas e nas provas, elas. Em Paulo Afonso, muitas delas. As nossas mulheres são um encanto. Um, dois ou três dias a viajar e a falta delas.
Por tudo que foi dito, o nosso agradecimento e o nosso louvor oceanado. E o nosso profundo desejo das bênçãos de Deus para com elas.
Francisco Nery Júnior
Parabéns, mulheres! Eternas mulheres!
Obrigada Nery, a nossa luta pelo respeito à mulher e o reconhecimento dos nossos valôres, têm andado a passos largos. Conquistamos espaços... mostramos competência e impomos o respeito necessário ... assim continuaremos firmes neste propósito de igualdade. JUNTAS SEREMOS FORTES.
Lindo texto. Mulher é resiliência e resistência diariamente!
Vivvvaaaaa!!!