Estávamos analisando um texto na aula de português no velho Colégio Central da Bahia. Primeiro ou segundo ano. Era um tempo em que os alunos acreditavam num futuro promissor para o Brasil – e estudavam. Apendiam, se formavam e, etapa seguinte, produziam.
O texto falava do Dia das Mães, o início e a motivação. Anna Jarvis, americana de nascimento, havia perdido a sua mãe. Em amor e gratidão, lutou por alguns anos pela instituição de um dia dedicado a todas as mães – O Dia das Mães!
Na minha cabeça, a lembrança de nós todos enfileirados por uma das irmãs mais velhas para uma singela homenagem à nossa mãe. Para nós, a homenagem se apresentava singela. Para ela, aquilo que Anna Jarvis havia sonhado: amor, gratidão e reconhecimento.
Que têm sido violentamente adulterados pela comercialização do Dia das Mães. Triste, alquebrada e sem ânimo de resistência, foi o desabafo de Anna Jarvis: “Estão comercializando o meu Dia das Mães”.
Sobre os filhos dos nossos dias, aqueles gerados pelas mães, que queremos crer pontilhados de não poucas honrosas exceções, o texto e a ilustração que seguem falam por si só. Falam mundos.
Perfeito!Bem assim que acontece a evolução humana.Filhos com direitos, sem deveres, sem limites, sem educação, sem respeito.Onde chegaremos com essa geração sem responsabilidades e amor