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Memória Viva

A Chesf nasceu há 76 anos, em 15 de março de 1948, para a redenção do Nordeste brasileiro

A luz de Paulo Afonso mudou a história do Nordeste

Publicada em 15/03/24 às 01:01h - 1682 visualizações

Antônio Galdino


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A Chesf nasceu há 76 anos, em 15 de março de 1948, para a redenção do Nordeste brasileiro
 (Foto: Arq. do jornal Folha Sertaneja)

Neste 15 de março de 2024 a Chesf – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – completa 76 anos de vida intensa de uma história que, em meados do século passado mudou a história do Nordeste.

15 de março de 1948 foi a data em que o presidente General Eurico Gaspar Dutra instalou a primeira diretoria desta empresa hidrelétrica, no Rio de Janeiro.

A Chesf nasceu anos antes. Primeiro, no sonho do Engenheiro Agrônomo Apolônio Jorge de Farias Sales, Ministro da Agricultura do Governo do Presidente Getúlio Dorneles Vargas. E esse sonho de Apolônio Sales, nordestino de Altinho, no agreste de Pernambuco, tomou forma nos Decretos-Leis Nº 8.031 e 8.032 levados por ele para serem assinados pelo presidente Getúlio Vargas no dia 3 de outubro de 1945, dia de Santa Terezinha, de quem era Apolônio devoto, criando a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – Chesf. Os Decretos-Leis foram assinados pelo presidente Getúlio naquela data, 3/10/1945 e faziam nascer ali esta grande empresa.

Mas no Brasil, desde os tempos de Deodoro da Fonseca, vez por outra dá-se uma sacudida no governo. Foi o que aconteceu no dia 29 de outubro de 1945 com o governo do presidente Vargas. Ele foi deposto pelos militares e o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro José Linhares, assumiu o governo por uns meses e manteve as eleições marcadas para 2 de dezembro de 1945 quando foi eleito, de forma indireta, o novo presidente da República, o Ministro da Guerra de Getúlio, o General Eurico Gaspar Dutra.

A atenções do novo presidente e do seu ministério se voltaram inicialmente para outros problemas do Brasil e os Decretos-Leis de criação da Chesf ficaram amarelando, adormecidos em algum arquivo do Palácio Presidencial por mais de dois anos.

Presidente Dutra e grande comitiva em visita à Cachoeira de Paulo Afonso (matéria de O CRUZEIRO de 12/07/1947)

Em julho de 1947, o Presidente Dutra e grande comitiva, ministros, militares, governadores, visitaram a Cachoeira de Paulo Afonso e a visita mereceu grande cobertura jornalística, em várias páginas da revista O CRUZEIRO datada de 12/07/1947.

Nessa reportagem, escrita por Theófilo de Andrade e com fotografias de Ângelo Regato, o título – ENERGIA PARA O NORDESTE - não deixava nenhuma dúvida sobre o propósito da visita do Presidente Dutra e desta grande comitiva à região.

No canto de uma página dupla da revista com uma foto da Cachoeira de Paulo Afonso ocupando todo o espaço das duas páginas, um pequeno box traz esta nota: 608.000 CAVALOS! – Salto principal da cachoeira de Paulo Afonso que, aproveitada industrialmente, poderá fornecer 608.000 cavalos ao Nordeste, desde a Bahia à Paraíba.

Em outra página a revista traz a seguinte legenda abaixo da foto da placa da visita do Imperador D. Pedro II, em 20 de outubro de 1859:

DOIS CHEFES DE ESTADO em Paulo Afonso. Há quase 90 anos, visitou a Cachoeira de Paulo Afonso o Imperador D. Pedro II. Foi o primeiro governante do Brasil que ali pôs os pés. – o segundo, quase cem anos depois, foi o presidente Eurico Dutra, conclamando os brasileiros a dar uma solução ao grande problema.

Da esquerda: Engenheiro Adozindo Magalhães de Oliveira - Diretor Administrativo; Carlos Berenhauser Júnior - Diretor Comercial; Antônio José Alves de Souza - Presidente e Octávio Marcondes Ferraz - Diretor Técnico.

Oito meses depois dessa visita, em 15 de março de 1948, o Presidente Dutra nomeia e empossa a primeira diretoria da Chesf formada pelos engenheiros Antônio José Alves de Souza – Presidente; Adozindo Magalhães de Oliveira – Diretor Administrativo; Octávio Marcondes Ferraz – Diretor Técnico e Carlos Berenhauser Júnior – Diretor Comercial.

