DIA 10 DE NOVEMBRO – NA HISTÓRIA
Thomas Carlyle (Reino Unido -1795/1881), escritor, historiador, ensaísta, tradutor e professor escocês durante a era vitoriana, escreveu:
“Nenhum grande homem vive em vão. A história do mundo não é senão a biografia dos grandes homens”. (Thomas Carlyle).
Naqueles anos, não se tinha a invencionice do detalhamento do gênero, homem e mulher e, obviamente aí estão incluídas, naturalmente, as grandes mulheres...
Pense em cada dia como o teu aniversário ou o aniversário de um amigo, de alguém da família ou de um fato marcante e VEJA alguns fatos que aconteceram na história, nesta data.
Dia 10 de NOVEMBRO, apresentamos alguns acontecimentos, nascimentos e partidas de pessoas e fatos que passaram à história.
Veja os destaques de acontecimentos da história de cada dia, em ordem decrescente, do mais atual para o mais antigo.
10 de Novembro de 2022 - Morre Roberto Guilherme, o Sargento Pincel de Os Trapalhões
10 de Novembro de 2019 - Evo Morales renuncia à presidência da Bolívia
10 de Novembro de 2009 - Apagão deixa 90 milhões sem energia elétrica no Brasil
10 de Novembro de 2007 - Morre Norman Mailer, escritor e jornalista dos EUA
10 de Novembro de 1969 - Estreia a série infantil Vila Sésamo
10 de Novembro de 1955 - Escola de Samba Mocidade Independente é fundada
10 de Novembro de 1942 - Alemanha ocupa a França de Vichy durante a Segunda Guerra Mundial
10 de Novembro de 1937 - Getúlio Vargas instaura o Estado Novo no Brasil
10 de Novembro de 1483 - Nasce Martinho Lutero
Não deixe de ver as sugestões, em cada matéria abaixo, para ampliar a sua consulta. Procure outras sugestões. Leia muito. Busque ampliar os seus conhecimentos. (Prof. Antônio Galdino)
10 de Novembro de 2022
Morre Roberto Guilherme, o Sargento Pincel de Os Trapalhões
O ator Roberto Guilherme morreu em 10 de novembro de 2022, aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele ficou famoso por interpretar o Sargento Pincel no programa humorístico Os Trapalhões. O artista estava internado em uma clínica para tratar de um câncer.
Nascido em Corumbá (MT), Roberto exerceu diversas atividades antes de seguir a carreira artística. Ainda criança, trabalhou em uma loja de tamancos. Depois, aos 14 anos, chegou a jogar futebol profissionalmente no Vasco da Gama, quando já morava no Rio de Janeiro.
Aos 18 anos, Roberto se alistou no Exército, onde exerceu a função de paraquedista. Nessa época, ele continuou a jogar futebol, chegando a disputar jogos pela Seleção Brasileira Militar de Futebol. Durante seu tempo de Exército, ele também escreveu uma peça de teatro amador encenada no Olaria Atlético Clube. Quando um ator faltou, Guilherme acabou o substituindo e foi descoberto por um produtor, que o chamou para trabalhar na TV Rio.
No início dos anos 1960, Roberto trabalhou na TV Excelsior, onde conheceu Renato Aragão e, depois de um tempo, passou a integrar o elenco fixo de Os Adoráveis Trapalhões. O ator interpretou o Sargento Pincel pela primeira vez no programa Quartel do Barulho, da TV Record.
Na década de 70, Roberto passou a atuar em programas da TV Tupi. Em 1981, ele foi para a Globo, onde atuou em programas como Viva o Gordo e Balança Mais Não Cai. No ano seguinte, entrou para o elenco de Os Trapalhões, atração na qual trabalhou até 1995, interpretando o Sargento Pincel e outros personagens.
Após o fim de Os Trapalhões, Roberto Guilherme trabalhou em programas como Caça Talentos, A Turma do Didi, Zorra Total, todos da TV Globo, e Treme Treme (Multishow).
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10 de Novembro de 2019
Evo Morales renuncia à presidência da Bolívia-2019
Em 10 de novembro de 2019, Evo Morales anunciou sua renúncia à presidência da Bolívia durante um pronunciamento na televisão. O líder indígena alegou que deixou o cargo para evitar o aumento da violência no país. Horas antes, o comandante-chefe das Forças Armadas e da Polícia boliviana, o general Williams Kaliman havia sugerido que ele renunciasse para pacificar a nação.
