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Minhas Crônicas no Exílio - Luciano Júnior

Luzes do Passado: Heróis Anônimos da CHESF

Publicada em 30/08/23 às 11:15h - 717 visualizações

Luciano Júnior


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Luzes do Passado: Heróis Anônimos da CHESF
 (Foto: Acervo Antônio Galdino)

No tempo em que a tecnologia engatinhava e as maravilhas da eletricidade começavam a clarear horizontes outrora sombrios, surgiram os valorosos construtores da CHESF, nossos cassacos. Eles foram os heróis anônimos que enfrentaram desafios monumentais, sem as comodidades e as facilidades que a era contemporânea oferece. Em um mundo movido, apenas, pelas habilidades físicas e mentais humanas, eles se ergueram como verdadeiros titãs, moldando o futuro com suas mãos ágeis e mentes inovadoras.

Os anos de luta foram uma trilha empoeirada e espinhosa, onde cada passo à frente era conquistado com suor, determinação e uma resiliência incansável. Esses pioneiros, imbuídos de uma visão audaciosa, enfrentaram desafios que para a maioria de nós seriam insuperáveis. A tecnologia, que hoje parece mágica em nossas mãos, naqueles dias se revelava como uma promessa frágil e incerta. Mas esses homens e mulheres, com suas mentes curiosas e corações corajosos, abraçaram o desafio.

Nas margens do rio, sob o sol inclemente do sertão, eles forjaram estruturas colossais que se erguiam em meio à paisagem, testemunhando sua determinação inabalável. Suas ferramentas eram extensões de seus braços, suas mãos e olhos eram seus guias. Cada parafuso apertado, cada fio conectado, era um passo em direção a um futuro mais brilhante para a região nordeste e para todo o país.

Mas, apesar de sua dedicação incansável e do papel vital que desempenharam na iluminação da nação, esses heróis muitas vezes permaneceram nos bastidores. O reconhecimento merecido nem sempre lhes foi concedido. Suas histórias de luta, superação e triunfo muitas vezes se perderam nas dobras do tempo, obscurecidas pelo brilho da eletricidade que agora nos cerca.

No entanto, mesmo quando as luzes da fama e da gratidão não brilham sobre eles, esses heróis persistem, firmes e fortes. Eles não cederam à passagem dos anos ou à erosão da memória. O sentimento de dever cumprido os torna imortais. A chama que acenderam em seus dias de luta continua a queimar, alimentando a força que impulsiona nosso presente e ilumina nosso futuro.

Enquanto desfrutamos do conforto moderno trazido por suas realizações, é essencial lembrar daqueles cujos nomes podem ter se apagado, mas cujo legado permanece. Os construtores da CHESF foram os arquitetos de nossa conexão com a energia, com a vida e com o progresso. Eles pavimentaram o caminho para a tecnologia que agora é onipresente, lembrando-nos de que mesmo nas condições mais desafiadoras, a força do espírito humano pode brilhar como um farol, guiando-nos para um amanhã mais iluminado.

Ao mestre Bartolomeu que muito bem representa nossos heróis Chesfianos, meu respeito e consideração.

Luciano Júnior

Do livro: Minhas Crônicas no exílio





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5 comentários


Ayslan Hugo

02/09/2023 - 22:33:27

Ótima reflexão sobre aqueles que fizeram muito por nós, mesmo longe de todos os holofotes que muitos preferem. Meus parabéns por cada colocação.


Cristóvão Moura

31/08/2023 - 07:53:16

Meu querido sobrinho afilhado, hoje irmão. Não poderia de deixar um grande Abraço Fraternal para este inteligente discípulo da arte Maçonica. Parabéns e sucesso na grande caminhada como escritor. TFA.


Professor Galdino

30/08/2023 - 11:58:10

Caros amigos que acompanham esse site. Primeiro, parabenizando o jovem senhor Luciano Jr, Turismólogo, por essa nova faceta, de cronista. Mas, por uma sugestão do Professor Nery, gostaria de pedir às pessoas que têm acompanhado as nossas histórias, lembranças que são uma forma de homenagear esses pioneiros, familiares desses que construíram a Chesf, que nos informem sobre esses nossos heróis anônimos. Há deles ainda vivos? Como poderíamos encontrá-los, conversar com eles, fazer uma fotografia, para trazer esse registro histórico? Quem puder ajudar, envie mensagem de texto para o WhatsApp - 75-99234-1740 ou para o E-mail - professor.gal@gmail.com. Muito obrigado pela atenção. Professor Galdino - diretor deste site e do Jornal Folha Sertaneja.


Socorro Mendonça

30/08/2023 - 11:42:41

Como eu sinto orgulho em ser filha de um cassaco! 1951... começo de tudo.Hoje, vislumbramos o sucesso, a riqueza e a beleza da nossa Paulo Afonso. Vidas ceifadas. sonhos perdidos e histórias esquecidas no passar do tempo. Faz parte desta caminha. Meu pai, tenho orgulho de você!


Manuel Reis

30/08/2023 - 11:21:29

Excelente crônica


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