Ambos comandam um plantel. Árdua tarefa de coordenar pessoas, muitas delas fazendo jus à “miserável condição humana”.
Tite vai muito bem. Tem conseguido o melhor resultado da história das preliminares da Copa do Mundo. Tem um excelente plantel – o que não lhe elimina o mérito da escolha e da coordenação. Afinal, ele é o técnico da seleção do futebol arte brasileiro.
E Luiz de Deus, o prefeito, vai indo. E vai concluindo a tarefa de montar a cidade que tomou a si mesmo. Mérito inegável e indestrutível. O plantel? Plantel de garis, operários da construção, seguranças, enfermeiros, associados de lojas e supermercados, professores pacientes, historiadores e autores, empresários agressivos, comandantes militares responsáveis, feirantes firmes e zelosos, gestores da educação comprometidos, vereadores de uma câmara até prova em contrário sem mensalões, petrolões, muito menos anões – e nós, míseros artistas da pena.
Para essa plêiade de colaboradores municipais, surge uma nova cepa: os arborizadores da cidade. Eles passam a internalizar o valor de uma árvore; para o meio ambiente, para o bem-estar municipal e para a preservação das matas ciliares do São Francisco – para a sobrevivência de Paulo Afonso. Cada árvore plantada na cidade torna-se uma página na cartilha da sobrevivência de toda uma região. O poder de contágio é exponencial.
Assim sendo, surge mais um. Trata-se de Juliano Amaral do meio empresarial. Príncipe herdeiro de seu Jackson, empresário que acreditou e investiu em Paulo Afonso, conduz com trabalho e visão, junto com as irmãs, a gerência da Casa do Feirante onde costumamos nos abastecer dos insumos necessários para as nossas construções.
Juliano arregaçou as mangas e plantou, na área em frente à Casa do Feirante, uma muda já desenvolvida de Copa de Ouro, árvore ornamental que lhe cedemos.
Ganha a cidade, ganham os munícipes, ganham os feirantes e ganha a Natureza que nos retribui centuplicadamente o carinho que lhe dedicamos por opção e por dever.
Encerramos o breve relatório que fazemos para os nossos leitores certos que o exemplo de Juliano, que deixou a sua loja em dia de movimento intenso, enfrentou a chuva que cai na cidade e plantou uma árvore, breve será imitado por muitos outros cidadãos de bem que amam Paulo Afonso.
Francisco Nery Júnior