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Professor Nery

Francisco Nery Sênior, o escudo para uma nova vida

Publicada em 18/01/24 às 23:42h - 606 visualizações

Francisco Nery Júnior


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Francisco Nery Sênior, o escudo para uma nova vida
 (Foto: Francisco Nery Jr - Álbum da família)

O dia foi o penúltimo do ano de 1975. Na cama de um hospital, aos 74 anos de idade, em uma noite densa e pesada, eu ao seu lado, ele deu o último suspiro. Partiu, ele o meu pai, para uma jornada leve, fácil e triunfal. Entrou para a Eternidade. 


Embora cioso das coisas que não se veem, em toda a vida ele cioso, nenhum sinal aparente. Prestei bem atenção, mas nada vi. Por miopia, falta de merecimento ou pequenez; limitação, nada vi. Nada percebi. 


Dia seguinte ao funeral, um sonho. Foi um sonho. Embora claro e preciso, convincente, apenas um sonho. De repente acordei e tinha tido um sonho. Entre três dos seus amigos burocratas, os quatro de paletó e gravata (ele tinha sido um burocrata duas vezes, estadual e federal), um ousou perguntar como tinha sido o que no meu sonho eu tinha percebido como a sua entrada na Eternidade. “Nada, bastou este escudo aqui”, respondeu apontando para um escudo na lapela, tipo botão, daqueles usados pelos senhores deputados quando de terno e gravata. 


Como era e o que levava escrito, ilustração, cor e feitura, não sei dizer. Apenas me lembro do ar de vitória e de alívio ante a realidade do porvir estampado na sua face. 


Francisco Nery Júnior


   




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3 comentários


F. Nery Jr.

22/01/2024 - 14:31:16

Nas idas e vindas da sua caminhada final, entre lucidez e neblina no leito derradeiro, "Que beleza, que brancura! São as primícias!", ouviu dele a minha irmã mais velha. Junto ao anterior, vai este adendo.


Nadja

21/01/2024 - 13:59:05

Muitas vezes não nos despedimos ,ou expressamos nosso sentimento de perda, dos nossos entes,e, os sonhos nos trazem alguma mensagem


F. Nery Jr.

21/01/2024 - 11:20:56

Acordei, de noite, com um grito da esposa tendo um pesadelo. Eu estava sonhando com um tio por parte de mãe a se despedir; a mesma cena do sonho do meu pai, só que sem nenhuma fala. Isto aconteceu anos depois no dia em que o meu tio morreu em São Paulo. Interessante que a esposa declarou que não não teve nenhum pesadelo e que não se lembrava de ter gritado.


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