Após uma semana pesada, a Feira Grande, o Mercado e a extensão. Lá, a gente se esbalda. Profilaxia completa e arrasadora dos nossos problemas. Cafezinho quente e tapioca da boa, fim provisório das nossas preocupações.
Vêm os amigos – para conversar. Atualização melhor que na Enciclopédia Britânica ou na Internet moderna. O papo salutar dos velhos amigos, intrigas e elocubrações, soluções para os problemas nacionais e o vaivém dos patrícios de todas as beiras e tendências, o melhor consultório do analista. A gente volta pra casa leve e solto.
Acreditamos o mesmo clima no mercado do Tancredo Neves que já poderia estar integrado ao todo do centro através de uma ciclovia. Uma ciclovia Centro/Tancredo seguramente um fator de integração importante para a cidade, a artéria aorta de Paulo Afonso.
Nesse enlevo de felicidade total, a constatação de pertencermos a uma comunidade alegre e proativa onde reina a alegria e a fé no trabalho e na convivência; onde reina a interação e a tolerância.
A Feira Grande, sem exagero e muito menos demagogia, ainda mais sem aberração teológica, um pedacinho do céu na terra seca do Sertão Nordestino. Se alguma dúvida no coração sincero e penitente do leitor, é só ir lá e conferir. Comparecer. Compartilhar. Prestigiar. Alimentar a alma gregária que Deus nos deu.
Francisco Nery Júnior