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O DIA NA HISTÓRIA - ACONTECEU

22 DE SETEMBRO NA HISTÓRIA

Publicada em 22/09/24 às 20:45h - 84 visualizações

Antônio Galdino com informações da internet


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22 DE SETEMBRO NA HISTÓRIA
 (Foto: Da net)

22 DE SETEMBRO NA HISTÓRIA

Thomas Carlyle (Reino Unido -1795/1881), escritor, historiador, ensaísta, tradutor e professor escocês durante a era vitoriana, escreveu:

“Nenhum grande homem vive em vão. A história do mundo não é senão a biografia dos grandes homens”. (Thomas Carlyle).

Naqueles anos, não se tinha a invencionice do detalhamento do gênero, homem e mulher e, obviamente aí estão incluídas, naturalmente, as grandes mulheres...

E se HOJE, 22 DE SETEMBRO é o dia do teu aniversário ou de alguém da família ou de amigos, VEJA alguns fatos que aconteceram na história, nesta data.

Hoje, 22 de SETEMBRO, apresentamos alguns acontecimentos, nascimentos e partidas de pessoas e fatos que passaram à história.

Veja os destaques de acontecimentos da história no dia 22 de SETEMBRO, em ordem decrescente, do mais atual para o mais antigo.

22 de Setembro de 1991 - Manuscritos do Mar Morto são disponibilizados ao público pela primeira vez

22 de Setembro de 1980 - Tem início a Guerra Irã-Iraque, que matou 1,5 milhão de pessoas

22 de Setembro de 1945 - Nasce Gonzaguinha, cantor e compositor brasileiro

22 de Setembro de 1897 - Morre Antônio Conselheiro, líder religioso do Arraial de Canudos

22 de Setembro de 1868 - Nasce o argentino Luis Agote, o primeiro médico a realizar uma transfusão de sangue indireta

Veja as sugestões para ampliar a sua consulta. Procure outras sugestões. Leia muito. Busque ampliar os seus conhecimentos. (Prof. Antônio Galdino)

 

22 de Setembro de 1991

Manuscritos do Mar Morto são disponibilizados ao público pela primeira vez

Em 22 de setembro de 1991, os Manuscritos do Mar Morto foram liberados ao público pela primeira vez. A quebra do sigilo foi uma iniciativa da Biblioteca Huntington, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A instituição disponibilizou para pesquisa cerca de três mil negativos fotográficos que consistiam na totalidade dos documentos.

Estudiosos saudaram a decisão, dizendo que ela encerraria um monopólio de pesquisa rigidamente controlado mantido por um círculo de editores desde a descoberta dos manuscritos, nos anos 1940. Um pesquisador disse que a disponibilização do material ao público era o equivalente acadêmico da queda do Muro de Berlim. Durante anos, os editores que atuavam como guardiães dos manuscritos foram acusados de reter os manuscritos, garantindo o seu acesso apenas a um pequeno grupo de pesquisadores.

Amir Drori, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel na época, protestou contra a decisão. "Facilitar o acesso aos registros violaria o contrato sob o qual os fragmentos de pergaminhos foram fotografados em 1980.

A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto foi uma das mais importantes conquistas da arqueologia no século XX. Os fragmentos foram encontrados em 12 cavernas localizadas entre Israel e a Palestina entre 1947 e 1956. Os rolos consistem em cerca de 800 manuscritos escritos em hebraico e aramaico. A coleção de documentos inclui os textos bíblicos mais antigos conhecidos, datando de dois mil anos atrás.

Imagem: Osama Shukir Muhammed Amin FRCP(Glasg), via Wikimedia Commons

VEJA MAIS em https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscritos_do_Mar_Morto

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22 de Setembro de 1980

Tem início a Guerra Irã-Iraque, que matou 1,5 milhão de pessoas

No dia 22 de setembro de 1980, as tropas do Iraque, sob o comando do então presidente Saddam Hussein, invadiram a zona ocidental do Irã, dando início ao que ficaria conhecido como ?Guerra Irã-Iraque?. Trata-se de um conflito militar entre os dois países, entre 1980 e 1988, por conta de disputas políticas e territoriais. Na época, os Estados Unidos, do presidente era Ronald Reagan, e a Arábia Saudita apoiavam o Iraque. Já o Irã contava tinha Síria e Líbia ao seu lado.

A União Soviética vendia armas para o Iraque, porém passou a vender mais equipamento militar para o Irã, à medida que crescia o apoio norte-americano ao Iraque. Em meados da década de 1980, o Iraque foi acusado de ter utilizado armas químicas contra as tropas iranianas, embora tenha acusado o Irã de fazer o mesmo. O armistício veio em julho de 1988, e a paz foi restabelecida em 15 de agosto. Em 1990, o Iraque aceitou o acordo de Argel de 1975, que estabelecia a fronteira com o Irã. Não houve ganhos e, aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas morreram.

