A expressão aludida ao periódico impresso que circula há 17 anos nos sertões nordestinos da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, além de um romance, foi título de um filme de 1932, que retrata a guerra dos sete anos (1756 /1763) entre a França e a Inglaterra por posse de terras dos estados Unidos, no qual, seu protagonista, um índio moicano, por sua atuação profícua, representava a única esperança de paz.
Nos dias atuais, no contexto, a metáfora se refere a uma pessoa que ainda está arraigada a uma posição rara e valiosa do jornalismo impresso, apesar de todos seus congêneres adotarem a ciência cibernética digital de transformação de informações online, com maior velocidade, mais oportuna, e, obviamente, mais lucrativa.
Falar sobre este periódico e seu criador, o benemérito mestre e escritor, Antônio Galdino, depositário de fabulosos acervos fotográfico e bibliográfico do Nordeste, da CHESF, de Paulo Afonso e de suas dinâmicas evolutivas, fontes para trabalhos de vários historiadores, escritores, acadêmicos e docentes, expressando tudo em poucas palavras, é claramente impossível. Contudo, vale reiterar sua luta, às vezes, com dificuldade econômica e de saúde para manter religiosamente a periodicidade do seu quinzenário, sob à égide do princípio jornalístico do Direito de informar, de se informar e de ser informado, elencado na CRFB/88 nos artigos 5º, incisos IV, XIV e 220, caput.
Galdino, no figurado deste escrevinhador, é também um “velho jequitibá” sempre renovado, que finaliza este depoimento parafraseando o escritor, poeta e dramaturgo alemão, Bertolt Brecht:
Tem homens que lutam um dia e são bons; tem homens que lutam um mês e são muito bons; tem homens que lutam um ano e são os melhores; mas, tem aqueles que lutam toda vida, estes sim, são os imprescindíveis!
PARABÉNS, FOLHA SERTANEJA, FELIZ ANIVERSÁRIO!
EPIDAURO PAMPLONA.
(https://www.epidauropamplona.com.br/artigo/jornal-folha-sertaneja-o-ultimo-dos-moicanos )
Renovo minha gratidão ao site https://giulianoribeiro.com.br e ao site www.pa4.com.br pela reprodução na íntegra desse iluminado texto de Epidauro Pamplona que foi muito amável com este escriba, o que me deixa por demais sempre grato. Todos sabem da grande aceitação desses sites e também da Rádio Angiquinho gerida por Giuliano Ribeiro e com a participação de Osildo Alves (do site pa4) e outros grandes comunicadores. Giuliano, como destaquei merecidamente na matéria dos 17 anos do jornal Folha Sertaneja, foi um dos pioneiros deste jornal, como repórter e está ali, na foto do lançamento, ao lado de outros queridos amigos colaboradores como Nilson Brandão, Nadja Maria e Júnior Padão (Ednaldo Júnior), este último também no cast da Rádio Angiquinho. Reafirmo a todos o desejo de continuar lutando para que o jornal Folha Sertaneja continue saindo regularmente e conto com esse apoio de todos. Abraço fraterno. Prof. Galdino.
Estamos com saudades de vc na Angiquinho Pamplona.
O reconhecimento por um trabalho, diga-se, um magnânimo trabalho jornalístico, é com certeza um troféu de sonho, a ser exposto na estante das conquistas. Parabéns, Folha Sertaneja! Parabéns, Prof. Antônio Galdino.
Leio, com emoção e alegria, o artigo publicado neste 28 de março de 2021 por Epidauro Pamplona, em seu site www.epidauropamplona.com.br no qual ressalta o esforço desse escriba para manter viva a última semente de publicações impressas em Paulo Afonso, depois de uma longa e difícil caminhada de 17 anos.Eu trouxe esse artigo para o nosso site e disponibilizo também o link para os que queiram vê-lo no site acima:https://www.epidauropamplona.com.br/artigo/jornal-folha-sertaneja-o-ultimo-dos-moicanos.É muito gratificante receber da lavra do Epidauro uma avaliação tão firme à cerca de um sonho começado há quase duas décadas.Fico muito agradecido, até porque, embora tenha recebido alguns outros elogios e estímulos por esse esforço realmente hercúleo, a indiferença de muitos, de quem esperava apoio, continua doendo em mim, o pai desse adolescente jornal Folha Sertaneja.Adianto, meu caro Epidauro e outros amigos, que o esforço para manter vivo o jornal Folha Sertaneja continua, inclusive buscando outros apoios fora de Paulo Afonso (o que nem seria necessário se houvesse mais sensibilidade...) e adotando outras medidas que reduzam o seu custo, além de buscar também firmar essa publicação periódica nas ondas da internet por esse mundo a fora. Incentivos, palavras com as tuas, caro Epidauro são estímulos que fortalecem a luta. Muito obrigado. Abraço fraterno. Professor Antônio Galdino.