Gosto de borboletas... Elas me fazem lembrar que, na vida, tudo se transforma... Sempre.
Fabiana Galdino
Quem me conhece sabe o quanto gosto de borboletas.
Pela beleza das cores, pela leveza no voo, mas - principalmente - pelas metamorfoses que ela vive ao longo da sua breve vida.
Sim, ela vive poucos dias depois que ganha asas, mas nem por isso ela deixa de voar lindamente.
Estes dias descobri uma coisa que me fez gostar ainda mais delas... Você sabia que as borboletas descansam quando chove porque a chuva danifica suas asas?
Pois é. Elas são frágeis e sabem que as tempestades podem até matá-las. Então elas resolvem procurar um local seguro e se resguardar. Preferem esperar, descansar, pois sabem que uma hora a chuva cessa e elas voltam a voar.
Assim como a borboleta, cada etapa que vivemos vai nos tornando mais fortes (e porque não também mais belas?). Entretanto, mesmo amadurecidas, elas também sabem da sua fragilidade. E aprendem a respeitar os seus limites.
"Não há problema em descansar durante as tempestades da vida. Você voará novamente quando terminarem."
Respeite o seu tempo. Respeite os seus limites.
E entenda que - na maioria das situações que te fragilizam ou te cansam - sair um pouco do problema e deixar a tempestade passar é a solução mais sensata.
Só você sabe o que passa. As dificuldades, as lutas diárias, as cicatrizes que possui. Por isso, não ultrapasse os seus limites para agradar aos outros, para dar conta de tudo.
E, principalmente, mantenha por perto quem entende o que você vive. Pois muitos irão julgar a sua vida, mas só aqueles que te conhecem (nos momentos bons e ruins) estarão ao teu lado.
E com essas pessoas o "voo da vida" se torna mais leve.
"A lagarta disse que iria voar, todos riram dela. Menos as borboletas!
Ande com quem acredita em você."
Texto: Fabiana Galdino
Instagram e Facebook @quandoviratexto
Verdade Fabiana. A vida nos impõe desafios robustos... é quando precisamos voar como as borboletas, trocar as penas como as águias e recomeçar fortalecida uma nova história.