Evo Morales renunciou vinte dias após a polêmica causada pela eleição que teria lhe garantido o quarto mandato consecutivo à frente do governo boliviano. Morales foi anunciado vencedor, derrotando o opositor e ex-presidente Carlos Mesa, mas os resultados das urnas foram contestados. Indícios de fraude eleitoral fizeram com que inúmeros protestos eclodissem no país.
Na véspera da renúncia, uma auditoria eleitoral feita pela OEA (Organização dos Estados Americanos) confirmou a existência de indícios de fraude. Logo em seguida, Morales anunciou que aceitava o resultado dos auditores e convocaria novas eleições. Depois disso, a tensão voltou a crescer, culminando com a prisão de membros do Tribunal Supremo Eleitoral, acusados de envolvimento com as fraudes. Após a adesão das Forças Armadas, da Chefia de Polícia e da Defensoria Pública, Evo renunciou e partiu de avião de La Paz para Chimboré.
Líder sindical dos cocaleros (agricultores que cultivam a planta da coca, Evo foi eleito o primeiro presidente de origem indígena da Bolívia em 2006. De orientação socialista, o foco do seu governo foi a implementação da reforma agrária e a nacionalização de setores chaves da economia, contrapondo-se à influência dos Estados Unidos e das grandes corporações nas questões políticas internas do país.
Morales foi elogiado por reduzir significativamente a pobreza e o analfabetismo na Bolívia. Seus apoiadores o consideram um defensor dos direitos indígenas e do ambientalismo. Por outro lado, vários críticos de esquerda, incluindo indígenas e ambientalistas o acusaram de não cumprir muitas de suas promessas. Já seus opositores de direita o apontavam como excessivamente radical e autoritário.
Em 2009, Evo foi reeleito para um segundo mandato. Apesar de ter prometido que não iria se candidatar em 2014, ele disputou as eleições e saiu vencedor novamente. Em 2016, houve um plebiscito para decidir se poderia haver uma quarta reeleição, e o resultado foi negativo para Evo Morales. Apesar disso, ele recorreu na Justiça, que permitiu que ele disputasse as eleições mais uma vez. A disputa do quarto mandato, em 2019, acabou sendo o estopim para sua renúncia.
Imagem: Ministério das Relações Exteriores do Peru, via Wikimedia Commons
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10 de Novembro de 2009
Apagão deixa 90 milhões sem energia elétrica no Brasil
Pouco depois das 22h do dia 10 de novembro de 2009 um apagão deixou em torno de 90 milhões de pessoas sem energia elétrica no Brasil. Quatro estados ficaram completamente sem fornecimento de energia e outros 14 foram parcialmente atingidos por uma falha de três linhas de transmissão da Usina Hidrelétrica de Itaipu. No Paraguai, 90% do território do país foi afetado.
O blecaute no país vizinho durou aproximadamente 30 minutos. No Brasil, a energia voltou após três ou quatro horas do início do apagão, embora este período tenha variado de acordo com a região. Em alguns locais, a escuridão durou mais de sete horas. A queda de energia também resultou em problemas de abastecimento de água em várias localidades.
De acordo com declarações do governo na época, a queda de energia de enormes proporções teria ocorrido por causa das condições do tempo - raios, ventos e chuvas - em Itaberá (SP). A partir dali, teria ocorrido um efeito dominó nas linhas de transmissão, que resultou no desligamento preventivo por questões de segurança das 20 turbinas de Itaipu.
Apesar de o governo brasileiro dizer que a causa do apagão foram as condições meteorológicas, há controvérsias sobre essa justificativa. Algumas entidades e especialistas no assunto afirmam que raios e tempestades não seriam capazes de provocar um blecaute desta magnitude, enfatizando que este tipo de condição climática ocorre rotineiramente. Desta maneira, foram levantadas hipóteses de que teriam ocorrido falhas e sobrecargas no sistema e até má gestão da rede. Chegou-se a pensar também que o blecaute poderia ter ocorrido por conta de ação de hackers, que teriam invadido os computadores que controlam o sistema de energia brasileiro – hipótese completamente descartada posteriormente.
