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O DIA NA HISTÓRIA - ACONTECEU

DIA 29 DE OUTUBRO – NA HISTÓRIA

Publicada em 29/10/24 às 12:32h - 98 visualizações

Antônio Galdino com informações da internet


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DIA 29 DE OUTUBRO – NA HISTÓRIA
 (Foto: Da net)

DIA 29 DE OUTUBRO – NA HISTÓRIA

Thomas Carlyle (Reino Unido -1795/1881), escritor, historiador, ensaísta, tradutor e professor escocês durante a era vitoriana, escreveu:

“Nenhum grande homem vive em vão. A história do mundo não é senão a biografia dos grandes homens”. (Thomas Carlyle).

Naqueles anos, não se tinha a invencionice do detalhamento do gênero, homem e mulher e, obviamente aí estão incluídas, naturalmente, as grandes mulheres...

Pense em cada dia como o teu aniversário ou o aniversário de um amigo, de alguém da família ou de um fato marcante e VEJA alguns fatos que aconteceram na história, nesta data.

Dia 29 de OUTUBRO, apresentamos alguns acontecimentos, nascimentos e partidas de pessoas e fatos que passaram à história.

Veja os destaques de acontecimentos da história de cada dia, em ordem decrescente, do mais atual para o mais antigo.

29 de Outubro de 1958 - Boris Pasternak recusa prêmio Nobel de Literatura

29 de Outubro de 1945 - Presidente Getúlio Vargas deixa o governo e dá fim ao Estado Novo

29 de Outubro de 1929 - Quebra da bolsa de valores leva os EUA para "Grande Depressão"

29 de Outubro de 1911 - Morre Joseph Pulitzer

29 de Outubro de 1911 - Nasce o sambista Nelson Cavaquinho

29 de Outubro de 1810 - Fundação da Biblioteca Nacional do Brasil, a maior da América Latina

29 de Outubro de 1807 - Inglaterra ataca a cidade de Montevidéu

Não deixe de ver as sugestões, em cada matéria abaixo, para ampliar a sua consulta. Procure outras sugestões. Leia muito. Busque ampliar os seus conhecimentos. (Prof. Antônio Galdino)

29 de Outubro de 1958

Boris Pasternak recusa prêmio Nobel de Literatura

Em 29 de outubro de 1958, o autor russo Boris Pasternak recusou o Prêmio Nobel de Literatura daquele ano. No dia 23 do mesmo mês, ele havia sido anunciado pela Academia Sueca como o vencedor da premiação. A recusa aconteceu devido à pressão do governo soviético, que se opunha ao escritor.

Após saber da premiação, Pasternak enviou no dia 25 de outubro um telegrama à Academia Sueca se dizendo "infinitamente grato, emocionado, orgulhoso, surpreso, maravilhado". Nesse mesmo dia, o Instituto Literário de Moscou exigiu que todos os seus alunos assinassem uma petição denunciando Pasternak e seu romance "Doutor Jivago", considerado antissoviético. Além disso, Pasternak foi informado de que, se viajasse para Estocolmo para receber seu Nobel, ele seria impedido de entrar novamente na União Soviética.

Em dezembro de 1989, Yevgenii Pasternak foi autorizado a viajar para Estocolmo para receber o Prêmio Nobel de seu pai. Na cerimônia, o aclamado violoncelista e dissidente soviético Mstislav Rostropovich executou uma obra de Bach em homenagem ao seu falecido compatriota.

Imagem: Domínio Público, via Wikimedia Commons

VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutor_Jivago

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29 de Outubro de 1945

Presidente Getúlio Vargas deixa o governo e dá fim ao Estado Novo

Sem mais condições políticas de seguir como presidente,Getúlio Vargas renunciou ao seu posto no dia 29 de outubro de 1945. O momento político internacional, com a queda dos governos autoritários na Europa, após o fim da Segunda Guerra, indicava que o Estado Novo estava chegando ao fim. Nas ruas, estudantes pediam liberdade e democracia; no Exército armava-se um golpe. Apesar de ter apoio dos seus eleitores, Vargas, sem opção, encerrou seus 15 anos de governo. 