O primeiro presidente da Chesf já trabalhava na Divisão de Águas do Ministério da Agricultura há anos e em outras oportunidades já tinha estado na região fazendo estudos sobre o rio São Francisco.

A partir da criação da Chesf começou a grande epopeia para se construir a primeira usina hidrelétrica de grande porte no Nordeste, aproveitando-se a ideia do cearense Delmiro Gouveia que, há 35 anos passados havia inaugurado a Usina Angiquinho, na margem alagoana do rio São Francisco, de propriedade Cia. Agro Fabril Mercantil S.A de Delmiro Gouveia – AL e definitivamente comprada pela Chesf em 31 de outubro de 1957.

Os técnicos da Chesf optaram em construir a Usina de Paulo Afonso na margem baiana do rio onde existiam terras do povoado Forquilha, de poucas casas esparsas, sendo a Usina Hidrelétrica inaugurada em 15 de janeiro de 1955.

Construir a 1ª Usina de Paulo Afonso foi, de fato, uma grande epopeia. Tudo no entorno dos canteiros de obras para se construir a Usina hidrelétrica, a barragem Delmiro Gouveia e todo o acampamento da Chesf, chamado de Cidade da Chesf, com mais de 2 mil casas residenciais, escolas, clubes sociais, hospital, igreja, escritórios, era um imenso deserto forrado pela vegetação miúda da caatinga.

Tão inóspita era a região que os primeiros técnicos e engenheiros precisavam ficar hospedados em Delmiro Gouveia e trabalhar em Paulo Afonso, cerca de 40 quilômetros distante. Um destes foi o Engenheiro Bret Cerqueira Lima que me disse em um vídeo que fiz com ele: - Isso aqui era só mato, mato, caatinga braba. Eu e outros engenheiros ficávamos hospedados em Delmiro Gouveia. Esta região do hoje Bairro General Dutra, na Chesf, onde fica o CPA, a Casa da Diretoria da Chesf, era chamada de Peito de Moça...

Outro pioneiro de Paulo Afonso, Engenheiro Luiz Fernando Motta Nascimento, que chegou a Forquilha ainda quando da construção da Usina Piloto em 1946, acompanhando seu pai, o Mestre Alfredo, eletricista contratado para trabalhar nesta Usina, foi estudante do Ginásio Paulo Afonso, concluinte de 1958 e depois de formar-se em Engenharia foi duas vezes diretor da Chesf – da Diretoria de Suprimento e da Diretoria de Construção. Autor do livro Paulo Afonso – Luz e Força Movendo o Nordeste e de vários documentários e publicações da Memória da Eletricidade tem muitas histórias sobre esse sofrido começo, inclusive sobre a construção da cerca de arame farpada, trocada depois por um muro de mais de um quilômetro separando a área da Chesf do Povoado Forquilha:

- “Para a definição da área limite da Chesf e a segurança dos seus escritórios e moradias do Acampamento da Chesf, a Diretoria da Chesf, atendendo a sugestão do Consultor Jurídico Afrânio de Carvalho, cercou as áreas do Acampamento e das Obras”.

Todas as ações da Chesf para construir esta primeira usina e, depois várias outras, se revestiram de trabalho excepcional de nordestinos rudes, a maioria sem nenhum conhecimento técnico, tanto que a Chesf precisou estabelecer um convênio com o SENAI e criar, paralelamente à suas escolas para as crianças, uma escola profissionalizante para formar parte da mão de obra que precisava, além de cuidar de alfabetizar muitos deles em horários noturnos...

E foram esses homens rudes, nordestinos que vieram das terras castigadas pela seca, que construíram a maior empresa do Nordeste.

Para isso, não mediam nenhum esforço, viravam as noites e madrugadas, enfurnavam-se, sem camisas, nos túneis que iam sendo abertos com dinamite, e por isso ganharam o apelido de cassacos.

As fotos da época, quando não se tinha nenhuma legislação ou normas sobre uso de equipamentos de proteção, mostram homens sem camisa, suando forte, no calor dos túneis e no clima nordestino, preparando tudo para que, a 80 metros de profundidade nos paredões de granito, fossem criadas as condições para que se instalassem os grandes geradores de energia hidroelétrica para que o Nordeste brasileiro saísse da condição de grande miséria em que vivia.

