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Imprensa séria – o que os pauloafonsinos pensam dos seus jornalistas

Publicada em 31/05/21 às 19:55h - 658 visualizações

Francisco Nery Júnior


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Imprensa séria – o que os pauloafonsinos pensam dos seus jornalistas
 (Foto: Da net)

Com vários dias de atraso, vamos a uma conversa com os leitores de Paulo Afonso a propósito do Dia do Jornalista, 07 de abril. Não vai ser fácil considerando que pode causar susceptibilidades. Com efeito, estamos nós, jornalistas (vamos a alguma definição do termo no próximo parágrafo), comprometidos com a informação, a verdade e o bem-estar, ou a felicidade, dos nossos leitores?  


Jornalista é aquele que escreve diariamente. O termo “jornaleiro” foi substituído por diarista, sobrevivendo apenas naquele que vende o jornal. O filho pródigo implorou que o seu pai o admitisse como um dos seus jornaleiros, isto é, diaristas, aqueles que ganham na base de uma diária. Ainda temos jornada em português (extensão do dia) e vale lembrar que “jour” em francês significa dia e o termo “journal”, no sentido de “diário”, sobrevive em inglês e francês.  


O que os pauloafonsinos pensam da mídia pode se assemelhar ao que pensam os franceses. O Le Figaro de 30.05.21, matéria de Caroline Sallé, publicou algumas opiniões daqueles que o presidente Richard Nixon classificava como “a maioria silenciosa”.  


De fato, já na década dos anos setenta, o meu colega de faculdade João José lamentava, no nosso curso de letras, que os meios de comunicação enchiam os noticiários com matérias pobres, violentas e negativas. Um dos leitores franceses afirma que “isto prova simplesmente a extrema pobreza da capacidade de criar alguma coisa original”, enquanto outro declara que “a mídia procura a audiência ou o eleitorado”, conceitos que um terceiro reduziu para “manipulação; baixa manipulação”.  


Dois outros partem para o reforço e declaram que “a mídia nos entope de fatos diversos macabros. Entope a nossa visão de sangue e de fatos sórdidos com matérias diversas com sua compulsão primária de simplórios”.  


E o que nos parece mais preciso até aqui: “... pobreza intelectual dos jornais e dos jornalistas. Matérias para que a população não reflita muito. Expõem a vida das estrelas para nos fazer esquecer o fim do mês [despesas, pagamentos] e o desemprego”. Tudo posto e admitido, um dos comentaristas da matéria sugere que toda a “manipulação” serviria para a manutenção da “galinha dos ovos de ouro” que entendemos como a preservação da audiência.  


“[Lamentavelmente], por causa de tudo isso, eu assisto cada vez menos a televisão”, vai concluindo o francês decepcionado ao tempo em que um outro equaciona: “Simples, é só deixar a televisão desligada”.  


Interessante e consoladora a impressão dos dois últimos dos nossos personagens sobre o trabalho dos jornalistas, membros virtuais de um quarto Poder Moderador, que se expõem aos perigos e à violência, às vezes com o sacrifício da própria vida: “Os homicídios têm dobrado em dez anos. A mídia não pode mais esconder aos franceses o estado catastrófico da França”.  


O último dos dois faz o fecho: “Esses ‘fatos diversos’ [que a mídia publica] é o que se passa na porta ao lado”.  


Francisco Nery Júnior  

 




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3 comentários


Marcos Antônio Lima

01/06/2021 - 21:34:33

Parabéns aos nobres jornalistas. Informação é essencial.


Francisco Nery Júnior

01/06/2021 - 13:13:24

Resumimos no nosso redator-chefe, professor Antônio Galdino, as nossas homenagens ao pessoal da imprensa de Paulo Afonso e região no Dia Nacional da Imprensa, 01 de junho. Galdino luta para manter a publicação da Folha com dedicação, sacrifício e paciência.


Professor Galdino

01/06/2021 - 11:02:22

Jornalista e imprensa se completam. Um pouco de história e informação:“Até 1999 o Dia Nacional da Imprensa era comemorado em 10 de setembro, data que começou a circular no país o primeiro jornal publicado em terras brasileiras, Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808.Publicado duas vezes na semana, o periódico era basicamente voltado para divulgação de comunicados do governo e informes sobre a política internacional. O primeiro editor foi o Frei Tibúrcio José da Rocha, e o primeiro redator foi Manuel Ferreira de Araújo Guimarães.A partir de 29 de dezembro de 1821 passou a se denominar simplesmente Gazeta do Rio. e deixou de circular em dezembro de 1822.Essa data, o Dia Nacional da Imprensa, passou a ser comemorado oficialmente em 01 de junho por força da lei 9831/99 sancionada pelo governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso.”Professor Galdino .


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