A gota d´água aconteceu após a nomeação de Benjamin Vargas, irmão do presidente, como Chefe de Polícia, dias após adiar as eleições presidenciais, marcadas para 2 de dezembro. Um dia após sua renúncia, o cargo foi ocupado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, que estabeleceu novamente para o dia 2 de dezembro o pleito que elegeria Eurico Gaspar Dutra. Mesmo fora do governo, Vargas seguiu na vida política, com apoio a Dutra. Cinco anos mais tarde, voltou a se candidatar à presidente e acabou eleito democraticamente. Permaneceu no posto até o dia 24 de agosto de 1954, quando cometeu suicídio.

Imagem: [Domínio público], >Wikimedia Commons

VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Deposi%C3%A7%C3%A3o_de_Vargas

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29 de Outubro de 1929

Quebra da bolsa de valores leva os EUA para "Grande Depressão"

O pânico foi definitivamente instaurado em Wall Street, nos Estados Unidos, em um dia como este, no ano de 1929, na chamada "Terça-Feira Negra". Em um único dia, bilhões de dólares foram perdidos, levando à falência milhares de investidores e derrubando cotações de ações. Este dia também foi marcado pelo grande número de suicídios de quem perdeu tudo em um único dia. No rescaldo da Terça-Feira Negra, os EUA e outros países industrializadas eram levados para a "Grande Depressão".

Durante os anos 1920, o mercado de ações dos EUA sofreu uma rápida expansão, atingindo seu pico em agosto de 1929, um período de especulação selvagem. Até então, a produção já havia caído e o desemprego estava em alta, o que provocou estoque de mercadorias em excesso, que não correspondiam ao seu valor real. Entre outras causas do colapso do mercado estavam os baixos salários, pessoas endividadas, fraca agricultura e um excesso de grandes empréstimos bancários que não poderiam ser liquidados.

Após 29 de outubro de 1929, os preços das ações desabaram. Em 1932, as ações valiam apenas cerca de 20% do seu valor em relação a agosto de 1929. O crash da bolsa em Nova York em 1929 não foi a única causa da Grande Depressão, era somente um sintoma do colapso econômico global que estava por vir. Em 1933, quase metade dos bancos dos EUA haviam falido e a taxa de desemprego atingia 30%. O EUA só superariam a crise uma década depois. A produção em massa de armamentos durante a Segunda Guerra Mundial e o fornecimento de outros produtos por conta do conflito ajudaram o país a se levantar novamente.

Imagem: [Domínio público], via Wikimedia Commons

VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depress%C3%A3o

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29 de Outubro de 1911

Morre Joseph Pulitzer

Joseph Pulitzer nasceu em 10 de abril de 1847 e faleceu em 29 de outubro de 1911. Foi um destacado editor norte-americano conhecido pelos prêmios jornalísticos que levam seu nome (Pulitzer Prizes: os Prêmios Pulitzer) e por ter originado o chamado jornalismo marrom junto com William Randolph Hearst. 

Nascido em Makó (atualmente, Hungria), Pulitzer iniciou a carreira militar mas foi rejeitado pelo exército austríaco devido a sua frágil saúde e a sua visão deficiente. Emigrou aos Estados Unidos em 1864 para lutar na Guerra Civil Norte-americana. 

Depois da guerra foi viver em Saint Louis (Missouri) onde em 1868 começou a trabalhar para um  jornal de língua alemã, o Westliche Post. Uniu-se ao Partido Republicano e foi eleito em 1869 para a Assembleia do Estado de Missouri. 

Em 1872 comprou o jornal onde trabalhava, por 3000 dólares. Depois, em 1872, comprou o St. Louis Dispatch, por 2700 dólares e fundiu os dois diários para criar o St. Louis Post-Dispatch, que acabou sendo o  jornal diário de Saint Louis. Foi aí onde Pulitzer desenvolveu seu papel como porta-voz do homem corrente com matérias exclusivas e com uma aproximação à notícia fortemente populista. Em 1883, já milionário, adquiriu o New York World, um jornal que vinha perdendo dinheiro ano após ano. Pulitzer dirigiu a atenção do jornal para histórias de interesse humano, escândalos e sensacionalismo.

