Três histórias para o leitor, as duas primeiras de pequeno tamanho. A terceira, um pouco mais grande:
Primeira, “A internet é a oportunidade para quem não tem nada a dizer”, disparou a tia de alguém;
Segunda, de Burle Marx, “... o medo de morrer e não ter dito o suficiente”;
A terceira, mais comprida, vem do Padre Leo, do mais profundo do túmulo. É o cuidado com o guru. Os índios atrás, o personagem do nosso padre consultou o seu guru. A orientação foi pegar um pedaço de pau a acabar com o cacique que atacava de frente. Assim feito, cacique estirado no chão, índios em pé de guerra, o caçado, mais ou menos confiante, novamente consultou o guru. A diretriz, leitor, a resposta foi: “Agora é que você está lascado mesmo”.
Ouvi, recentemente, que uma moçoila de 24 anos, milhares de “seguidores” na máquina, preparou com grande ufanismo a festa do seu casamento. O noivo não veio, e a festa prosseguiu com ela se casando consigo mesma. O apoio foi total. Família alegre e convidados aproveitando o momento.
Festa acabada, a menina sozinha – não vamos nos esquecer que o outro cônjuge era ela mesma -, voltou a depressão e ela se jogou janela abaixo para morrer.
Enquanto isso, os grandes pensadores jazem empoeirados nas prateleiras pejadas de cupins das nossa bibliotecas. As famílias destroçadas e as igrejas esquecidas. As escolas incompreensivelmente desprestigiadas.
E Jesus Cristo morreu sozinho, observado de longe pelos seus seguidores e de perto por algumas poucas mulheres que escaparam da sanha dos judeus no prestígio da mãe do Salvador.
Francisco Nery Júnior