Ele estava prometido há muito tempo. Desde a queda do homem para ser preciso. E se apontou de todas as formas desde a queda de Adão. Todo e qualquer fato do Velho Testamento aponta para o advento do Natal.
Não teria graça. Nada teria graça. Nascer por um ato de amor - sim, um ato de amor; amor de todos os matizes imaginados - para viver e depois morrer. Não teria graça! O amor do Deus de Amor não resultaria em algo sem graça. Nascemos para viver!
Isto é o Natal: a garantia de vida eterna! Ser filho de Deus, baixar à Terra e sofrer morte de cruz, a mais humilhante das mortes, ingrata e inútil recurso para o propósito da destruição dos homens; ser filho de Deus para a redenção eterna dos predestinados.
E vem o Natal! Sublime Natal. Natal capaz de quebrar o gelo dos brutos. Natal dos presépios dos nossos ancestrais portugueses. Natal da confraternização em oposição à globalização dos interesses mesquinhos como se inimigos os homens devessem ser. Natal da cessão e do entendimento em oposição ao confronto ilógico, inútil e desnecessário.
Natal, leitor, que bem dispensaria o Papai Noel e os presentes da época que poderiam ser presentes do ano todo.
Nós estamos a nos referir ao Natal do nascimento do Messias prometido, Jesus de Nazaré, que um dia, cremos, virá pela segunda vez para o resgate dos amantes do amor.