Pulitzer deixou para a Universidade 2 milhões de dólares em seu testamento, o que permitiu a criação em 1912 da Columbia University Graduate School of Journalism, a escola de jornalismo que seria uma das mais prestigiosas do mundo, mesmo já tendo sido criada outra antes na Universidade de Missouri. Joseph Pulitzer morreu a bordo de seu iate no porto de Charleston, Carolina do Sul, em 1911. Está enterrado no cemitério Woodlawn do Bronx, em Nova York. Em 1917, foram oferecidos os primeiros Prêmios Pulitzer de acordo com os desejos de Pulitzer. Em 1989 Pulitzer foi assinalado no passeio da fama de Saint Louis.

Imagem: [Public domain], via Wikimedia Commons

VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Pulitzer

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29 de Outubro de 1911

Nasce o sambista Nelson Cavaquinho

No dia 29 de outubro de 1911 nascia, no Rio de Janeiro, Nelson Cavaquinho, cantor, compositor e instrumentista de samba. Ele tinha um estilo único de tocar seu violão, usando apenas dois dedos da mão direita. Sua morte aconteceu no dia 18 de fevereiro de 1986, também na capital fluminense, exatamente uma semana depois de comemorar a vitória da Mangueira no carnaval. Nelson tinha a boêmia como marca registrada e ia de botequim em botequim, cantando seus sambas. Começou a tocar cavaquinho aos 17 anos de idade e trocou a profissão de policial para viver do samba. Seu primeiro samba foi para a Mangueira, com o nome Entre a Cruz e a Espada. Trocou o cavaquinho pelo violão e nunca abandonou o modo de tocar com o polegar e o indicador. 

Seu primeiro sucesso foi Rugas (1946), com Augusto Garcez e Ari Monteiro. Sua fama, contudo, veio na Mangueira, a partir de 1952. Nelson escreveu vários sambas ao lado de Cartola, outro compositor consagrado da escola. Ele também usava parceiros fictícios (entraram apenas com o nome). Um deles se tornou sua alma gêmea: o mecânico de máquinas de calcular Guilherme de Brito, boêmio e seresteiro, que Nelson conheceu em 1946. 

Ambos escreveram ótimos sambas como A Flor e o Espinho, Luto, Pranto de Poeta, Folhas Secas, Depois da Vida, Quando eu me Chamar Saudade. Apesar da grande produção artística, Nelson Cavaquinho gravou apenas dois álbuns e intérpretes como Elizete Cardoso também gravaram suas composições.

Imagem: [Public domain], via Wikimedia Commons

VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Cavaquinho

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29 de Outubro de 1810

Fundação da Biblioteca Nacional do Brasil, a maior da América Latina

No dia 29 de outubro de 1810, o Príncipe Regente D. João, baixou o decreto que determinava a criação da Real Biblioteca, hoje a Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro. O local só foi aberto ao público em 1814. Com a transferência da corte de Portugal para o Brasil, em 1808, o acervo trazido para a então colônia - 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas - foi, inicialmente, acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março.

Quando a família real regressou para Portugal, em 1821, D. João VI levou grande parte dos manuscritos do acervo. Depois da proclamação da independência, a aquisição da Biblioteca Real pelo Brasil foi regulada mediante a Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade celebrado entre o Brasil e Portugal, em 29 de agosto de 1825. Considerada pela Unesco uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e também a maior da América Latina, a Biblioteca Nacional possui hoje cerca de nove milhões de itens. Ela está localizada na Av. Rio Branco, no Rio de Janeiro.

Imagem:  via Wikimedia Commons

VEJA MAIS EM https://antigo.bn.gov.br/sobre-bn/historico

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29 de Outubro de 1807

Inglaterra ataca a cidade de Montevidéu

No dia 29 de outubro de 1807, a Inglaterra tenta controlar o Rio da Prata e envia uma poderosa força de 11 mil homens ao estuário. Enquanto uma frota britânica bloqueava o porto de Montevidéu, o regimento 47 da infantaria desembarcava em Maldonado e avançava até Montevidéu. Outros regimentos, com um total de 6 mil soldados, pisam em terra firme muito próximo da cidade, que contava com apenas 3000 milicianos para sua defesa. Os espanhóis tentaram frear a invasão britânica, mas foram derrotados na Batalha de Cardal, no dia 20 de janeiro. O governador da cidade, Pascual Huidobro, não conseguiu deter o avanço das tropas britânicas, e Montevidéu caiu diante dos europeus no dia 3 de fevereiro seguinte.

Imagem:  via Wikimedia Commons

VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%B5es_Brit%C3%A2nicas

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