Imagem: [Public domain], via Wikimedia Commons
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10 de Novembro de 2007
Morre Norman Mailer, escritor e jornalista dos EUA
No dia 10 de novembro de 2007 morria Norman Mailer, escritor e jornalista dos Estados Unidos. Nascido no dia 31 de janeiro de 1923, em Long Branch, Nova Jersey, ele estudou na Universidade de Havard e serviu no exército durante a Guerra do Pacífico. Baseado nesta experiência, escreveu o romance Os nus e os mortos, em 1948, que o colocou como um dos grandes escritores dos EUA após a Segunda Guerra Mundial.
Figura extravagante e polêmica, ele gostava de contrariar os críticos e leitores. Mailer ficou mais conhecido por seus trabalhos jornalísticos, que narram fatos reais com a riqueza textual dos romances, em uma técnica que ficou conhecida como Novo Jornalismo. Duas de suas obras foram agraciadas com o prêmio Pulitzer: Os exércitos da noite (1968) e a Canção do Carrasco (1979). Foi figura importante da contracultura nos Estados Unidos dos anos 60 e também ativista contra a Guerra do Vietnã, o que lhe rendeu uma prisão.
Sua biografia sobre Marilyn Monroe, publicada em 1973, foi um de seus grandes sucessos de vendas e provocou enorme polêmica. Ele morreu aos 84 anos, vítima de problemas pulmonares.
Imagem: [Public domain], via Wikimedia Commons
VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Norman_Mailer
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10 de Novembro de 1969
Estreia a série infantil Vila Sésamo
Em 10 de Novembro de 1969, nos Estados Unidos, estreou Vila Sésamo (Sesame Street, em inglês), uma famosa série de televisão educativa e pioneira na abordagem midiática da educação pré-escolar, protagonizada pelos fantoches agora mais conhecidos como Muppets.
Em 10 de novembro de 1969, a rede americana National Educational Television (NET), transmitiu pela primeira vez Vila Sésamo, série que teve 4.514 episódios em 50 temporadas, sendo o programa infantil mais antigo da história da televisão.
Vencedor de 193 prêmios Emmy e versionado para transmissão em 150 países ao redor do mundo, Vila Sésamo nasceu no final da década de 1960, quando seus fundadores, Lloyd Morrisett e Joan Ganz Cooney, apresentaram uma proposta educacional na Universidade de Harvard.
VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Vila_S%C3%A9samo
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10 de Novembro de 1955
Escola de Samba Mocidade Independente é fundada
Uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro era fundada em um dia como este, no ano de 1955. Trata-se da Mocidade do Independente de Padre Miguel, que nasceu longe do badalado centro da cidade do Rio, mas espremida entre os maciços do Gericinó e da Pedra Branca. Primeiramente, as movimentações de samba na área começaram por conta do time de várzea Independente Futebol Clube.
Os boleiros faziam sambas animados depois das partidas e assim foi reunindo um pessoal mais entusiasmado, que montou um bloco de carnaval, chamado Mocidade do Independente. Em 1955, a ideia de transformar o bloco em uma escola de samba começou a ganhar força. Dois grupos estavam concorrendo para isso na região: Mocidade do Independente e a Unidos da Rua D.
Contam que o responsável pela escolha da campeã, o então deputado Waldemar Vianna, assistiu às apresentações dos grupos e anunciou o resultado: para a felicidade geral do bairro, a Unidos seria o melhor bloco, e a Mocidade, a melhor escola daquele carnaval. Alguns meses depois, estava sacramentada a criação da escola, que, de acordo com o seu site oficial, já foi campeã sete vezes do carnaval.
Uma das marcas registradas da Mocidade Independente é a sua tradicional bateria, a primeira a fazer coreografias na história do carnaval. Um dos sambas mais conhecidos da Mocidade talvez seja o de 1990, quando a escola fez uma homenagem à própria história com "Vira, virou, a Mocidade chegou", que lhe rendeu o título daquele ano.
Imagem: via Wikimedia Commons
VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Mocidade_Independente_de_Padre_Miguel
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10 de Novembro de 1942
Alemanha ocupa a França de Vichy durante a Segunda Guerra Mundial
Em 10 de novembro de 1942 o exército da Alemanha (com a colaboração da Itália) deflagrou a Operação Anton, que tinha o objetivo de ocupar militarmente a França de Vichy, na parte sul do país, até então considerada "zona livre". Desde 1940 os nazistas já ocupavam o norte do território francês.
