Está escrito e o leitor pode localizar pela chave bíblica: o inimigo, muitas vezes querendo lhe fazer o mal, faz o bem. Tem sido assim e assim, desse jeito, vai para o leitor ligado e para o leitor de textos.  

Carece ser assim. Funciona. Deixa o escritor à vontade. Fica elegante! A baixaria foi projetada para os vales e para as planícies. 

Então Arthur Aguiar venceu o Big Brother 2022 da Rede Globo. Escanteado e escarnecido por vezes, resistiu. Achincalhado em ocasiões, persistiu. É melhor assim, deve ter pensado. Aguardou o momento dos justos e venceu! Sim, foi, viu e venceu. Agora é o César do reality show da emissora. 

Verifique o leitor como a vitória, desse jeito, por esse caminho, por vielas e saídas, fica mais gostosa! Até mesmo os inimigos ferrenhos olham, veem, reconhecem, ficam pasmos e, reconhecendo a sua vitória, vitória de você, estranhamente disso dão testemunho. Também está escrito. Passam por você e baixam a cabeça. Não resistem ao peso da ignomínia perpetrada contra você 

O menino do reality enfrentou o pão, não o que saboreou com gosto repetidas vezes nos mais de três meses de confinamento. Ele enfrentou o pão que o diabo amassou. Alguns dos seus oponentes, para não usarmos o termo inimigos, pareciam babar ódio. Enfezavam-se em rancor.  

Para nada babaram. Melhor dizendo, ou como já foi dito, babaram para lhe dar a vitória. 

E da vitória se apossou embolsando um milhão e meio de reais. 

No caso destacado de um joão-ninguém da empresa majoritária de uma região, aqueles referidos no texto, não muito tempo atrás, possibilitaram, em compensações legais e acordos, o equivalente ao prêmio do Big Brother Brasil de 2022.