O presidente Donald Trump acaba de entrar para a história como o primeiro presidente americano em exercício a entrar na Coreia do Norte. O fato histórico, de certa forma inesperado (era para ser apenas um aperto de mão entre dois amigos pela terceira vez), aconteceu na linha divisória entre as duas Coreias na madrugada deste domingo.
O que pode acontecer, daqui pra frente, é a renúncia total da Coreia do Norte às armas nucleares. Em outras palavras, o desmantelamento total do seu arsenal nuclear, tomando como certa a suspensão das sanções econômicas impostas ao país pela ONU (leia-se pelos Estados Unidos).
Trump ganha um grande trunfo político para a reeleição no próximo ano, a Coreia do Norte procura garantir novo fôlego para sua economia e o mundo respira um pouco mais aliviado.
Para nós do Brasil, uma grande lição de pragmatismo partida de dois dos mais poderosos homens do mundo. O poder de Kim Jong-un são as costas largas da poderosa China que soube tirar proveito do pragmatismo de Deng Hsiao Ping que renunciou ao xiitismo ideológico da era de mão de ferro de Mao Tse Tung em favor do desenvolvimento do seu povo.
Jair Bolsonaro parece ter em mente a noção de pragmatismo ou praticidade. Ele acaba de regressar do encontro dos G-20 em Osaka, no Japão, com um acordo de livre comércio com a União Europeia na bagagem.