Estamos vivendo uma situação de pandemia (COVID-19) que vem assolando toda humanidade e essa tão grande problemática nos deixa cada dia mais assustado com o que se passa em nosso país.
Diante disso, venho levantar alguns questionamentos em relação a minha própria comunidade, na zona rural do município de Paulo Afonso, observando as atitudes e ações das pessoas, que parecem não ter a noção exata do que vivemos, sem ter os cuidados e a atenção necessários em face do que vive a humanidade nesses últimos meses.
Na verdade, estão todos encarando com a maior tranquilidade e despreocupação. Ninguém está nem aí para isso, como se diz, talvez achando que não iremos passar por realidades complicadas que envolvem o bem estar das pessoas... Afinal, esse vírus poderá sim, chegar até aqui e ninguém está preocupado com a doença que assola a população. Fazer o que, se a maioria dos seres humanos não pensa e não se preocupa com essa situação?
Estamos convivendo com pais preocupados, não com o COVID-19, mas sim pelos dias que estão passando com seus filhos 24 horas dentro de suas próprias residências e que nada está sendo fácil porque, entendem eles, que lugar de criança é na escola, e não nos seus lares.
Complicada essa ressalva, esse dinamismo e até mesmo essa preocupação, onde não se pensa em cuidados para evitar a doença, mas nos filhos que estão dentro de suas casas.
E agora? E nós, docentes, o que podemos relatar em relação às nossas salas de aula?
Aguentamos tudo, somos pais, professores e sobretudo cuidadores dos nossos alunos, dos filhos dos pais da nossa comunidade.
Tem sido preocupante se pensar nisso porque os pais sempre nos perguntam quando voltarão as aulas pois, para eles, já foi tempo demais e já está na hora de voltar a lecionar, pois lugar de professor é no trabalho (ESCOLA) e não batendo pernas pela comunidade.
Isso tem me deixado preocupado, pois tenho pensado muito no bem estar dessa população da minha comunidade VÁRZEA e convivendo, escutando, observando e meditando sobre as argumentações do nosso povo.
Rodolfo Teixeira
é verdade colega eu entendo a sua angústia porque trabalho em área rural e realmente há pessoas nesse meio que tem esse pensamento de achar que e tudo normal e não enxergar a gravidade da doença mas infelizmente e difícil mudar a visão dessas pessoase só nos resta então pedir a Deus que abençõe e dê o livramento a todos.
Parabéns amigo!Essa angústia faz parte hoje do mundo.No entanto, as pessoas precisam entender que não escolhemos este momento.O que mais queremos é ter de volta a nossa vida "normal".Mas, para isso, precisamos nos cuidar e cuidar da nossa família.Pois é dever da família cuidar dos seus. Para que breve possamos nos reencontrarmos e celebrarmos a vida.
Pois é amigo! Estamos preocupados com a vida das pessoas e principalmente com a dos nossos alunos,enquanto outras pessoas pensam que queremos ficar de pernas pro ar,nao têm noção do perigo que nos cerca a cada dia!
Parabéns, professor pelo texto.Refletir sempre este fato atual revela parte de seu engajamento social e sua preocupação da a sua comunidade. Mais um cronista...Que venham outras crônicas.
Parabéns pelo texto! Infelizmente as pessoas ainda não se deram conta desse vírus terrível que vem assolando a humanidade, acham que é uma gripezinha. Embora falta de informação não é, acredito que seja egoísmo e falta de Deus.
Parabéns por tão sábias palavras colega Rodolfo. Pertinentes suas preocupações.Penso que a humanidade, e Várzea não é diferente, a muito está preocupada apenas consigo mesma. Quanto aos pais cansados de seus filhos, para nós, nenhuma novidade. Oremos, nos aquietemos e reflitamos Rodolfosobre dias e pessoas melhores. Parabéns cheiro de alecrim caboclo para vcs
Ei...meu conterrâneo e amigo, agora escritor, ou melhor cronista. RsrsAcreditamos em nosso povo,por isso a preocupação em conscientizar e alertar.Continue levando vida e saber.Avante! Segue nessa força.
A falta de consciência e o cuidado com o seu próximo são os maiores dos entraves em cessar a proliferação desse vírus. Todos precisam repetir o mesmo mantra: #Fique em casa. Parabéns, Rodolfo, pelo Excelente texto!