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Com taxa de ocupação da Upa Covid em 100% e aumento de casos, fiscalização será reforçada em diversos segmentos

Nesta terça-feira (12), um novo decreto reforça as ações a serem adotadas pelo comércio, bares e restaurantes entre outras categorias, para evitar a proliferação

Publicada em 11/01/21 às 21:32h - 717 visualizações

Ascom/PMPA


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Com taxa de ocupação da Upa Covid em 100% e aumento de casos, fiscalização será reforçada em diversos segmentos
 (Foto: Divulgação Ascom PMPA)


O aumento do número de casos de Covid-19 nos últimos dias em Paulo Afonso e a taxa de ocupação na UPA Covid chegar a 100% refletiu em outras medidas para os estabelecimentos do município. Nesta terça-feira (12), um novo decreto reforça as ações a serem adotadas pelo comércio, bares e restaurantes entre outras categorias, para evitar a proliferação.

As regras foram discutidas durante reunião realizada nesta segunda-feira (11), após o pico do domingo (10), demonstrando o acelerado crescimento dos infectados, bem como a taxa de ocupação da UTI Covid do HMPA, que chegou a 70%. O encontro reuniu o vice-prefeito Marcondes Francisco, secretários municipais, equipe da saúde e a comunicação.

Os números, de acordo com equipe, causam um grande alerta para a população e a administração pública. De acordo com levantamento da Vigilância em Saúde, de 22 de dezembro a 10 de janeiro, os casos passaram de 1539 para 1816, o que chegou ao pico de 23,2 casos por dia. “Esse é um dado bastante preocupante e precisamos contar com a colaboração de todos para que não tenhamos que enfrentar o que aconteceu neste dia 10 de janeiro, onde tivemos 100% de ocupação dos leitos da Upa Covid, além de 70% da UTI do HMPA”, explica o secretário interino de Saúde, Adonel Júnior.

Ele ressalta que o apoio da população é fundamental, tomando as medidas preventivas e ajudando também a fiscalizar. “A pandemia é um problema coletivo, é uma questão de saúde pública e de responsabilidade de todos. Não adianta o poder público tomar medidas e ações e os munícipes não fazerem a lição de casa, então estaremos todos unidos para que possamos reduzir o número de casos e evitar a proliferação. Para tanto, vamos contar também com os diversos segmentos comerciais e econômicos para que não venhamos, a curto prazo, realizar outras medidas mais drásticas, como assistimos em outras cidades do país e até mesmo em países da Europa”, diz o secretário.

A superintendente da Vigilância em Saúde, Micheline Moreira, explica que dentre as ações a serem adotadas nos próximos dias, está o reforço na fiscalização dos estabelecimentos de forma geral, inclusive com o aumento do número de equipes. “A partir desta quarta-feira (13), estaremos com o aumento das equipes de fiscalização nos diversos segmentos para observar o cumprimento do que foi estabelecido no novo decreto, medidas essas que foram repassadas pelo município em diversos documentos oficiais, mas que não estão sendo cumpridas, e agora serão reforçadas e cobradas. É preciso que a população entenda que o que estamos querendo é a preservação da vida. Esse vírus não é brincadeira e tem causado muita tristeza nas famílias, com a morte de entes queridos”, fala Micheline.

No novo decreto, que será publicado nesta terça-feira (12), além de ressaltar novamente as medidas que os estabelecimentos devem seguir, como distanciamento, cuidados, oferta de kits de higiene, prevê a divulgação do número de clientes permitido na loja de forma visível. “Com esse destaque do número de clientes permitido naquele estabelecimento, que deverá ser visível na parte externa, fica mais fácil para o cliente que se sentir ameaçado de contaminação, cobrar que o proprietário cumpra o que está estabelecido, assim como facilita a fiscalização da equipe de saúde”, enfatiza Adonel.

O secretário ainda explica que a fiscalização dos estabelecimentos prevê primeiro a emissão de notificação, caso venha a reincidir, multa, até chegar a interdição. “Essas medidas visam tão somente a redução da proliferação. Estudamos os cenários e não há objetivo de prejudicar nenhum segmento. O que queremos, enquanto poder público, é o cumprimento do que foi estabelecido no decreto. Agiremos de acordo com as taxas de ocupação dos nossos centro de atendimento  à Covid – a Upa e a UTI”, diz Adonel.

Ele reforça que o aumento de casos em todo o país pode levar a um colapso de equipamentos de proteção, medicamentos, entre outros insumos de tratamento do coronavírus. “O número de infectados aumenta em todo o país e isso reflete na falta de diversos produtos, inclusive medicação, o que poderá complicar ainda mais as coisas. Então o que pedimos é esse apoio da população, do comércio em geral. Isso é uma luta de todos”, diz.

Durante a reunião, ainda foi abordado o plano de vacinação contra o vírus. Ainda nos próximos dias, a equipe municipal estará reunida com a Secretaria de Estado da Saúde para traçar o esquema vacinal.

Ascom/PMPA




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