A Prefeitura de Paulo Afonso iniciou no dia 4 de junho, uma série de atividades que mobilizou toda a rede de programas da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Foram diversas atividades com o propósito de promover reflexões sobre o direito das crianças à infância segura, à educação e à saúde, livres da exploração infantil e de outras violações.
A culminância da campanha aconteceu nesta quarta-feira (12), Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, com o Pit Stop da Conscientização. O evento contou com a participação das equipes e usuários da rede socioassistencial, Conselho Tutelar, adolescentes do projeto Som Cata e do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA).
A ação, realizada na Avenida Getúlio Vargas, chamou a atenção de condutores e pedestres para a necessidade do envolvimento de instituições governamentais e não-governamentais e da sociedade civil na luta pelo fim de todas as formas de abusos praticados contra crianças e adolescentes.
Para a coordenadora de Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), Francineide Alves, o trabalho coletivo é fundamental para o êxito das ações que buscam a garantia dosa direitos de crianças e adolescentes. “Nós temos a responsabilidade de diminuir essas estatísticas, trabalhando juntos e unindo forças para despertar a consciência da sociedade sobre a importância de combater essa prática criminosa”, diz a coordenadora.
Dados da UNICEF estimam que aproximadamente 168 milhões de crianças sejam vítimas de trabalho infantil em todo o mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 20, em cada 100 crianças, começam a trabalhar a partir dos 15 anos.
Atualmente no Brasil calcula-se que três milhões de crianças trabalhem nas mais diversas atividades, como venda de produtos em semáforos, serviços domésticos e no campo. Dados do IBGE de 2015 revelam que 80 mil crianças de 5 a 9 anos exerciam algum tipo de trabalho no país.
Ascom/PMPA