Em um sábado de Carnaval, sob o céu adornado por um sol dourado, a imortal Jovelina Ramalho nos presenteia com uma reflexão tão profunda quanto as origens da humanidade.
"Tenho tanto para melhorar em mim, que não posso julgar ninguém", ecoam suas palavras, como um mantra que ressoa na alma de quem as ouve. É uma frase simples, mas carregada de sabedoria, que nos convida a olhar para dentro de nós mesmos antes de apontar o dedo para os outros.
Neste sábado de folia, enquanto o Carnaval pulsa em ritmo frenético, Jovelina nos convida a fazer uma pausa, a mergulhar nas profundezas do nosso ser e a reconhecer as nossas próprias imperfeições. É um convite à humildade, à autocrítica e à aceitação das nossas fragilidades e seguir firmes em busca de evolução.
Enquanto os blocos desfilam pelas ruas, carregando consigo uma explosão de cores e sons, Jovelina nos convida a desfilar pelas veredas da nossa própria consciência, reconhecendo os nossos erros, as nossas fraquezas e os nossos desafios.
No turbilhão de emoções que é o Carnaval, muitas vezes nos perdemos na superficialidade das máscaras e das fantasias. Mas as palavras de Jovelina nos lembram que, por trás de cada máscara, há um ser humano em busca de redenção, de amor e de compreensão.
Ao som dos tamborins e das cuícas, somos convidados a dançar não apenas com o ritmo do samba, mas também com o ritmo da nossa própria jornada interior. É um convite para reconhecermos a nossa humanidade compartilhada, cheia de falhas, mas também repleta de potencialidades, desde que trabalhada nos ensinamentos do Mestre Jesus.
E assim, neste sábado de Carnaval, enquanto os foliões se entregam à festa efêmera da carne, Jovelina Ramalho nos convida a celebrar a festa eterna do espírito, onde a verdadeira transformação acontece no silêncio do nosso próprio coração. Pois é lá, no santuário da nossa alma, que devemos tirar nossas mascaras e encararmos a nossa verdadeira face, por pior que seja, e buscarmos apoio no Criador para encontrarmos a verdadeira essência da vida: uma celebração da vida e a possibilidade de sermos melhores a cada dia.
Luciano Júnior
10/02/2024
De Jovelina [sempre] brotam coisas boas como a citação do texto. Abraços acadêmicos à colega com grande consideração.
Excelente reflexão! O julgamento não nos pertence. Esse ato deve ser único e, pertence ao nosso Criador!