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Professor Nery

Impressões da França – o que aprender, o que descartar

Publicada em 08/09/22 às 00:22h - 450 visualizações

Francisco Nery Júnior


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Impressões da França – o que aprender, o que descartar
Professor Nery, em Toulouse/França  (Foto: Fotos: Acervo de Francisco Nery)

O Brasil cresce e se ajusta. Cresce menos do que desejamos, é verdade. Mas cresce. Entre quase duzentos países, é a décima-primeira economia do mundo, o que não é pouca coisa. 

Como seriam os países que estão economicamente à nossa frente? Se estão, devem ter acumulado experiência. Tirado proveito de situações. Aproveitado ventos de bonança. Isto dito, não nos incomoda uma comparação. Não nos diminui e não humilha. O que queremos dizer é que não faz sentido reinventar a roda, voltar ao ponto de partida, decolar da estaca zero. 

O que teria eu visto na cidade francesa de Toulouse onde morei e estudei por algumas semanas? Algumas dessas observações poderiam nos ajudar? Poupar tempo e percurso? 

Parceladamente, podemos meditar: 

. Os franceses continuam orgulhosos de um orgulho histórico. Veem-se como paladinos da liberdade; 

. Nas ruas, são atenciosos com os turistas; 

. Provocados, correspondem e interagem; 

. São esguios porque comem pouco; 

. Na França, todo e qualquer prato tem que ter batata (batatinha; batata do reino); 

. Falam inglês, sim. Sem problema; 

. Acolhem muitos exilados. Recentemente, um político francês reclamou a França ser “a lata de lixo do mundo”; 

. Não presenciei nenhum ato de frouxidão moral ou licenciosidade na França; 

. Bufar à vontade e sem pudor é, para eles, uma necessidade física; um alívio intestinal. Em filas e nas ruas, sempre a surpresa de odores não confortáveis e ruídos não convencionais; 

. Estudo e escola na França, pelo que pude observar, são quase sagrados; 

. Os franceses veneram seus heróis; seus políticos aprovados, seus filósofos, artistas e escritores; 

. Concluindo, eles também têm as tais emendas parlamentares. Só que a aplicação das verbas é decidida por uma comissão formada na base do parlamentar. O parlamentar leva a verba para a sua base, mas a comissão local é que decide a prioridade para a aplicação. 

Um estudante francês no Brasil poderia, por seu lado, fazer as suas observações. Certamente encontraria costumes, tradições e procedimentos dignos de publicação para proveito dos franceses. 

Francisco Nery Junior 


Do Editor do site:

A seguir fotos do Professor Nery em Toulouse, França. 

1 - Com sua professora de Francês, Carine, a quem entrevistou para este site e teve 1271 visualizações. Quem desejar ver ou rever, acessar o link: https://www.folhasertaneja.com.br/noticias/opiniao/399105/1

2 - Entrevistando um "colete amarelo", durante protesto na França, também em Toulouse.






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2 comentários


Socorro Mendonça

09/09/2022 - 17:17:11

Parabéns imortal pela excelente matéria.Nos encoraja vermos brasileiros morando em Toulouse ou qualquer parte do nosso planeta, expressar o respeito e o carinho pelo nosso país. JUNTOS SOMOS FORTES.


Castinha

08/09/2022 - 05:27:08

Maravilhosa e entusiasta matéria Parabéns


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