Depois de quase 24 horas zanzando em aeroportos, o lado ruim de uma viagem (imagine o leitor quem viaja várias vezes ao ano), chegada em Toulouse no sudoeste da França. Do aeroporto para a minha casa na França, vários anjos de extrema educação e gentileza mandados por Deus. Meninas estudantes sempre dispostas a ajudar com a mais fina educação. Os franceses não têm empáfia nem olham para ninguém de cima para baixo. Também não se relacionam um com o outro como se cada um estivesse ameaçado. A velha história que a melhor defesa é o ataque.
A dona do apartamento alugado, um só poço de amabilidades. Os funcionários da escola onde iniciarei meu curso de aperfeiçoamento na língua francesa cumprem o dever de receber e orientar com paciência e esmero. Nas ruas e nas esquinas, quando meu francês oral ainda incipiente não dá conta, a comunicação é em inglês. Nenhum sinal que o francês não [gosta de] fala inglês.
Ao acordar após uma noite reparadora, abro a janela do quarto e a França dos grandes pensadores se descortina à minha frente. O sabor que sempre senti nas leituras dos clássicos agora sentia no panorama revelado. Vi os revolucionários do passado glorioso ávidos de liberdade, igualdade e fraternidade. Cheguei a ver o adolescente Gavroche nas idas e vindas da assistência aos revoltosos do levante que ainda não daria certo.
E assim segue o primeiro relato das impressões do correspondente do site na sua segunda estada na França. Há que ficar registrada a importância das experiências na Chesf e no Ciepa, acrescida da consideração dos companheiros e companheiras de Paulo Afonso, para a realização desta experiência.
Francisco Nery Júnior
Correspondente de Toulouse para o Jornal Folha Sertaneja – Paulo Afonso/BA
Nery, sua passagem pela Europa e a troca de informações com seus conterrâneos fortalece nossos lacos de amizade. Sua partilha de informações eleva o nosso espírito a viajar também!
Parabéns por seu merecido aprendizado. Lhe esperamos de volta em breve.