Expedição Raso da Catarina começando em Jeremoabo nesta quarta-feira, 30 de outubro. Luciano Júnior fala das expectativas deste evento

“A Expedição Raso da Catarina já nasce como um marco de transformação para o turismo regional”. Luciano Júnior, turismólogo e ex-presidente da Associação Comercial de Paulo Afonso, compartilha sua visão positiva e esperançosa sobre a iniciativa, que promete não só explorar as belezas naturais do Raso da Catarina, mas também plantar as sementes de um futuro próspero e sustentável para a região.

“Essa expedição é o início de algo grandioso. Nós estamos desbravando um território com imenso potencial turístico que, até hoje, não foi aproveitado como deveria. O Raso da Catarina é um tesouro escondido, com uma riqueza natural e histórica inigualável. Ao unirmos esforços de várias áreas, como turismo, meio ambiente e apicultura/cajucultura estamos construindo algo que tem a capacidade de mudar a realidade de muitas comunidades locais,” afirma Luciano Júnior.

O turismólogo, com sua experiência à frente da Associação Comercial de Paulo Afonso, destaca o impacto positivo que o turismo pode trazer para a economia local, gerando empregos e incentivando o desenvolvimento de negócios sustentáveis. “O turismo é uma poderosa ferramenta de desenvolvimento. Quando bem estruturado, ele não só atrai visitantes e movimenta a economia, mas também cria uma cadeia de valor que beneficia pequenos negócios, guias turísticos, pousadas, restaurantes e toda a infraestrutura necessária para receber visitantes. Estamos vislumbrando uma nova fonte de renda para os 8 municípios que envolvem o Raso da Catarina”, pontua.

Com uma visão esperançosa para o futuro, Luciano Júnior acredita que a Expedição Raso da Catarina servirá como um catalisador para a criação de projetos turísticos sólidos e bem planejados. “O que estamos fazendo aqui é uma prova prática de que é possível explorar o turismo de maneira sustentável, respeitando o meio ambiente e as comunidades locais. Vamos mapear os pontos de interesse, como trilhas e mirantes, e criar roteiros que valorizem o meio ambiente, a cultura e a história do Raso. Mais do que isso, vamos garantir que a população participe desse processo e colha os frutos desse desenvolvimento.”

Luciano também destaca a importância das parcerias público-privadas para alavancar projetos dessa magnitude, a começar pelo consórcio do Instituto VIS com as Associações Comerciais de Paulo Afonso, Euclides da Cunha e Jeremoabo. “Temos o apoio de empresas interessadas em investir, e isso faz toda a diferença. Muitas vezes, o poder público sozinho não tem os recursos necessários para concretizar projetos desse porte, mas as parcerias com a iniciativa privada são a chave para avançarmos. O turismo pode e deve ser visto como uma oportunidade de crescimento econômico, com respeito ao meio ambiente e à história da nossa região.”

O ex-presidente da Associação Comercial de Paulo Afonso enxerga o Raso da Catarina como um destino turístico de relevância nacional, e a expedição como o primeiro passo rumo a essa realidade. “Estamos olhando para o futuro com otimismo. Temos tudo para transformar o Raso da Catarina em um destino de ecoturismo reconhecido, onde as pessoas poderão vivenciar a beleza natural, a história dos municípios que o constitui e a riqueza cultural dos nossos povos. Esse é o tipo de turismo que não só encanta, mas educa e transforma.”

Para Luciano Júnior, o maior legado da expedição será o início de um diálogo permanente entre as lideranças estaduais e locais, a comunidade e o setor empresarial. “Essa expedição é mais do que uma jornada pelos 500 km do Raso; é o início de uma nova era para a região. Estamos mostrando na prática que é possível desenvolver, preservar e gerar riqueza para todos. É o começo de um sonho que pode, e deve, ser realizado”, conclui.

Com esse otimismo, Luciano Júnior reforça a importância de continuar investindo no turismo sustentável, como a principal forma de transformar o Raso da Catarina em uma verdadeira joia do ecoturismo brasileiro, gerando renda e oportunidades para as futuras gerações.