A nossa crônica do momento cuida do agronegócio em Paulo Afonso – que é possível! Aliás, nada é impossível ao sertanejo forte.
Duas notícias, como pauloafonsino, nos encheram de prazer, senão de orgulho, nós que temos a alegria – e a segurança – de afirmar que as nossas terras são agricultáveis. Não só de energia viverá Paulo Afonso, como não só de pão vive o homem.
Nossa região, com água abundante e de qualidade, será em breve, tomem nota os leitores, uma nova fronteira agrícola.
Agora em uma crônica, atestamos o nosso prazer, na realidade um brado de satisfação, para a nossa fé no nosso homem do campo. Acabamos de ler a produção de 150 mil espigas de milho pelos fazendeiros da Caiçara. Depois, o sucesso do “Torneio Leiteiro” no Sítio do Tará. Para não citar a produção semanal dos nossos campesinos exposta na nossa Feira Grande e na Feirinha que devemos nos sentir honrados em prestigiar. Que lá compremos e nos abasteçamos.
Quiçá, de uma crônica de louvor ao nordestino que produz – desprezando o lamento e a lamúria da “seca” –, poderemos partir, agora sim, devidamente inteirados dos detalhes e familiarizados com os meandros da produção; de uma simples crônica de louvor, poderemos evoluir para um relatório maior contagiante para todos os produtores rurais da região.
Vale o registro do Poder Público no afã de fomentador do trabalho, indutor e não tutor, da produção e do desenvolvimento. Salutar quando isto acontece sem narrativas embaraçosas e sem inúteis colorações ideológicas.
É tudo que nós outros podemos desejar para a nossa região.
Francisco Nery Júnior