O estabelecimento do governo de Vichy ocorreu após as tropas alemãs derrotarem as forças franco-britânicas nos confrontos por domínio de territórios em junho de 1940. Depois disso, foi assinado um acordo de rendição. A principal disposição do documento foi a divisão da França em duas zonas: ocupada e não ocupada. A Alemanha controlaria a parte norte e ocidental da França e toda a costa atlântica. Os restantes dois quintos do país seriam administrados pelo governo francês, com capital em Vichy.
Embora governada nominalmente pelo marechal francês Philippe Pétain (nomeado primeiro-ministro), a França de Vichy era comandada militarmente pela Alemanha. Joseph Darnand foi nomeado chefe da milícia, a polícia em tempo de guerra. Era um oficial da SS e tinha jurado lealdade a Adolf Hitler. O regime prendeu cidadãos que se opunham ao regime, fuzilou suas lideranças e entregou judeus franceses aos alemães.
Quando os aliados invadiram o Norte da África em 8 de novembro de 1942, dois dias depois os alemães e italianos ocuparam a parte restante livre da França. O regime de Pétain manteve-se em Vichy como governo nominal da França, mas a partir de então tornou-se claramente um estado-fantoche da Alemanha nazista.
O governo de Vichy existiu no papel até ao fim da Segunda Guerra Mundial, embora tenha perdido toda a sua autoridade de fato no final de 1944, quando os Aliados libertaram toda a França.
Imagem: Wolfgang Vennemann/German Federal Archive, via Wikimedia Commons
VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_de_Vichy
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10 de Novembro de 1937
Getúlio Vargas instaura o Estado Novo no Brasil
No dia 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas declarou, em pronunciamento à nação pelo rádio, que o Brasil estava sob um novo regime de governo, o Estado Novo. Caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e pelo autoritarismo, o Estado Novo durou até 1945, quando Getúlio foi desposto pelas Forças Armadas. A chegada de Getúlio ao poder também foi por meio de um golpe e, praticamente, não houve reação contrária.
Na época, o ambiente político brasileiro era bastante delicado. Havia comoção popular por causa do Plano Cohen (um suposto plano comunista para a tomada de poder no Brasil), instabilidade política causada pela Intentona Comunista e o medo de novas revoluções comunistas. Assim que tomou o poder, Getúlio Vargas fechou o Congresso Nacional e acabou com os partidos políticos.
Ele outorgou uma nova constituição, que lhe concedia controle total do poder executivo, e previa um novo Legislativo. Durante sua permanência no poder, contudo, nunca foram realizadas eleições democráticas. Uma das características do governo de Getúlio Vargas foi a busca de uma identidade nacional para o Brasil. O conceito de "antropofagia cultural", tema da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, foi ampliado durante o seu governo.
Por meio do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, planejado por Mário de Andrade e colaboradores como Carlos Drummond de Andrade, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Cândido Portinari, pela primeira vez, a identidade racial brasileira foi definida como a mistura de três raças e culturas pelo governo.
Assista dois vídeos de Eduardo Bueno sobre a vida de Getúlio: Getúlio Vargas http://seuhistory.com/eduardo-bueno/getulio-vargas-eduardo-bueno.html
Cavalos no Obelisco http://seuhistory.com/eduardo-bueno/cavalos-no-obelisco-eduardo-bueno.html
Imagem: [Public domain, Public domain or Public domain], via Wikimedia Commons
VEJA MAIS EM https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Brasil)
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10 de Novembro de 1483
Nasce Martinho Lutero
Martinho Lutero nasceu em Eisleben (Alemanha) no dia 10 de novembro de 1483. Foi um teólogo, frade católico agostiniano, reformador religioso, e em cujos ensinamentos se inspirou a Reforma Protestante. Inaugurou a doutrina teológica e cultural denominada luteranismo e influenciou as demais tradições protestantes. Sua exortação para que a Igreja regressasse aos ensinamentos da Bíblia impulsionou a transformação do cristianismo e provocou a Contra Reforma. Suas contribuições à civilização ocidental foram além do âmbito religioso, já que suas traduções da Bíblia ajudaram a desenvolver uma versão padrão da língua alemã e se converteram em um modelo na arte da tradução. Seu casamento com a monja alemã Catalina Bora, no dia 13 de junho de 1525, iniciou um movimento de apoio ao matrimônio sacerdotal dentro de muitas correntes cristãs.
Imagem: [Domínio público], via Wikimedia Commons
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