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Professor Nery

Um cachorro chamado Alemão

Publicada em 13/08/24 às 00:45h - 71 visualizações

Francisco Nery Júnior


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Um cachorro chamado Alemão
 (Foto: Divulgação Francisco Nery Júnior)

Os mais velhos gostam de contar histórias e com elas se repetem. Ainda mais com leitores comprometidos, se repetem. Leves e soltos, os leitores leem e um velho cronista, assim assegurado, vai fundo.

Tratamos de um cão que se nos achegou quando morávamos em um alojamento da Chesf. Chegou, farejou, aceitou um agrado e foi ficando. Para felicidade dele, todos no Bloco “G” bem o receberam. Mesmo o amaram. E ele então se fez amigo de todos.

Não tinha nome, porém. Não tinha até que Paulinha, prima do meu filho Mário, a ele em visita, sugeriu o nome de Alemão. O nosso personagem era branco e portentoso, motivo quase certo da sugestão apresentada.

Como sempre há um porém, tínhamos, bem ao lado, um técnico alemão por vizinho, razão pela qual tentamos vetar a escolha de Paulinha. O homem poderia se considerar ofendido e estaríamos, com certeza, envolvidos em um imbróglio diplomático.

Paulinha fincou o pé e permaneceu irredutível. Enquanto isso, Alemão foi ficando e se estabeleceu entre nós. Ele era, efetivamente, um encanto de cachorro. Tornou-se o mascote do nosso bloco.

Um belo dia, um churrasco entre nós. O vizinho da Alemanha presente. Alemão, o cachorro, a entrar e sair pelas nossas pernas. Todos haviam sido recomendados a não chamar o cachorro pelo nome dado por Paulinha.

Senão quando, alguém do grupo nem tão quedado pelos cachorros, irritado pelo enxerimento do animal, bradou irritado: “Sai, Alemão!”. E a pergunta do convidado, curta e precisa: “Quem, ele ou eu?”. Os leitores podem muito bem imaginar a reação de todos nós.

Já desta vez no Bairro Amaury Menezes, BNH, Alemão muito bem adotado e seguro de si, e um outro alemão por vizinho na casa em frente. A secretária, irritada com uma indisciplina qualquer de Alemão, disparou: “Eu não gosto de Alemão”. O vizinho, que justo ia passando, não contou conversa: “Aqui todo mundo é alemão. É ele, é eu...”

A reação oportuna e imediata, chistosa, temperada em sotaque germânico, evidentemente contribuiu para a distensão do “incidente”.

O verdadeiro alemão permaneceu nosso amigo e Alemão descansa para sempre em uma cova no nosso jardim.

Francisco Nery Júnior




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