A História de Abaré: “Meu Mano”, a magnitude da Obra de um de Artista de todos os tempos!
Por Valdomiro Nascimento
Com muita emoção e alegria, registro aqui minha homenagem ao nosso inesquecível Artista José Amâncio Filho “Meu Mano”.
Muitos Livros, Revistas, Jornais, Biografias, Trabalhos Escolares, Serenatas, Rodas de Conversa, Monografias, Discos e muito mais já contaram a História de Meu Mano.
Nosso Artista viveu entre 09 de setembro de 1894 e 08 de janeiro de 1975. Nasceu na Fazenda Malhada de Pedra, Município de Capim Grosso, hoje pertence ao Município de Curaçá, na Região Norte da Bahia.
Começou a trabalhar muito cedo, conheceu muitos lugares e muitos Estados do Brasil. Aprendeu a tocar vários instrumentos. Tornou-se um grande Poeta, um excelente Compositor e também grande Cantor. Viveu com intensidade, inteligência, paz e amor e encantou a todos.
Foi em Abaré, Bahia, que se apaixonou e casou com o grande amor de sua vida, Arminda Evangelista Soares. Tiveram 08 (oito filhos): José Amâncio Neto (Dedé), Domildo Soares Passos, Hélio Soares Passos, Adalberto Soares (Betinho), Arminda Soares (Armindinha), Maria Soares Passos, Mariana Soares e Maria de Lourdes Soares (Lourdinha).
Seu legado artístico e cultural é imenso. Em toda a Região sempre em alguma Escola, alguma Biblioteca, algum lugar, encontra-se as maravilhas deixadas por Meu Mano.
No Museu de Curaçá Auristela Torres – D. Telú - estão alguns pertences dele, como o Clarinete, uma Cabaça e sua Biografia. Também em Curaçá a casa que pertenceu a Meu Mano, é preservada até hoje.
Muitas Poesias e várias Músicas ficaram marcadas, como: Lágrima de Mãe, Samba na Cacimba, Como me fez recordar, O Matuto da Serra, O Roceiro, Seca no Sertão, Passado Morto, Abandono, esta última, que apresentamos no final desta matéria, cantada e tocada por Anfilófio de Souza Carvalho – Artista de Abaré, numa edição feita pelo Produtor Cultural Nilton Alcântara, a pedido do editor deste site, exclusivamente para esta matéria e muito, muito mais outras belas composições de sua autoria.
Meu Mano falava de amor pela vida, amizades sinceras, compromisso com a natureza, viagens, poesias, saudades, paixões, encantamentos, Família, fé em Deus, demonstrando um conhecimento riquíssimo. Conhecer seu universo também é encantador, uma viagem de infinita beleza!
Meus agradecimentos aos seus netos Jaiminho Resende e José Mauro Amâncio, à Professora Joana Darc Lima de Almeida, ao Produtor Cultural Fernando Ferreira (Fernandinho), a Lis Cerqueira do Monte e todas as pessoas que, direta ou indiretamente, ajudaram para a realização desta pequena homenagem a Meu Mano, o nosso Arista de todos os tempos!
Ouça, no final da matéria, depois das fotos, o áudio com da Música Abandono, cantada e tocada por Anfilófio de Souza Carvalho – Artista de Abaré.
Os que desejarem conhecer mais sobre esse personagem marcante na história de Curaçá, Abaré e região, o Artista José Amâncio Filho “Meu Mano”,existem e podem ser solicitadas diretamente a Valdomiro Nascimento que encaminharei para o E-mail ou WhatsApp dos interessados, ou intermediarei junto aos autores, para chegarem às suas mãos esses dois documentos em PDF.
- Biografia – assinada pela ACERV – Associação Curaçaense para Estudo, Resgate e Valorização do Patrimônio Ambiental, Artístico, Cultural e Histórico;
- Monografia feita pela Abareense Lis Cerqueira do Monte.
A seguir, fotos diversas do homenageado, cedidas pela família. Depois das fotos, ouça a música Abandono, de sua autoria.
Valdomiro Nascimento - 02/02/2025.
Em Tempo: A música desta matéria também pode ser ouvida no Canal Jornal Folha Sertaneja, no YouTube - www.youtube.com/c/FolhaSertaneja. Para ouvi-la e compartilhar pelo YouTube, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=r1GEQSbwBcw