Os estudos sobre a região a equiparavam com os piores índices de desenvolvimento humano dos países mais pobres da África.

Daí ter dito certa vez e repetido sempre que se faz necessário que o Nordeste brasileiro tem dois grandes capítulos em sua história: o Nordeste A/C (antes da Chesf) e o Nordeste D/C (depois da Chesf).

A primeira Usina da Chesf foi inaugurada em 15 de janeiro de 1955, pelo presidente da República, João Café Filho, nordestino do Rio Grande do Norte.

E foi grande a euforia de todos ao receberem energia vinda da Chesf em suas casas. Um engenheiro da Chesf, Antônio Feijó, conta em outro livro de memórias da Chesf, que, quando a luz de Paulo Afonso chegou ao Recife a sua primeira providência foi comprar um liquidificador para sua mãe que o recebeu como grande, excepcional presente. E o jornal do Commércio, de Pernambuco, em entrevista com este engenheiro, produziu uma reportagem, há 10 anos atrás, com o título: A usina que fez uma revolução. E que revolução!

A importância da Chesf para a região pode ser medida, se comparar com o desenvolvimento do próprio município de Paulo Afonso, hoje prestes a completar 66 anos (em 28 de julho).

Quando em 1948 a Chesf chegou a este lugar, conhecido como Forquilha, eram poucas casas, de taipa, rústicas, espalhadas pela caatinga. Dez anos depois, quando nasceu o município de Paulo Afonso e o inexpressivo povoado de Forquilha transformou-se na cidade de Paulo Afonso, e a população do município, na sua emancipação, em 28 de julho de 1958, era de cerca de 25 mil habitantes.

Hoje, quando a Chesf completa 76 anos e Paulo Afonso se aproxima dos 66 anos, a população já é de cerca de 115 mil habitantes.

Não se pode nunca esquecer que tudo começou com os nossos humildes cassacos sertanejos. Eles construíram a gigante Chesf de hoje! E esse trabalho fantástico sempre foi reconhecido por muitas diretorias da Chesf, especialmente as primeiras.

Nos acervos de fotos e vídeos históricos da Chesf é fácil encontrar o Presidente Dr. Souza, o Diretor Técnico Marcondes Ferraz junto com os cassacos, os operários humildes em festas, brincadeiras, atividades sociais promovidas pela própria diretoria.

Tão amado era o presidente Antônio José Alves de Souza que presidiu a Chesf de 15 de março de 1948 a 18 de dezembro de 1961 e vivia muito em Paulo Afonso, onde morreu de infarto fulminante.

Quando de sua morte, a Câmara Municipal de Paulo Afonso solicitou à sua família que o seu corpo fosse sepultado em Paulo Afonso. A família preferiu levá-lo para o jazigo dos familiares no Rio de Janeiro mas permitiu que o seu coração fosse sepultado nesta cidade, o que aconteceu ao pé do seu busto no Belvedere, marco do primeiro decênio da Chesf.

Eu cheguei a Paulo Afonso em 20 de novembro de 1954 e trabalhei na Chesf por mais de 36 anos, tendo convivido com muitos presidentes e diretores desta empresa, onde também trabalharam meu irmão e meu pai e, anos atrás, fiquei assustado e bem chateado com o comportamento de um presidente da Chesf que promoveu uma reunião no auditório do Memorial Chesf em Paulo Afonso e, visivelmente descontrolado e totalmente despreparado para o cargo que lhe deram, gritava com os funcionários e dava murros na mesa. Uma atitude que não reflete a boa imagem que sempre tivemos desta grande empresa. A situação foi tão agressiva que uma pessoa que estava ao meu lado me falou baixinho: ele deve ter esquecido de tomar o seu remédio hoje...

Os que me honram com essa leitura certamente entendem o que lhes digo. Sempre fomos muito agradecidos por tudo o que a Chesf fez por esta região, de onde ela também tirou muito dos seus pacatos moradores.

Para que a Chesf seja hoje esta grande empresa brasileira, a maior do Nordeste, muitos homens humildes morreram em suas obras.

Para que a Chesf continue fazendo o Nordeste crescer muito, foi necessário que muitas cidades fossem inundadas, que as histórias centenárias de milhares de pessoas ficassem debaixo de bilhões de metros cúbicos de água.

