De repente a humanidade se depara com um inimigo microscópico mas mortal, com o poder de destruição incontrolável, que obriga a se afastar do convívio social pessoas de todas as classes sociais, de estadistas renomados de países ricos e poderosos a gente anônima e humilde das periferias dos grandes ou pequenos lugarejos. Todos estão indefesos contra o Coronavírus...
Em Paulo Afonso, o impacto chega de forma terrível e, para evitar que as mortes sejam numerosas como as que assolaram os países ricos e bem preparados do primeiro mundo, as medidas foram fortes, exigindo sacrifícios imensos, paralisando a cidade, que se vê de ruas desertas para não ter seus hospitais cheios de enfermos.
Em um momento como este, em que em todo o mundo a preocupação é a de que vidas sejam poupadas ainda existem desocupados ou gente de má índole, má fé, que, além de zombar do que se vive, com piadas e memes de tremendo mau gosto nas redes sociais, ainda produzem notícias falsas ou dedicam uma boa parte do tempo que ainda tem para publicar ou andar falando, em alto e bom som, seus ressentimentos, suas mágoas em relação a outros que estão, nesse momento travando uma luta terrível para que todos e de forma bem especial os mais idosos e os que possuem doenças incuráveis, sejam preservados.
Alto lá, guerreiros do mal! Os que estão à frente dessa luta, sem armas apropriadas, podem sim serem comparados, como tem circulado nas redes sociais, àqueles músicos da orquestra do Titanic que continuaram tocando enquanto o navio afundava.
Todas estas pessoas que estão atuando na área da saúde, nessa luta desigual contra o Coronavírus, formam a banda do Titanic e não só merecem o nosso respeito, o nosso apoio da forma que pudermos apoiar, como o nossos aplausos, não importa o grau de divergência entre eles e os que se consideram adversários políticos em qualquer nível.
Para os embates políticos e o contraditório, as acusações e as réplicas e tréplicas, vem aí o tempo certo da campanha política para que haja eleição em Outubro. Aí, senhoras e senhores, gritem, esmurrem o ar, esguelhem-se, no tempo certo.
A Bíblia, sempre correta, já assegura, há milênios, no livro de Eclesiastes que “há um tempo para todo propósito debaixo dos céus... Há o tempo de abraçar e o tempo de afastar-se de abraçar...” (Eclesiastes 3)
Esse é o tempo em que vivemos agora, " de nos afastarmos de abraçar...” De nos afastarmos de quem amamos, dos mais amados, dos mais idosos, para preservar a sua permanência entre nós por mais tempo. Hoje, é o tempo de nos afastarmos de abraçar. É o tempo do respeito ao trabalho do outro em nosso próprio benefício e aqueles que quiserem tirar proveito político de uma situação como esta terão sobre si os milhares de olhos da sociedade e, com certeza, nas eleições de Outubro deste ano, se o Coronavírus deixar que aconteçam, podem ver na abertura das urnas, apenas um punhadinho de votos a seu favor.
É duro ver as ruas desertas, o comércio fechando as portas e, nos grandes centros, restaurantes, cinemas, teatros e em todos os lugares, igrejas de todos os credos e milhares de escolas com suas portas fechadas, obrigando a milhões de crianças, jovens e universitários e fazerem uma pausa em seus estudos.
Por certo que ninguém queria ver isso, nem os muitos mortos que são contados na Itália, na China e em dezenas de países pelo mundo a fora. E também é certo que não se deseja ver essas cenas chocantes ao nosso redor.
Convém que se avaliem comportamentos sociais dos tempos pós-modernos e analisemos situações históricas do passado. Quem sabe, disso tiraremos algum ensinamento?...
Os que se sentem importantes, grandes, invencíveis, melhores que todo mundo, nunca devem se esquecer que, também na Bíblia há a história de um gigante enorme, arrotando valentia e poder, esquecido que todo o seu corpo imenso estava apoiado em frágeis pés de barro...
Sim, é muito triste ver tudo fechado, ruas desertas, escolas e igrejas vazias. Mas, nesse momento, é melhor que todos esses espaços estejam vazios para que os cemitérios não fiquem cheios...
Sejamos humildes, colaboradores quando preciso, solidários com a dor do outro, respeitosos com os profissionais que estão se expondo ao mal enquanto muitos, recolhidos aos seus lares, se resguardam dele.
Que busquemos ter uma palavra de afeto para quem está precisando porque os abraços e beijos virtuais, uma mensagem, uma palavra de carinho e de conforto, tudo isso é possível com a tecnologia que está à disposição de todos.
Renovemos a nossa fé. Acreditemos na força da oração. Assim, amanhã, quando passar toda essa turbulência, retomaremos a nossa rotina, bem melhores, se aceitamos os ensinamentos que esse momento nos faz aprender.
Estamos com o governador da Bahia e lamentamos as agressões imprecisas de que quem menos se esperava. Certos líderes deviam pensar mil vezes antes de ameaçar quem quer que seja em nome de Deus. Seempre soube que o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Não importa o partido do homem. Não importa a lambança dos últimos governos. Moisés quebrou as tábuas da lei e foi punido. Ele não entrou na terra prometida. Foi CASTIGADO. Estamos, em outras palavras, dizendo o que a matéria diz nas entrelinhas.
Após leitura dinâmica do texto editorial, louvar a postura realista - e bíblica - da Folha. Que é isso de a preocupação básica ser a arrecadação? Se um crente moderno se aproveitar para "pular" o seu dízimo, algo está MUITO errado. Por que as "instituições" serem diferentes de nós? Nós vivemos e gastamos de acordo com o que entra no nosso caixa, após uma vida de preparação e lutas. Que é isso de se procurar arrancar do bolso dos outros a fogo e espada? Pior: usando e citando a bíblia. O que se procura omitir: a velhinha da pequena moeda foi a que mais contribuiu.Deus é quem provê.