25 DE SETEMBRO NA HISTÓRIA
Thomas Carlyle (Reino Unido -1795/1881), escritor, historiador, ensaísta, tradutor e professor escocês durante a era vitoriana, escreveu:
“Nenhum grande homem vive em vão. A história do mundo não é senão a biografia dos grandes homens”. (Thomas Carlyle).
Naqueles anos, não se tinha a invencionice do detalhamento do gênero, homem e mulher e, obviamente aí estão incluídas, naturalmente, as grandes mulheres...
E se HOJE, 25 DE SETEMBRO é o dia do teu aniversário ou de alguém da família ou de amigos, VEJA alguns fatos que aconteceram na história, nesta data.
Hoje, 25 de SETEMBRO, apresentamos alguns acontecimentos, nascimentos e partidas de pessoas e fatos que passaram à história.
Veja os destaques de acontecimentos da história no dia 25 de SETEMBRO, em ordem decrescente, do mais atual para o mais antigo.
25 de Setembro de 1956 - Primeiro cabo telefônico transatlântico submarino é inaugurado
25 de Setembro de 1955 - Nasce Amyr Klink, conhecido por suas expedições marítimas pelo mundo
25 de Setembro de 1952 - Nasce Christopher Reeve, ator conhecido como Super-Homem
25 de Setembro de 1884 - Nasce Roquette-Pinto, o pai da radiodifusão no Brasil
25 de Setembro de 1515 - Vasco Núñez de Balboa descobre o Oceano Pacífico
25 de Setembro de 275 d.C. - Tácito se torna o último imperador romano a ser escolhido pelo Senado
Veja as sugestões para ampliar a sua consulta. Procure outras sugestões. Leia muito. Busque ampliar os seus conhecimentos. (Prof. Antônio Galdino)
25 de Setembro de 1956
Primeiro cabo telefônico transatlântico submarino é inaugurado
Décadas atrás, um telefonema entre a Europa e a América significava uma espera interminável e má qualidade de transmissão, pois as ondas curtas estavam constantemente sobrecarregadas e sofriam fortes interferências atmosféricas.
Uma melhoria só começou a ocorrer a partir de dia 25 de setembro de 1956, quando entrou em funcionamento o primeiro cabo telefônico submarino através do Atlântico, ligando a Escócia e o Canadá. O cabo estava disponível para tráfego imediatamente após a cerimônia de abertura.
Ele transmitia 36 telefonemas ao mesmo tempo. Através de estações retransmissoras, foram conectadas pela primeira vez as redes telefônicas do Reino Unido e da Europa continental com as do Canadá e dos Estados Unidos.
A grande diferença é que, ao contrário dos sinais telegráficos, as transmissões telefônicas perdiam muita potência no cabo e tinham de ser amplificadas, através de repetidores, a cada 50 ou 100 quilômetros.
Tal técnica já existia a partir de 1910, mas para instalação em terra firme e não a muitos quilômetros abaixo da superfície do mar, onde não se teria mais acesso aos repetidores. Estas dificuldades impediram, nos anos 20 e 30 do século passado, a interligação da Europa com a América com cabos telefônicos submarinos.
O cabo telefônico transatlântico foi colocado em uso público às 6h do dia 25 de setembro de 1956, quando 22 dos circuitos de cabo [de Londres] para os Estados Unidos e seis circuitos para Montreal foram colocados em serviço. A resposta do público foi mais acentuada e, embora o horário comercial normal já tivesse passado, 260 chamadas foram conectadas naquela noite. Não houve nenhuma dificuldade em lidar com o tráfego e as chamadas foram prontamente liberadas sob demanda. Durante as primeiras 24 horas de serviço público, foram trocadas 588 chamadas entre Londres e os Estados Unidos e 119 com o Canadá.
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Imagem: via Wikimedia Commons
25 de Setembro de 1955
Nasce Amyr Klink, conhecido por suas expedições marítimas pelo mundo
No dia 25 de setembro de 1955 nascia, em São Paulo, Amyr Klink, empreendedor de expedições marítimas e escritor. Ele ficou conhecido pelas suas expedições marítimas, que geralmente executa de forma solitária. Sua primeira aventura, amplamente divulgada aconteceu em 1984, entre os dias 10 de junho a 19 de setembro, quando ele realizou uma travessia solitária do Oceano Atlântico, num barco a remo. Ele fez o percurso de sete mil quilômetros entre Luderitz, na Namíbia (África), e Salvador, na Bahia. Em dezembro de 1989, viajou rumo à Antártida, em um veleiro especialmente construído para a expedição. Permaneceu sozinho por um ano na região, sendo que por sete meses, seu barco ficou preso no gelo da Baía de Dorian.
Da Antártica, rumou em direção ao Pólo Norte e retornou ao ponto de partida, a cidade onde mora, Paraty, no Rio de Janeiro, em outubro de 1991. É sócio-fundador do Museu Nacional do Mar, localizado em São Francisco do Sul (SC), e da Revista Horizonte Geográfico. Entre seus livros estão Mar Sem Fim, Cem Dias entre Céu e Mar e Dias na Antártica: Imagens de uma Expedição de Amyr Klink.
Imagem: via Wikimedia Commons
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25 de Setembro de 1952
Nasce Christopher Reeve, ator conhecido como Super-Homem
Em 25 de setembro de 1952 nascia em Nova York, nos EUA, Christopher Reeve, ator que se tornaria mundialmente conhecido pelo seu papel de Super-Homem numa série de quatro filmes. Chris Reeve mas já era ator desde os 14 anos de idade. Mesmo com participação em vários filmes, como Em Algum Lugar no Passado e Vestígios do Dia, seu trabalho sempre ficou marcado pelo Super-Homem.
