Por incrível que pareça, dizer obrigado não é uma tarefa fácil. Primeiro, a gente se obriga a retribuir o favor. Você se declara na obrigação de retribuir. Em segundo lugar, o temor de se submeter, isto é, ficar por baixo. Até a preocupação de o agradecido, o autor do favor, ficar de ego inchado, assim pecando. E aí vai.
Mas agradecer ao leitor o ato da sua leitura é imperioso. Alguém dedicar o seu tempo para ler o que escrevemos é “agradecível”.
Felizmente, existem saídas. Agora, no nosso caso, a boia de salvação vem de Cyro Aguiar com “A Loucura das Garotas”, sucesso dos anos setenta. Dele me valho para – agradecer.
Vá lá, leitor. Estou, de fato, tentando amaciar, acariciar se você prefere, o seu ego. Bastam as porradas do dia a dia. Elas são profusas. Um pouco mais de carícia não faz mal. Dos romanos (nossos ancestrais), Quod abundat non nocet quer dizer O que abunda não atrapalha.
No Google, onde você está convidado a acessar, a delícia de A Loucura das Garotas de Cyro Aguiar. Vá e me diga depois se você concorda. Você pode ir e compartilhar um pouco de carícia com os seus amigos.
E eu destaco, como se fossem meus, os versos seguintes deles me apossando para o agradecimento:
“Mas eu não sei
Por que elas querem tanto
Um namoro comigo arrumar.
Sou até meio sem sal,
Nem um pouco original,
Nem dançar ao menos sei.
Não tenho carro nem lambreta,
Nem ao menos Romizzeta,
Dinheiro não tenho não.”
Nós, leitores do lado de cá, é que agradecemos pelo deleite de seus textos. É muito bom tomar o café da manhã lendo o Jornal Folha Sertaneja. Parabéns!!!
Tuas crônicas, textos, poesias ou seja lá o que rabisques, inspira todo e qualquer leitor. Parabéns pelos rabiscos.