Tenho a mesma idade que a Chesf que, também na terceira idade, precisa continuar a ser a redenção desta região, apoiando projetos para que as cidades que nasceram a partir dela continuem frutificando.

Madura, septuagenária mas sempre jovem, pela renovação do seu quadro de pessoal e pela modernização de suas máquinas e equipamentos e também pela busca e apresentação de novas fontes de energia, precisa entender sempre que para que ela ocupe esse lugar de destaque nacional e tenha receitas bilionárias, há a permanente necessidade de reconhecer, com humildade, que tudo isso foi começado por homens rudes, os cassacos, cujos familiares, filhos e descendentes optaram em continuar morando em Paulo Afonso e cidades vizinhas, onde também já moraram e trabalharam muitos dos seus atuais diretores.

A Chesf completa hoje 76 anos com projetos de modernização, expansão na geração, transmissão de energia e inovação para suas 12 hidrelétricas, 14 usinas eólicas, 136 subestações e mais de 21 mil quilômetros de linhas no seu portfólio. Entre eles sua Usina Solar Fotovoltaica Flutuante no Reservatório de Sobradinho. A Chesf programa investimentos de grandes valores para a modernização das usinas hidrelétricas de Sobradinho, Luiz Gonzaga,  Paulo Afonso IV e Xingó, instaladas na calha do rio São Francisco.

Hoje, os que ocupam cargos tão importantes e estratégicos na Chesf e em muitas outras empresas do Brasil, ali estão porque lá atrás, na difícil década de 1950 e seguintes, muitos cassacos como meu pai e os pais, tios, avós de milhares de outras pessoas deram seu suor, seu sangue e muitos desses pioneiros cassacos, deram a própria vida para que a Chesf existisse e chegue aos 76 anos de caminhada, levando o desenvolvimento ao Nordeste e ao Brasil.

Que esta empresa, cujo ninho dos seus geradores pioneiros foi criado no ventre desta terra de Paulo Afonso, há 80 e mais metros de profundidade nos paredões de granito abertos pelos nossos cassacos e onde estão cinco das suas usinas hidrelétricas, quatro delas subterrâneas, as Usinas Paulo Afonso 1, 2, 3 e 4 e a Usina Apolônio Sales, continue sendo esta Chesf de que todos nos orgulhamos de fazer parte e de que, embora aposentados depois de trabalhar 30 ou mais anos, sempre seremos chesfianos.

Por Antônio Galdino da Silva



















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13 comentários


Professor Galdino

21/03/2024 - 22:21:08

Agradeço a cada um dos que deixaram seus comentários sobre esta matéria dos 76 anos da Chesf, alguns antigos e conceituados chesfianos, engenheiros desta empresa ou atuantes em outras áreas que ajudaram a construir esta que é a maior empresa do Nordeste. Ao levar a "luz de Paulo Afonso" para toda essa região, a partir de 15/01/1955 e agora para todo o Brasil, a CHESF iniciou realmente, a promover a redenção do Nordeste que passou a ter a sua história em dois grandes capítulos: Nordeste A/C - de Antes da Chesf e Nordeste D/C - de Depois da Chesf. Minha gratidão a todos e com especial enlevo a Luiz Fernando Motta Nascimento, Evaristo Cavalcanti, com quem tenho convivido ainda nos dias atuais e a José Antônio, Mário Teles e Maurício Jatobá, igualmente contribuidores para o progresso dessa região. Abraço também agradecido aos demais comentaristas. A opinião de cada um agrega grande valor a estes escritos. Professor Antônio Galdino da Silva.


MAURICIO JORGE TENÓRIO JATOBÁ

18/03/2024 - 16:38:18

FUI ADMITIDO NA COHEBE EM 1972 COMO ESTAGIÁRIO.EM JANEIRO 1973 ADMITIDO COMO ENGENHEIRO. EM ABRIL DE 1973 SURGIU UMA VAGA PARA ENGENHEIRO FAZER CONSTRUÇÃO DE SUBESTAÇÕES DE 69KV E AMPLIAÇÃO DE SUBESTAÇÕS DE 230 KV NO PIAUI E NO MAARANHÃO. APÓS ENTREVISTA COM O DIRETOR ANTONIO PEREIRA FILHO, FUI SELECIONADO.FORAM QUASE 08 ANOS FAZENDO OBRAS, COLOCANDO ENERGIA NESSES DOIS GRANDES E POBRES ESTADOS. EM 1980 VOLTEI PRA RECIFE ONDE TRABAHEI MAIS 32 ANOS. FORAM 41 ANOS DE TRABALHO E SATISFAÇÃO. A CHESF É UMA GRANDE EMPRESA.


