O fim das narrativas -
Esperança em Xi Jinping
Francisco Nery Júnior
No momento desta escrita, o nosso presidente Lula deve estar conversando com o presidente chinês Xi Jinping em Brasília. Os brasileiros honrados e pragmáticos esperam uma boa aula ministrada em mandarim e traduzida para um português básico e assimilável pelo mandatário brasileiro.
A velha China deixou de lado as narrativas do velho Mao (Mao Tsé-Tung) e, aí sim, deu um grande salto para a frente. A economia chinesa equivale a dois terços da economia americana e a previsão dos economistas é que o PIB (Produto Interno Bruto) chinês ultrapassará o PIB americano em dez anos.
Há que haver desenvolvimento para a tão sonhada justiça social. A China entendeu o recado e se desenvolve a passos largos. No Brasil, os ouvidos se fazem moucos e o crescimento é, inexplicavelmente, pífio. Os impostos aumentam avidamente, para nenhum proveito como dizem os americanos, e cada vez mais sobra menos dinheiro no bolso dos brasileiros para as necessidades básicas.
As últimas eleições mostraram o brasileiro cansado; saturado de histórias da carochinha. A realidade do trabalho, poupança e investimento acendeu na sua cabeça. Os espertalhões aproveitadores da simplicidade dos pobres vão a nocaute. Nas últimas eleições municipais, o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), à esquerda do PT, não elegeu um único prefeito.
A parceria com a China de bem mais de um bilhão de habitantes é fundamental para o desenvolvimento da nossa economia sem prejuízo das parcerias tradicionais. Se Lula conseguir terminar o seu mandato, a parceria com a China terá sido um bom legado.
Pelo exposto, a nossa esperança repousa no líder chinês de quem esperamos a advertência: “Faça o que eu faço e não [somente] o que eu digo”.
Francisco Nery Júnior
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