Num mundo que muitas vezes parece dominado pela indiferença e egoísmo, a jornada de tornar-se uma boa pessoa é uma batalha silenciosa e solitária. A natureza humana, por vezes vil, desafia aqueles que ousam resistir à correnteza da autossatisfação.
É um compromisso pessoal, uma busca diária para transcender impulsos mesquinhos e abraçar a empatia e a compaixão. Não é uma jornada que promete reconhecimento ou recompensa imediata, mas sim um dever intrínseco de elevar-se acima das sombras que permeiam a alma.
Nessa luta silenciosa, o verdadeiro triunfo está na persistência, na escolha diária de agir com integridade, mesmo quando o mundo ao redor parece indiferente. É um compromisso que vai além do olhar alheio, uma devoção à própria essência moral.
Assim, enquanto a natureza humana pode ser obscura, a busca por ser uma boa pessoa é uma luz que rompe a escuridão. É uma escolha constante de resistir ao impulso do egoísmo e abraçar a nobreza que reside em cada indivíduo, desafiando a própria natureza em prol de um bem maior.
Luciano Júnior
Do livro: Minhas Crônicas no Exílio