Sua carreira foi interrompida de forma inesperada após um acidente a cavalo que o deixou tetraplégico. A partir daí passou a liderar uma campanha pela legalização de pesquisas com células-tronco. Ele morreu no dia 10 de outubro de 2004, em Mount Kisco, vítima de uma grave infecção em virtude do seu delicado estado de saúde.
Imagem: J[Domínio público], via Wikimedia Commons
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25 de Setembro de 1884
Nasce Roquette-Pinto, o pai da radiodifusão no Brasil
No dia 25 de setembro de 1884 nascia, no Rio de Janeiro, Edgard Roquette-Pinto, o precursor da radiodifusão brasileira. Apesar da formação em medicina, ele optou por trabalhar com a antropologia. Junto com o tenente-coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, Roquette-Pinto participou de expedições à Serra do Norte, onde teve contatos com os índios Nhambiquaras, uma civilização que vivia isolada.
Após essa experiência, escreveu um dos marcos da etnografia brasileira, o livro ?Rondônia?, que o levaria, posteriormente, à Academia Brasileira de Letras, em 1927. Em 1922, teve contato com os equipamentos de rádio e iniciou sua luta para usar o novo meio de comunicação como ferramenta para a educação e cultura. Em 1923, no dia 20 de abril, fundou a primeira estação de rádio no Brasil, a Sociedade Rádio do Rio de Janeiro.
Anos depois, para não transformá-la em um veículo comercial, Roquette-Pinto preferiu doá-la ao ministério de Educação e Cultura. Nascia assim a atual Rádio MEC. Em 1934, fundou a Rádio Escola Municipal do Rio de Janeiro, emissora de caráter estritamente educacional. Em 1946, a Rádio Escola passou a se denominar Rádio Roquette-Pinto, homenageando seu fundador e idealizador, que idoso e enfermo, não concordava com a homenagem. Mesmo assim, o prefeito Henrique Dodsworth, à revelia, deu o nome de Roquette-Pinto, ainda em vida, à emissora. O pai da radiodifusão no Brasil morreu no dia 18 de outubro de 1954, no Rio de Janeiro.
Imagem: [Domínio público], via Wikimedia Commons
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25 de Setembro de 1515
Vasco Núñez de Balboa descobre o Oceano Pacífico
Vasco Núñez de Balboa nasceu no ano de 1475 e faleceu no dia 15 de janeiro de 1519. Foi um explorador, governante e conquistador espanhol. É conhecido por ser o primeiro europeu a descobrir o Oceano Pacifico, em 25 de setembro de 1515, e o primeiro europeu a fundar uma cidade permanente em terras continentais americanas. Suas ações e proezas ainda são recordadas pela história, em especial pelos relatos que realizaram os cronistas da época. Atualmente, o nome de Vasco Núñez de Balboa é dado a parques e avenidas do Panamá, e incluem um monumento dedicado a sua proeza de tomar posse do Mar do Sul; a moeda oficial do país foi batizada em sua homenagem com o nome de balboa, aparecendo seu rosto no reverso de algumas moedas. Também leva seu nome um dos principais portos no Canal do Panamá e o distrito que inclui o Arquipélago das Perlas, lugar que também chegou a descobrir.
Imagem: [Domínio público], via Wikimedia Commons
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25 de Setembro de 275 d.C.
Tácito se torna o último imperador romano a ser escolhido pelo Senado
Marco Cláudio Tácito se tornou imperador de Roma em 25 de setembro de 275. Ele chegou ao poder após ser escolhido pelo Senado. Foi a última vez que os senadores romanos participaram desse tipo de decisão.
Nos 40 anos que antecederam a indicação de Tácito, o império havia sido assumido por uma série de usurpadores e imperadores escolhidos pelo exército. Para tentar mudar essa situação, após a morte de Aureliano, em 275, o exército convidou o Senado para escolher o novo imperador. Assim, a instituição indicou Tácito para o posto. O senador veterano tinha 75 anos e já havia exercido a função de cônsul duas vezes no passado.
Ao tomar o poder, uma das maiores preocupações de Tácito foi a restauração dos antigos poderes senatoriais, reduzidos desde o início do Império. Ele concedeu prerrogativas substanciais aos senadores, garantindo-lhes por lei a nomeação do imperador, dos cônsules e dos governadores provinciais, bem como o direito supremo de recurso de todos os tribunais do Império e a direção de alguns ramos administrativos.
O reinado de Tácito durou apenas nove meses. Após morrer de febre, em 276, foi sucedido por seu irmão Floriano, que ficou ainda menos tempo no poder, pois foi assassinado 88 dias depois de ter se tornado imperador. Ele foi sucedido por Probo (276-282). Poucos anos depois, as reformas impostas pelo imperador Diocleciano (284-305 d.C.) acabavam com qualquer resquício dos privilégios que Tácito havia restaurado ao Senado.
Imperadores x Senado
A relação do Senado com os imperadores romanos teve um histórico turbulento. Tudo começou com o fim da República e o início do Império, quando a instituição perdeu boa parte de seu poder. Em 18 a.C., Augusto, o primeiro imperador, reduziu o número de senadores de 300 para 60. No anos seguintes, a instituição foi afastada gradualmente da administração dos assuntos romanos.
Apesar de ter se tornado uma instituição menos influente, formalmente o Senado era responsável por conceder o poder aos imperadores. Mas, na prática, os senadores não eram responsáveis por escolhê-los. Isso só aconteceu pela primeira vez em 96 d.C., quando Nerva se tornou o primeiro imperador escolhido pelo Senado. Mas a participação dos senadores nessas decisões jamais se tornou uma tradição. A instituição participava do processo decisório apenas esporadicamente, sendo que a última vez foi justamente com a indicação de Tácito.
Imagem: Roby, via Wikimedia Commons
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