Na edição de nove de julho de 2022, O Le Figaro de Paris publicou: “’Eu não compreendo o que se espera de nós’. No concurso para o magistério, a decepção dos candidatos reprovados pelo júri.”
Prossegue o Le Figaro: “A prova oral imposta pela nova reforma para avaliar as motivações de futuros professores e o seu domínio dos ‘valores da República’, revelou-se eliminatória para alguns. Em época em que faltam professores, os sindicatos procuram entender.”
E vai adiante: “Os professores se prepararam sobre laicidade, sobre homofobia e transfobia e sobre racismo. Com dez anos de experiência no ensino, com uma tese de ciências e de pós-doutorado, Axel, de 38 anos, descobriu, para seu espanto, que estava eliminado.”
Em 1992, fora da Chesf por um período, tentei entrar para a UNEB. Uma professora de meia idade e outra novata e franzina, ambas com aspecto sisudo de devidamente “informadas” (Vilma Bagdeve ou Badgueve, não sei, estava por perto e as tinha recepcionado na chegada a Paulo Afonso) compunham o júri.
Não fui aceito e hoje leio com deleite e alívio a matéria que acabo de traduzir para os leitores. Mais detalhes e palavrório são absolutamente desnecessários para os leitores perspicazes.
Parti para a iniciativa privada, viajei pelo mundo, nos quatro meses que morei nos Estados Unidos estudei no Texas tendo obtido a maior nota dentre cerca de 120 alunos do mundo inteiro, estudei na França, em Toulouse, por quarenta dias e me classifiquei no primeiro grupo de quatro [grupos].
Sou aposentado da Secretaria de Educação do Estado da Bahia onde entrei por um dos quatro concursos públicos, três dos quais passei em primeiro lugar (no quarto, que realizei dez minutos após um acidente de carro em que me envolvi, passei em segundo lugar). De passagem, nenhum prefeito me ofereceu ajuda. Nem eu pedi!
De fato, foram-me evitados dissabores mil e hoje converso descontraidamente com os meus leitores em conversa talvez cabotina, eu cidadão de Paulo Afonso por outorga unânime da Câmara de Vereadores, a quem, aos leitores, dedico as minhas vitórias - se vitórias foram.
Pela honra de termos recebido o comentário que segue proveniente da professora Adelina, um dos pilares do antigo Ciepa, tornou-se imperativo publicá-lo considerando que, da amiga Adelina, só provêm coisas boas. Só por ser a mãe de Téo, já seria o suficiente: "Amigo Nery, você é um vitorioso por tudo que fez e faz pela educação e pela cidade através de ações concretas e por seus textos sempre muito bem escritos." Creio que Adelina e os grandes professores que passaram pelo Ciepa, hoje Cetepi, como também o site, concordam que possamos transferir as nossas vitórias ao povo de Paulo Afonso que completa 64 anos de emancipado no próximo dia 28 de julho.
Francisco Nery !Vitórias foram porque o reconhecimento nosso pessoal é o apoderamento dela ! Parabenizo _ o por sempre sua escrita ser interessante e motivo para ler !