Jailsa Albuquerque

18/03/2024 - 14:17:04

Parabéns!!! Prof. Galdino eu fico encantada com suas palavras falando sobre nossa Paulo Afonso. Com certeza você vai deixar seu legado nessas divulgações da folha sertaneja, que nosso PAI Celestial continue te abençoando para você relatar essas belíssimas histórias


Elisabete Barreto

16/03/2024 - 17:34:05

Parabéns à Chesf e Parabéns à Folha Sertaneja pela excelente matéria que reverenciou a importância desta maravilhosa empresa. CHESF: Energia para o Futuro.


Mario José Teles

16/03/2024 - 10:36:08

Para bens pela brilante reportagem sobra nossa chesf.Tive o grande privilegio de trabalhar na Chesf durante 27 anos e só tenho boas recordações e agradecimento por ter conseguid0 atenger as minhas realizações pessoais,Mario Teles


Luciano

15/03/2024 - 23:23:39

Parabéns pela rica reportagem.


Professor Galdino

15/03/2024 - 21:57:38

De fato, Sr. José Antônio. A pequena Usina Piloto, hoje desativada, foi de uma importância muito grande para que fosse construída a Usina Paulo Afonso, a primeira do complexo da Chesf em Paulo Afonso e a sua construção, iniciada pelo Ministério da Agricultura em 1945 ainda mais complicada porque os trabalhadores, centenas deles foram vítimas da malária. Cada uma dessas usinas pioneiras foi mesmo uma grande luta. A Usina Piloto, como sabe, foi repassada para a Chesf, que a concluiu e a energia ali produzida foi essencial para a construção da Usina de Paulo Afonso e para atender a Glória e a região nos primeiros tempos. O Sr. tem toda razão sobre essa grande importância da Usina Piloto. Obrigado pela sua observação. Abraço fraterno. Prof. Galdino.


Socorro Mendonça

15/03/2024 - 19:49:43

Parabéns imortal, Antônio Galdino. Faço parte desta história. Sou filha de um dos " cassacos", pois chegamos aqui em 1951. Era o começo de uma história de lutas e dias de glória !Tenho orgulho, em voltar ao passado: lutas incessantemente, vidas ceifadas e sonho/projetos realizados com o sucessos merecidos.Parabéns pela excelente matéria.


José Antônio

15/03/2024 - 16:36:49

Para mim a primeira usina de Paulo Afonso, foi a nossa esquecida usina piloto. A patriarca que alimentou Paulo Afonso, Delmiro Gouveia. E pra deu energia pra construir a primeira usina. Com 3 máquinas.


Manoel Rozendo

15/03/2024 - 11:45:39

Amigo Galdino, não tenho palavras para tecer elogios a sua competência, aporte de conhecimento destes registros sobre a vida da Chesf. Parabéns e forte abraço. Seu amigo Manoel Rozendo.


Luiz Fernando Motta Nascimento

15/03/2024 - 11:40:51

Chesf- 76 anos.Prezado Mestre Galdino Hoje faz 76 anos que a Assembleia Geral criou a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco. Isto foi o início da Redenção do Nordeste. Estes fazedores das Usinas de Paulo Afonso depois tiveram a participação na construção da Geração Brasileira. Eles e seus discípulos são um orgulho para os brasileiros e especialmente para nós nordestino. Obrigado Pioneiros.Abraços pauloafonsinos e chesfianos,Luiz Fernando Motta Nascimento.


Evaristo Cavalcanti

15/03/2024 - 07:53:38

Parabéns Prof. Galdino, por brindar os brasileiros de uma forma geral, os nordestinos especialmente e os chesfianos particularmente, com mais uma uma importante matéria jornalística nesta que deve ser considerada uma Data Magna da Engenharia Brasileira.


Adnilson Pereira dos Santos

15/03/2024 - 06:38:29

Parabéns pelo artigo.Isso é de quem viveu e conhece a história da Chesf, reconhecendo,valorizando quem a construiu.Parabéns Vera Lucia Nascimento minha esposa. que completa ano neste dia 15 março Parabéns CHESFParabéns GALDINO


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