Imagem:  via Wikimedia Commons

VEJA MAIS em https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Ir%C3%A3-Iraque

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22 de Setembro de 1945

Nasce Gonzaguinha, cantor e compositor brasileiro

No dia 22 de setembro de 1945 nascia, no Rio de Janeiro, Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, mais conhecido como Gonzaguinha, cantor e compositor brasileiro. Seu pai era o compositor pernambucano Luís Gonzaga e sua mãe Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.

Nos anos 70 fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Esse grupo teve importante papel na música popular do Brasil e resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação. Por conta da sua postura contra o regime militar no Brasil, boa parte de suas músicas eram censuradas.

Imagem: via Wikimedia Commons

VEJA MAIS em https://pt.wikipedia.org/wiki/Gonzaguinha

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22 de Setembro de 1897

Morre Antônio Conselheiro, líder religioso do Arraial de Canudos

No dia 22 de setembro de 1897 morria, em Canudos (BA), Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como Antônio Conselheiro. Nascido em Quixeramobim (CE), no dia 13 de março de 1830, ele foi um líder religioso brasileiro que encabeçou a Guerra de Canudos ou Campanha de Canudos, um confronto entre sertanejos e o Exército Brasileiro. Ainda não se sabe exatamente qual foi a causa de sua morte. Especula-se que morreu por conta de ferimentos de granada ou por doença. Sua morte ocorreu dias antes do término da Guerra de Canudos, em 5 de outubro de 1897.

O conflito teve início em 1896 na então comunidade de Canudos, no interior da Bahia. Após a derrota de três expedições militares contra Canudos, a destruição total do arraial tornou-se prioridade para o governo brasileiro. O resultado da ofensiva foi a legitimidade do massacre de até 20 mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.

Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século XVIII. Com a chegada de Antônio Conselheiro, em 1893, o local cresceu rapidamente e, em poucos anos, contava com 25 mil habitantes. A imprensa, o clero e os latifundiários da região incomodaram-se com a nova cidade independente e com a constante migração de pessoas para o local. Desta maneira, construiu-se uma imagem ruim de Antônio Conselheiro e uma guerra contra os habitantes do arraial de Canudos acabou ganhando o apoio da opinião pública.

A escravidão havia acabado fazia pouco tempo no país e, pelas estradas e sertões, grupos de ex-escravos vagavam, excluídos do acesso à terra e com reduzidas oportunidades de trabalho. Assim, como os caboclos sertanejos, essas pessoas acreditaram no discurso do peregrino Antônio Conselheiro, que surgia como alguém que poderia tirá-las da pobreza ou garantir-lhes a salvação eterna na outra vida.

Imagem: Flávio de Barros [Domínio público], via Wikimedia Commons

VEJA MAIS em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Conselheiro

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22 de Setembro de 1868

Nasce o argentino Luis Agote, o primeiro médico a realizar uma transfusão de sangue indireta

Luis Agote nasceu no dia 22 de setembro de 1868 e faleceu no dia 12 de novembro de 1954. Foi um médico e investigador argentino. O médico belga Albert Hustin e Luis Agote, trabalhando independentemente e sem conhecer os resultados das investigações um do outro, foram os primeiros a realizar transfusões de sangue indiretas sem que o sangue se coagulasse no recipiente que o continha. Luis Agote, preocupado pelo problema das hemorragias em pacientes hemofílicos, encarou o problema da conservação prolongada do sangue com a colaboração do laboratorista Lucio Imaz.

Suas primeiras tentativas, como o uso de recipientes especiais e a conservação do sangue a temperatura constante, não deram resultado. Buscou então alguma substância que, agregada ao sangue, evitaria a coagulação. Após muitos testes de laboratório in vitro e com animais, Agote, mesmo sem conhecer a origem bioquímica do comportamento, descobriu que o citrato de sódio (sal derivado do ácido cítrico) evitava a formação de coágulos.

Luis Agote, longe dos centros científicos mais importantes e avançados, conseguiu resolver o problema das transfusões que angustiava a milhares de médicos recrutados pelos exércitos europeus durante a Primeira Guerra Mundial. Fez grandes contribuições à medicina mundial, que contou desde então com um método de transfusão de sangue simples, inócuo e fácil de executar por um profissional. O jornal norte-americano New York Herald publicou uma síntese do método de Agote e percebeu suas projeções futuras, afirmando que teria muitas outras aplicações além do tratamento de hemorragias agudas.

Imagem:  [Domínio público], via Wikimedia Commons

VEJA MAIS em https://www.hjnahistoria.com.br/na-historia-em-setembro#google_vignette

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