Tente outra vez, dizem os poetas. Breve chegando a primavera, tente outra vez. A repetição é a mãe dos estudos. Você tentou e caiu: tente outra vez. O inimigo o atingiu. Tente outra vez. A vicissitude lhe bateu às portas; tente outra vez. Você desanimou, tente. “Tente e não diga que a vitória está perdida!”
Assim falam os poetas. Ouça-os. Uma chance. Apenas uma. “Baby, é hora de acordar pra ver o galo cantar e o mundo inteiro escutar.” Se não o mundo inteiro, você! Os galos, os poetas, os que cantam, cantam para você – que não pode ignorá-los. Eles cantam para você!
Não importa que digam “que já não é mais primavera”. Ela está a chegar e o galo a cantar – por você!
Então, “a história é a mesma. Aprendi[mos] na quaresma [que] a carne é algo mortal, o mundo é de avançar sinal. Tente e não diga que a vitória está perdida. Tenha fé em Deus, tenha fé na vida. Tente outra vez.”
De Raul Seixas, “levante sua voz sedenta e recomece a andar.
Não pense que a cabeça aguenta se você parar”.
“Há uma voz que canta e dança bailando no ar”.
Nunca desistir.
Nunca desanimar.
Francisco Nery Júnior
Multa de avançar sinal, levante sua mão sedenta. Nunca desistir. Nunca desanimar, seguido. Desculpem-nos a falha. Publicamos a versão 'rough'.